Segunda-feira, 17 de março de 2003

Por: GIFE| Notícias| 17/03/2003

Programa Fome Zero tem viés estatizante equivocado

Em artigo, o jornalista Carlos Sardenberg defende que efetuar depósitos nas contas do Governo Federal para prestar “”assistência aos necessitados””, como vem ocorrendo com o Programa Fome Zero, não é a melhor política para investir no social. Para ele, movimentar verbas na “”máquina do governo”” é um processo que pode cair na lentidão burocrática. Sardenberg diz que tal “”atividade poderia ser mais bem desempenhada apor centenas de instituições filantrópicas””. Entretanto, ele lembra que as ações sociais das empresas podem, muitas vezes, representar mais uma atitude de marketing do que verdadeira filantropia, “”pois o social está na moda””. Ele cita casos de empresas que doam seus próprios produtos sem saber se a comunidade necessita dos mesmos. (O Estado de S. Paulo, 17/3)

Faminto por dignidade

Em entrevista, o presidente do Conselho de Segurança Alimentar de Minas Gerais (Consea/MG), dom Mauro Morelli, falou sobre o Fome Zero e criticou a atuação do Governo Federal perante às empresas que doam recursos para o programa. “”O governo tem de fazer outras coisas com as empresas. Fazer com que elas paguem impostos e bons salários a seus funcionários. Que elas tenham responsabilidade social. O governo não deve incentivar as empresas a fazerem doações a programas governamentais. As empresas que os façam, se tiverem consciência, na sua comunidade, na sua região. Esse é um outro equívoco que tem de ser desfeito””, defende dom Mauro. (Estado de Minas – MG, 17/3)

“”Combater a fome não é um projeto político””

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou 23 restaurantes comunitários da Fundação Pauli Madi. Na ocasião, Lula revelou um telefonema da presidente do Instituto Ayrton Senna, Viviane Senna. A irmã do piloto garantiu que um grupo de empresários vai bancar um projeto para auxiliar crianças com dificuldades de aprendizado. (A Notícia-SC, 17/3)

Pelo social

A Abamec Nordeste lançou um Selo de Responsabilidade Social para reconhecer empresas empenhadas em melhorar as condições sociais da população. O selo terá validade de um ano e quer estimular as empresas do Nordeste a aplicar recursos na área social e ambiental. (O Povo-CE, 17/3)

Projetos

A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza abriu as inscrições para novas propostas de projetos de conservação do meio ambiente que necessitem de patrocínio financeiro. Até 31 de março, a organização recebe propostas que podem ser educativas, estudos científicos ou ações diretas de proteção de fauna e flora. Podem participar organizações governamentais e não-governamentais que desenvolvam trabalhos ligados a unidades de conservação, proteção da vida silvestre e áreas verdes. (Hoje em Dia, 17/3)

Balanço…

A Servis Segurança tem dado exemplo de responsabilidade social e comprometimento com o mercado onde atua, ao apoiar iniciativas que beneficiem entidades filantrópicas. Desde o final do ano passado, está destinando a primeira mensalidade de novos contratos para a Associação Peter Pan, que cuida de crianças portadoras de doenças infecto-contagiosas. (Diário do Nordeste-CE, 17/3)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Abamec Nordeste
  • Fundação O Boticário de Proteção à Natureza
  • Instituto Ayrton Senna
  • Servis Segurança
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