Segunda-feira, 11 de março de 2002
Por: GIFE| Notícias| 11/03/2002Em Madureira, favelado vira cidadão
Moradores das favelas do Rio de Janeiro, que antes não tinham endereço, agora moram em bairro urbanizado, onde eles mesmo escolheram os nomes das ruas. Essa integração à cidade foi possível por meio do Programa Favela-Bairro, financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e desenvolvido pela prefeitura do estado. Junto com a qualificação das obras de urbanização, a prioridade é titular, garantir a propriedade e a formalidade da posse. A titulação fixa o morador na propriedade, além de gerar, entre outros benefícios, cidadania, ascensão social e direitos de herança, diz a secretária municipal de habitação do Rio, Solange Amaral, responsável pela execução do Favela-Bairro. Segundo Solange, foram gastos mais de R$ 420 milhões em 62 projetos concluídos. Outros 82 projetos em andamento receberão R$ 187 milhões. Mais 19 projetos estão sendo licitados. (Gazeta Mercantil, Relatório, p. 12, 11/3)
Fundação Telefônica investe R$ 1,5 milhão em portal
A Fundação Telefônica, divisão do grupo espanhol voltada a ações de responsabilidade social, lançou, no dia 5, o portal EducaRede, voltado a professores e alunos dos ensinos fundamental e médio. A Fundação investiu R$ 1,5 milhão no projeto brasileiro, que tem versões na Espanha e na Argentina. No Brasil, os parceiros da entidade são o Centro de Pesquisas e Estudos em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), que cuida da coordena ção executiva e do conteúdo pedagógico, e a Fundação Vazonlini, que coordena e executa a parte tecnológica do portal. (Valor Econômico, p. B3, 5/3)
Holdercim cria instituto e investe R$ 1,3 milhão em ações sociais
A Holdercim, empresa produtora de cimento, está criando o Instituto Holcim destinado a investir em responsabilidade social. A entidade nasce com um orçamento de R$ 1,3 milhão para aplicar em projetos comunitários no Brasil este ano. Desenvolvíamos trabalhos sociais nas comunidades em que atuamos, porém, não havia uma coordenação geral e as ações eram esparsas, diz Francisco Milani, presidente do Instituto Holcim. Os projetos a que se refere demandaram R$ 700 mil em 2001. Com a criação do instituto, a companhia espera centralizar a coordenação de suas ações sociais e controlá-las melhor. O objetivo, segundo o executivo, é determinar melhor as prioridades do investimento social da Holdercim, medir os resultados dos projetos e catalogar a experiência, para que possa ser expandida e replicada. (Valor Econômico, p. B2, 5/2 – Marcelo Lojudice)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: