Empresariado voluntário faz AACD crescer

A Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) comemora este ano o quarto superávit consecutivo. Um dos motivos deste sucesso está na administração da associação. A diretoria é formada por executivos e empresários. Décio Goldfarb, um dos proprietários do Grupo Marisa, é o presidente a AACD e Horário Lafer Piva, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), é o diretor do setor de sócios-contribuintes. Todos os empresários são voluntários na instituição. Não existe coisa mais fácil do que ser presidente da AACD. Tenho um potencial humano que ninguém conseguiria contratar. É uma seleção brasileira de voluntários, brinca Décio Goldfarb. Os executivos são distribuídos por várias diretorias e cabe a eles pensar em soluções para cada setor. Para isso, são necessárias poucas horas por semana. (Folha de S. Paulo, p. C4, 29/4 – Sérgio Duran)

Um sonho possível

A imagem de um homem segurando uma estrela simbolizou a concretização do sonho de consolidar a cidadania no País, na noite de quinta-feira, 26/4, durante a cerimônia de entrega do Troféu Carlito Maia de Cidadania 2001, promovido pela revista Imprensa. Entre os treze vencedores estão Geraldinho Vieira, diretor-executivo da ANDI, na categoria Cidadão Terceiro Setor e Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, na categoria Cidadão Empresário. (IstoÉ, p. 38, 2/5 – Florência Costa e Juliana Vilas)

Acabaram estatizando o Projeto Axé

O Projeto Axé, fundado em 1990 por Cesare de Florio La Rocca foi símbolo nacional de solidariedade das empresas privadas. Instituição modelar que já cuidou de mais de 10 000 crianças pobres, exportou tecnologia social abrindo escritório em Roma. Tudo mudou. A construtora OAS, sua principal financiadora, entrou em declínio e cortou os financiamentos em 1995. Hoje, 70% do dinheiro do Axé vem dos governos baiano, federal e italiano. Financiadores privados como os institutos BankBoston, C&A e Ayrton Senna, são os responsáveis pelos outros 30% do orçamento do projeto. (Veja, p. 34, 2/5)

Enxutas e eficientes

O parque industrial gaúcho é exemplo de um novo tipo de indústria: mais limpa, arejada, lógica e eficiente. Para isso, as empresas investiram na modernização e no aperfeiçoamento da mão-de-obra. A Copesul, empresa petroquímica, investiu 1,4 bilhão de reais em novos equipamentos e os resíduos líquidos caíram de 2,4 milhões para 720 mil litros por dia. Outro exemplo de empresa que investiu e obteve bons resultados é o da Springer Carrier, que produz ar-condicionado. A indústria adotou iluminação natural e captação de água da chuva e o que poupa é suficiente para abastecer 700 casas com água e iluminar outras 400. (Veja, p. 115, 2/5 – Diogo Schelp)

Especial para jornalistas

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Ethos de Jornalismo, do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. Serão premiados profissionais de todo o País que publicaram, de 1/9/2000 a 20/6/2001, matérias relacionadas a responsabilidade social. Para os jornalistas que cobrem comunicações, a Embratel preparou o Prêmio Imprensa Embratel, que distribuirá R$ 140 mil em premiações. Informações sobre o Prêmio Ethos podem ser obtidas no site www.ethos.org.br ou pelo telefone (11) 3068-8539. Quem quiser saber mais sobre o Prêmio Imprensa deve entrar em contato por meio do telefone (21) 519-7837 ou pelo e-mail [email protected]. (Gazeta Mercantil, p. DF 6, 30/4 – Hane Libânio)

Alunos de Governador Valadares se reúnem com empresários

Cinqüenta alunos do 1º ano da Escola Técnica de Formação Gerencial (ETFG) se reuniram com 15 empresários de vários setores de Governador Valadares-MG.O encontro faz parte do projeto pedagógico da escola Projeto Tutoria, que tem como objetivo aproximar os novos alunos dos empresários da cidade para trocarem experiências sobre o funcionamento e o segmento do mercado empresarial. As empresas também estão se comprometendo a receber os alunos e apresentar-lhes a estrutura organizacional, os objetivos, o histórico, os clientes e a estratégia de marketing da empresa. (Diário do Rio Doce-MG, p. Economia 7, 24/4)

Responsabilidade Social

Editorial publicado pelo jornal Diário de Natal afirma que o crescente número de empresas que desenvolvem projetos sociais é bom para o País, que assim descobre a força da cidadania. Mas a responsabilidade social não significa apenas investir em um projeto de atendimento a uma comunidade pobre. A empresa precisa, antes de tudo, olhar para si mesma e ver como está funcionando e até que ponto seus funcionários estão contentes com o trabalho realizado. Questões como salário, direito a um plano de saúde, acesso a escolaridade e consequentemente, a ascensão funcional, são pré-requisitos para a empresa cidadã. (Diário de Natal, p. Educação 2, 26/4)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.