Inscrições para o Prêmio Criança 2004 são prorrogadas

O prazo para inscrições no Prêmio Criança 2004, da Fundação Abrinq, foi prorrogado para o dia 27 de fevereiro. O Prêmio é dedicado a indivíduos, empresas e organizações sociais que atuam na promoção e defesa dos direitos de crianças de zero a seis anos. Nesta edição, a Fundação Abrinq quer identificar iniciativas dentro de quatro temas: saúde do bebê, da gestante e da criança: com ênfase em ações de nutrição e pré-natal, parto, pós-parto, aleitamento e cuidados no primeiro ano de vida do bebê; educação infantil: com ênfase na formação de professores e na inclusão de crianças com deficiência; convivência familiar: com ênfase no trabalho de apoio e orientação à família, de abrigo e de inserção familiar; convivência comunitária: com ênfase em iniciativas que valorizem a brincadeira, a arte e a cultura, redes de solidariedade e ações comunitárias de comunicação, como rádios, campanhas, etc. (Folha de Boa Vista – RR, 26/1)

Reforço no combate à evasão escolar

A Fundação Bunge criou o programa de voluntariado Comunidade Educativa com o objetivo de reduzir a evasão escolar, incentivar o hábito da leitura e aproximar os pais aos filhos e à escola. No programa, os funcionários voluntários são dispensados por duas horas semanais das suas atividades a fim de prestar o serviço em uma escola da rede pública visando contribuir para a qualidade de ensino nessas instituições. Os projetos são desenvolvidos de forma diferenciada em cada escola e discutidos com os pais e professores. Em 2003, o foco da fundação esteve na preservação do meio ambiente, cidadania, cultura, esporte e lazer. Esse ano, a programação ainda está em fase final. O projeto da Bunge abre o capítulo das experiências bem-sucedidas do Guia sobre Investimento Social Privado em Educação, lançado pelo Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (Gife), formado por entidades públicas e privadas que se dedicam a projetos de responsabilidade social. (A Notícia – SC, 26/1 – Liliani Bento)

No Acre, o empreendedorismo vai até a sala de aula

Em uma parceria com a Fundação Roberto Marinho e o governo do Estado do Acre, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) leva às salas de aula, o Aprender a Empreender. A iniciativa, que atende alunos a partir de 14 anos do Projeto Poronga, tem o objetivo de despertar a cultura empreendedora nos estudantes de quinta a oitava série, com distorção entre a idade e a série em que está cursando. Com a parceria, firmada em setembro de 2003, 127 professores de 30 escolas receberam a capacitação teórica do Sebrae e repassaram o aprendizado aos alunos em sala de aula. Em novembro, foi a vez dos estudantes receberem informações práticas de conhecimentos sobre empreendedorismo. A comemoração e entrega de certificado aconteceu no sábado (24), no Centro Empresarial Sebrae. (A Gazeta-AC, 24/1 – Jaime Moreira)

Comunidade

A Comunidade Sarnelli, um dos principais projetos sociais apoiados pelo banco HSBC, inaugura quarta-feira (28) a sua nova sede, no município de Campina Grande do Sul – PR. O projeto se dedica ao resgate e atendimento de jovens em situação de rua, por meio de seu Comitê de Responsabilidade Social que, há mais de seis anos, é coordenado pelo padre Patrick McGillicuddy. A instituição não recebe recursos públicos, sendo mantida apenas por doações voluntárias de 21 mantenedores, incluindo o HSBC. Com as novas instalações a capacidade de atendimento da comunidade aumentará de 24 para 80 jovens, que recebem moradia, alimentação e educação de ensino fundamental e médio. (Gazeta do Povo – PR-PR, 26/1)

Acelerador

Editora Melhoramentos e Instituto Ayrton Senna (IAS) unem forças. Durante o período de volta às aulas, parte da renda obtida com os dicionários Michaelis Escolar de língua portuguesa, inglês e espanhol, será destinada para programas sociais do IAS. (Folha de S. Paulo, 24/1 – Cassiano Elek Machado)

O Brasil que está mudando (e poucos percebem…)

O Grãos de Luz e Griô, como é chamado o trabalho desenvolvido pela Associação Grãos de Luz, do município baiano de Lençóis, venceu o Prêmio Itaú-Unicef Educação & Participação 2003, concorrendo com 1.834 programas inscritos por ONGs de várias regiões do Brasil. A idéia central dos idealizadores do Grãos de Luz e Griô é valorizar a cultura popular, por meio da arte, brincadeiras, danças e cantigas e resgatar, com pesquisas e relatos orais, os costumes do povo da região. Para o vice-presidente de programas sociais da Fundação Itaú Social, Antonio Jacinto Matias, as iniciativas como o Prêmio Itaú-Unicef, que há oito anos identifica e incentiva o trabalho educacional de ONGs de todo o País, precisam multiplicar-se, de forma a garantir que projetos fundamentais para a construção de um Brasil melhor não sejam interrompidos, mas ampliados e fortalecidos. Pelo menos 60% das empresas brasileiras fazem algum tipo de investimento filantrópico, um movimento que gera o equivalente a cerca de 1,5% do PIB ao ano, perto de R$ 19 bilhões. Antonio conclui dizendo que ainda há muito espaço a ser preenchido pelo investimento social privado e que apoio a um projeto contínuo também é imprescindível, mas há que se ter paciência, pois o retorno do trabalho social é gradativo e muitas vezes lento. Quando ocorre, no entanto, revela um Brasil que desperta orgulho, que está mudando e “”poucos percebem””. (Meio Norte-PI – PI, Gazeta do Povo-PR, 26/1 – Antonio Jacinto Matias)

Annan pede responsabilidade social

Ontem, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Kofi Annan, cobrou da comunidade empresarial maior consciência e responsabilidade social. Ele convocou as grandes empresas ao desafio de eliminar as barreiras entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Annan recomendou que os investimentos sejam orientados para as áreas que realmente necessitam deles, destacando que o setor privado tem que participar das políticas de inclusão social. Ele afirmou que a estabilidade política depende do combate à pobreza, à fome e às doenças naturais. No fim de seu discurso, o secretário-geral fez um movimento ousado do ponto de vista dos homens de Davos. Pôs em pé de igualdade o Fórum Econômico Mundial e o Fórum Social Mundial – ambos preocupados com a nova ordem internacional, justiça e eqüidade social e as normas do direito, aplaudiu ambas iniciativas e sugeriu que as duas comunidades se aproximem e estabeleçam laços. (Jornal do Brasil – RJ, 24/1 – Octávio Costa)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: