Segunda-feira, 13 de maio de 2002
Por: GIFE| Notícias| 13/05/2002A cidadania empresarial e as eleições
Em artigo, Elcio Anibal de Lucca, presidente da Serasa, diz que desta vez, de forma mais acentuada, o conteúdo social do programa de governo será decisivo para a escolha do próximo presidente. Por isso, estender o modelo de excelência em gestão das empresas privadas para todas as esferas do setor público é uma prioridade. O Estado também deve buscar a excelência de gestão e mostrar que bem recebe os recursos dos investidores e melhor os aplica, transformando-os em empregos e melhor qualidade de vida para todos os brasileiros. O empresário finaliza dizendo que exigir um programa de governo com consistência, onde os números fecham, é questão de cidadania empresarial e importante contribuição para que o cidadão comum possa votar com maior segurança. (Correio Braziliense, p. 5, 13/5)
Instituto Itaú Cultural ganha vida nova
Maior e bem mais moderno, o Instituto Itaú Cultural reabriu sábado (11/5), em São Paulo, com a intenção de se destacar entre os muitos centros culturais bancários existentes na Avenida Paulista. Para Milú Villela, presidente do Instituto, a maior novidade não é a parte física, mas a popularização. Já havia programação de pesquisa, memória da arte, a Enciclopédia de Artes Visuais… o que estamos fazendo é tornar o Itaú Cultural acessível a todos os gostos, a todas as artes, a todos os segmentos sociais, diz Milú. (Folha de S. Paulo, p. Acontece 1, 11/5 – Alexandra Moraes)
Dilemas do lucro social
Em artigo, Thomaz Wood Jr., da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, diz que para muitos o conceito de ética nos negócios é uma contradição. O influente economista Milton Friedman costumava afirmar que a única responsabilidade social dos negócios é gerar lucros. A pressão das comunidades e das ONGs são fortes motivadores para ações de ética eresponsabilidade social. Em um meio cada vez mas sensível à imagem, o medo de ter a marca associada a desastres ecológicos e escândalos faz com que muitas empresas dêem prioridade às questões de ética e responsabilidade social. Embora o objetivo seja polir a imagem, o benefício social pode ser real, afirma o articulista. (Revista Carta Capital, p. 43, 15/5)
A imagem das empresas
A quase totalidade dos executivos entrevistados (99%) pela InterScience, entre os dias 30 de abril e 3 de maio, acredita ser importante para as empresas ter a sua imagem corporativa conhecida. Todos os entrevistados acreditam também que a boa imagem corporativa agrega valor às empresas. Para a maior parte da amostra (84%), ter uma imagem de responsabilidade social impulsiona a geração de negócios e, ao mostrar-se uma empresa comprometida com o país, ganha-se pontos com o consumidor. Para 91% dos executivos, a ética influencia no processo de decisão de uma empresa e/ou fornecedor. (Revista Carta Capital, p. 57, 15/5)
Milú nas alturas
Milú Villela está radiante com a concretização de mais um sonho: a reinauguração do Instituto Itaú Cult ural. A reforma durou seis meses, custou R$ 8 milhões e vai alterar de forma radical a cara e o espírito do Instituto. A meta é abrir as portas do local para usuários de todas as idades e classes sociais. O Instituto era um pouco elitista, com uma programação fantástica, mas que pouca gente conhecia, diz Milú. Como dezenas de institutos semelhantes, o Itaú Cultural tem o direito de captar recursos pela Lei Rouanet. Contudo, neste momento, a presidente da organização está colocando esse direito em debate. É amoral usar a Lei Rouanet e não oferecer retorno direto para as escolas públicas, por exemplo. É preciso mudar a lei. Todo cidadão tem direitos e deveres. Um dos deveres de quem usa a Lei Rouanet é dar algo em troca a alunos de escolas públicas, afirma. (Revista Carta Capital, p. 58-60, 15/5 – Mauricio Stycer)
Empresas cidadãs se organizam
O interesse do empresário brasileiro e também mato-grossense em investir no social é cada vez maior. Entretanto, a ausência de organização entre as empresas que já atuam na área dificulta a ampliação dos investimentos. A avaliação foi feita pela presidente da ONG Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais, jornalista Sueli Batista, durante o I Encontro de Cidadania Empresarial de Mato Grosso, em 9 de maio. O evento teve como objetivo impulsionar a organização dos setores que já investem em programas sociais na tentativa de atrair mais interessados nesta causa. (Folha do Estado-MT, p. 9, 10/5)
Empresa doará 13 mil livros a escolas
O Grupo Gerdau doou livros para a Escola Básica Municipal Leoberto Leal, em Blumenau. O Grupo iniciou a doação de 13 mil livros para 60 escolas públicas de ensino fundamental e médio localizadas próximas às suas unidades em todo o país. O projeto Pró-Biblioteca foi criado pela Associação Riograndense de Bibliotecários e já beneficiou mais de 200 instituições brasileiras. Os livros são fornecidos pela L&PM Editores. (Jornal de Santa Catarina, p. 12B, 10/05)
Estão abertas as inscrições para o Prêmio Gestão Escolar
Até o dia 31 de maio estão abertas as inscrições para o Prêmio Gestão Escolar. A premiação vai divulgar para todo o país experiências bem sucedidas de gestão escolar, além de incentivar a escola pública a promover uma avaliação permanente de suas atividades. Todas as escolas de educação básica do ensino público com mais de 100 alunos podem participar. Este ano, o prêmio vai conceder um diploma de Escola Referência Nacional em Gestão para até cinco escolas em cada estado. O gestor da escola que for selecionado como melhor exemplo em cada um dos 27 estados brasileiros será contemplado com uma viagem de intercâmbio no Brasil ou no exterior. Além disso, a Fundação Roberto Marinho vai oferecer a melhor escola selecionada em âmbito estadual kits educativos e prêmios no valor de R$ 2 mil. O prêmio é promovido pela Fundação Roberto Marinho e concedido pelo Consed, Undime e Unesco. (Amazonas em Tempo, p. B4 – 10/5)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: