Segunda-feira, 19 de maio de 2003

Por: GIFE| Notícias| 19/05/2003

Ações empresariais melhoram comunidades

Pesquisa feita na Universidade de Fortaleza pela assistente social Ana Maria Vasconcelos confirmou que as ações das empresas melhoram em 90% a qualidade de vida das comunidades em que os projetos foram implantados. Das 21 regiões pesquisadas no Ceará, cerca de 15 afirmaram que houve melhorias. O estudo também detectou que a maioria dos investimentos foi feito através de recursos próprios. (O Povo-CE, 19/5 e 16/5)

Alfabetização de 296 alunos

O projeto BB Educar do Banco do Brasil encerra suas atividades no próximo dia 21 de maio com a solenidade de formatura da primeira turma de 296 alunos, com faixa etária de 14 a 68 anos. O programa foi implantado em agosto de 2002 no bairro de São Gonçalo, em Natal (RN), e tem como objetivo contribuir para reduzir os índices de analfabetismo no país. Os estudantes que concluíram a primeira etapa serão encaminhados para o nível I da Educação de Jovens e Adultos (EJA), oferecido pela rede pública de ensino, equivalente à 1º e 2º série. Ao todo foram oito meses de estudo. (Diário de Natal, 17/5)

Trabalho infantil

Campanha de combate ao trabalho infantil foi lançada no dia 30 de abril e agora insere na televisão um comercial que tem como slogan O Brasil sem trabalho infantil doméstico. A campanha é uma iniciativa da ANDI – Agência de Notícias dos Direitos da Infância, OIT (Organização Internacional do Trabalho) e Fundação Abrinq. (O Povo-CE, Cristiane Parente, 17/5)

Volkswagen Haus 2

Durante a inauguração, 11 personalidades, entre artistas plásticos, fotógrafos e publicitários, apresentaram ao público obras de arte encomendadas pela Volkswagen exclusivamente para o novo espaço, sob o tema A influência da Volkswagen na arte brasileira. Os trabalhos ficarão expostos por 60 dias e serão colocados em leilão, cuja renda será revertida para a Fundação Volkswagen, que destinará o investimento para entidades assistenciais. (Diário do Nordeste-CE, Marcondes Viana, 17/5)

Balanço social dá credibilidade à empresa

Em artigo, o diretor-executivo do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Paulo Itacarambi, afirmou que o crescimento do número de empresas que divulgam seus balanços sociais representa a preocupação destas com a responsabilidade social. O balanço social é reconhecido como um dos principais instrumentos de avaliação dos riscos, de prestação de contas, de diálogo e de transparência das empresas. Segundo Itacarambi, o balanço social já possui elementos suficientes para que ele não seja confundido com uma peça de marketing. O diretor-executivo ainda cita o Guia de Balanço Social, desenvolvido pelo Instituto Ethos. O manual é uma publicação pedagógica que mostra como estruturar um balanço social que incorpore os critérios de responsabilidade social. (A Gazeta-MT – Cuiabá, 17/5 e A Notícia-SC , 16/5)

Empresa lucra com balanço de ação social

Em palestra para empresários, realizada ontem (15/5), em Goiânia (GO), o consultor do InstitutoEthos e coordenador do Prêmio Balanço Social, Roberto Sousa Gonzalez, afirmou que as empresas devem publicar seu balanço social para aumentar a possibilidade de captar e manter os melhores talentos do mercado, além de obter mais facilidades em financiamento, fidelização do consumidor e melhor relacionamento com os fornecedores. No evento, também foi lançado o 2º Congresso de Responsabilidade Social, Terceiro Setor e Voluntariado, que será realizado em Goiânia, de 27 a 29 de maio.

Transparência – De acordo com o Instituto Ethos, o balanço social é um levantamento dos principais indicadores de desempenho econômico, social e ambiental da empresa e uma forma de dar transparência às atividades corporativas. Cerca de 250 corporações brasileiras publicam anualmente seus balanços sociais. Para o consultor Roberto Gonzalez, hoje o balanço social é valorizado, mas não deve ser adotado somente pelas grandes corporações. Ele citou o exemplo da Editora Palavra Mágica, de Ribeirão Preto (SP), que com apenas oito funcionários levou o Prêmio Balanço Social na categoria média e pequena empresa. (O Popular-GO, Mariza Santana, 16/5)

Muito além do politicamente correto

Para destacar-se no atual cenário empresarial é preciso desenvolver mais do que as tradicionais ações comerciais. Os consumidores preferem adquirir serviços e produtos de empresas que investem no social. Atualmente, os conceitos de sustentabilidade, cidadania, solidariedade e promoção social já estão incorporados em muitas empresas brasileiras. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada -Ipea, nos últimos três anos, 59% das companhias do país desenvolveram ações em prol da comunidade. Para a diretora de Políticas Sociais do Ipea, Ana Maria Peliano, o governo e a iniciativa privada precisam ter uma agenda em comum.

Empresas incorporam projetos – As empresas estão cada vez mais investindo no social e, junto com esses investimentos, está a criação de fundações. Um exemplo é empresa Avon, que criou um instituto para melhor organizar suas ações de responsabilidade social. (Revista Meio e Mensagem nº 1053, Liseane Morosini, 14/5)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Avon
  • Banco do Brasil
  • Fundação Abrinq
  • Fundação Banco do Brasil
  • Fundação Volkswagen
  • Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  • Volkswagen
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