Segunda-feira, 7 de julho de 2003
Por: GIFE| Notícias| 07/07/2003Direto da Fonte – Linha Direta
Com investimentos que giram em torno de R$ 9 milhões, o Instituto Telemar está ampliando seu projeto de inclusão digital. Irá doar um laboratório completo de informática com acesso à internet ao município pernambucano de Manari. (O Estado de S. Paulo, Sonia Racy 7/7)
Ônibus com acesso à internet estréia em Campos do Jordão
Em vez de o usuário ir até um local onde possa acessar a internet, é a internet que irá atrás do internauta. Essa é a proposta da empresa ConectBus, que instalou em Campos do Jordão (SP) um ônibus de 13 metros com interior adaptado para abrigar uma plataforma completa com acesso à web por banda larga via satélite, scanners, impressoras, fax e telefone. A empreitada, que contou com apoio institucional da Volkswagen, adotou a filosofia da responsabilidade social e levará seus serviços a escolas da comunidade, onde deve permanecer por cerca de 15 dias. Segundo a ConectBus, a intenção é ampliar a frota para 30 veículos. (O Estado de S. Paulo, Cibele Gandolpho, 7/7)
Infância
O governo brasileiro deverá apresentar até o dia 12 de outubro o plano de ação referente ao planejamento e à verba de projetos voltados à infância e à adolescência que integram o Plano Plurianual. A novidade está prevista no projeto Presidente Amigo da Criança, elaborado pela Fundação Abrinq e assinado por Lula antes da eleição. Saúde, educação, combate à Aids e proteção de crianças e adolescentes contra abuso, exploração e violência são algumas das áreas em que o governo se comprometeu em cumprir metas nos próximos quinze anos. (Folha de S. Paulo, 7/7)
Sociedade cria rede para monitorar ações
Organizações da sociedade civil se uniram com o objetivo de monitorar o cumprimento de metas assumidas pelo governo. A iniciativa, intitulada Rede de Monitoramento, é composto por entidades que irão formar um sistema com indicadores sociais para aferir a realização dos compromissos, identificar dificuldades na implantação de projetos e fornecer propostas de trabalho. Compõem a Rede de Monitoramento: Cren, Abia, Unesco, Ação Educativa, Missão Criança, OIT, Comitê Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual Infanto-Juvenil, Fundação Abrinq, Unicef, Instituto de Estudos Socioeconômicos, Andi, Save the Children e Cipó -Comunicação Interativa. (Folha de S. Paulo, 7/7)
Jovens vão a Mundial dos sem-teto
Oito jovens com idades entre 15 e 18 anos serão os representantes do Brasil no 1º Mundial de Futebol de Rua dos Sem-Teto, que começa hoje em Graz (Áustria). Times de 18 países participam da competição, que vai até domingo e tem como meta a inclusão social pela prática do esporte. O Espaço Criança Esperança (projeto das Organizações Globo e do Unicef de apoio a crianças de baixa renda e que conta com unidades em SP, RJ e MG), foi o responsável pela formação do time, formado por adolescentes dos três estados atendidos pelo projeto. (Folha de S. Paulo, Luís Curro, 7/7)
A estação perfeita
A Fundação Belgo acaba de receber mais um reconhecimento por seu trabalho em favor do desenvolvimento sociocultural nas regiões onde a Belgo Mineira atua. Três de seus programas – Ouvir Bem para Aprender Melhor, Educação Afetivo-Sexual e Trilhas da Cultura – foram agraciados com os prêmios Lif, Top Social, Racine e Sesc/Sated, concedidos por entidades que estimulam iniciativas nas áreas de responsabilidade social e marketing cultural. (Hoje em Dia, 7/7)
Eles vão aprender a ler. No próprio trabalho
Ensinar funcionários a ler e a escrever no próprio ambiente de trabalho, após ou até mesmo durante o expediente, é a nova meta que um grupo de cem empresas decidiu estabelecer a partir de agora. A idéia está sendo proposta pela Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania (Cives) e tem por objetivo contribuir para acabar com o analfabetismo que ainda atinge cerca de 20 milhões de brasileiros. Algumas empresas, entretanto, já desenvolvem iniciativas do tipo há algum tempo. É o caso da Fersol (produtora de nutrientes agrícolas), que disponibiliza a seus funcionários planos de alfabetização desde 1996. Algumas dessas empresas se utilizam de um dos mais tradicionais projetos de alfabetização de jovens e adultos, o Telecurso, da Fundação Roberto Marinho em parceria com o Serviço Social da Indústria (Sesi). (O Estado de S. Paulo, Marcos de Moura; O Povo-CE, 5/7)
Prorrogadas inscrições
As inscrições para a quarta edição do Prêmio Qualidade na Educação Infantil foram prorrogadas até o dia 15 de julho. Fruto da parceria entre a Fundação Orsa, MEC (Ministério da Educação e Cultura) e Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação), o prêmio tem como objetivo reconhecer as melhores experiências pedagógicas em cada estado e difundi-las em escolas municipais, estaduais e no Distrito Federal. O regulamento está no site da Fundação Orsa (www.fundacaoorsa.org.br). (Jornal Brasil Norte – RR, 5/7)
Mecenas mineiro
A Companhia Industrial Cataguases, mantenedora do Instituto Francisca de Souza Peixoto, tem desenvolvido grandes projetos nas áreas de educação, como o Telechica – voltado para alfabetização de funcionários e pessoas da comunidade – e o Dona Chica Sempre Jovem – dedicado à terceira idade. O Instituto é responsável, ainda, por uma biblioteca digital, pelo Museu de Belas Artes de Cataguases e por oficinas de artes e de teatro oferecidas à comunidade. (Hoje em Dia, 5/7)
Coluna – Júnia de Almeida
Para divulgar a prestação de contas de 2002 do Criança Esperança, a Globo vai lançar uma campanha publicitária, na qual a apresentadora Angélica fará visitas a instituições beneficiadas pelo projeto. Entre elas está a Sorri Campinas, que oferece cursos profissionalizantes para adolescentes e adultos para pessoas com deficiência física. (Estado de Minas, 5/7)
Túneis da Paulista serão grafitados
Com o objetivo de estimular a arte do grafite, a Prefeitura de São Paulo, em conjunto com a Fundação BankBoston e a ONG Cidade Escola Aprendiz promoveu, no último domingo, às 11h, o projeto SP Capital Graffiti, nos túneis que fazem a ligação entre as avenidas Paulista, Rebouças e Dr. Arnaldo. O programa vai usar 50 espaços públicos em todas as regiões da cidade e terá a participação de 150 grafiteiros. A coordenação é do artista plástico Eymard Ribeiro. (Diário de S. Paulo, 5/7)
Empresas mantém investimento social
Projetos de responsabilidade social vêm ganhado atenção especial das empresas e têm sido usados como antídoto na hora de driblar a retração provocada pelos juros altos. Segundo o diretor-executivo da Natura, Guilherme Leal, a preocupação social é um pré-requisito para uma empresa ser bem sucedida. Atualmente, a Natura direciona 10% dos seus rendimentos para ações sociais. Apesar do momento delicado, Leal garantiu que os investimentos previstos para esse segmento não serão alterados e afirmou, ainda, que responsabilidade social não se resume a apoiar projetos sociais em áreas diversas mas, também, manter uma ética que permeie todas as ações da empresa. (O Tempo-MG – MG, 5/7)
Fórum debate metas para tornar eficaz a educação no País
O Fórum Educando o Cidadão do Futuro, realizado, quinta-feira (3), discutiu a relação entre família e escola, os conteúdos e os valores trabalhados em sala de aula e a presença de droga e da violência no ambiente escolar. O evento iniciou a edição deste ano do projeto Educando o Cidadão do Futuro, promovido pelos jornais O Globo-RJ e Extra-RJ e também pela empresa de telefonia Telemar. Como ocorreu em 2002, o relatório com as conclusões e as propostas do Fórum será encaminhado ao ministro da Educação, Cristovam Buarque. Participaram como palestrantes no Fórum, o diretor-editor da ANDI, Veet Vivarta; o secretário de Educação Média e Tecnológica do Ministério da Educação, Antonio Ibañez Ruiz; o educador da Universidade Federal Fluminense, Paulo Carrano; a professora do Departamento de Serviço Social da PUC-RJ e diretora do Centro Internacional de Estudos e Pesquisas sobre Infância, Irene Rizzini; e a socióloga Helena Bomone, coordenadora no Brasil do Programa de Promoção da Reforma Educativa na América Latina.
Mídia – Ao reconhecer que o conteúdo educacional está ganhando espaço nos meios de comunicação, o diretor-editor da ANDI (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), Veet Vivarta, lembrou que a mídia ainda dá os primeiros passos para assumir seu papel de coadjuvante na formação das crianças e dos adolescentes. “”Televisão, rádio, jornais e revistas podem se tornar cada vez mais parceiros do professor e não concorrentes. Muitas vezes, o professor sente eles trabalhando contra. Temos exemplo do quanto a mídia pode ser deseducadora e desinformadora””, disse. (O Globo, Fórum Cidadão do Futuro, p. 1-8 – 5/7)
Projeto aproxima crianças e jovens dos livros
Incentivar a leitura também faz parte dos mandamentos para uma empresa socialmente responsável. O programa Biblioteca Viva, parceria entre a Fundação Abrinq e o Banco Citibank, leva este mandamento a sério desde 1995. Entre as ações do programa estão a doação de um acervo de livros, possibilitando acesso à leitura a muitas crianças. De 95 a 2000 foram distribuídos 57 mil livros para 293 núcleos. (O Globo, Razão Social, 5/7)
Empresa mineira ensina vila vizinha a pescar
A Samarco Mineração adotou a filosofia de não apenas dar o peixe, mas ensinar a pescar. Há cinco anos a empresa mineira desenvolve esta política em Bento Rodrigues, uma vila em Mariana com cerca de 700 famílias pobres de onde saem muitos de seus funcionários. Entre as iniciativas do projeto está uma associação de hortifrutigranjeiros, fundada em 2002, para dar início a uma agroindústria, cujos produtos serão vendidos em feiras e também para a empresa que fornece alimentação para a Samarco. (O Globo, Razão Social, Paula Autran, 5/7)
O futuro nas linhas de cadernos e livros
O Sindicato da Indústriada Construção Civil (Sinduscon/Rio) mantém, desde 1990, um programa de alfabetização que, atualmente, é adotado por 23 empresas do segmento. Intitulado Alfabetizar é construir, o projeto beneficiou, somente nos últimos dez anos, mais de dez mil trabalhadores. Entre as empresas que compraram a idéia está a construtora RJZ, que destina 10% de seu lucro à iniciativa e já beneficiou cerca de 500 alunos-trabalhadores. Pioneiro no programa, o Rio de Janeiro está exportando seu modelo e acaba de fechar convênio com 18 sindicatos de outros estados. (O Globo, Razão Social, Paula Autran 5/7)
A pequena Timóteo sob um céu a cada dia mais azul
Criada em 1994, a Fundação Acesita, tem por missão sistematizar ações e desenvolver as socialmente responsáveis. Atuando na região de Timóteo (no Vale do Aço), a Acesita desenvolve projetos como o Oikós (de preservação e educação ambiental), premiado pela Câmara de Comércio França – Brasil. Cursos profissionalizantes para trabalhos com aço inoxidável também integram as ações da Fundação que já beneficiou 1,5 mil moradores da região. (O Globo, Razão Social, Paula Autran 5/7)
Laboratório globalizado que produz eficiência social
Criada com o intuito de melhorar as condições de vida nos países ibero-americanos e difundindo o conceito de desenvolvimento sustentável, a Fundação Avina reúne lideranças empresariais e comunitárias em busca da missão de gerar lucro com responsabilidade social e eco-eficiência. Com cinco escritórios de representação espalhados em todo o País, a Avina destinou um orçamento de US$ 5 milhões para o Brasil no ano de 2003. Entre as frentes de atuação está a promoção de direitos, saúde, inclusão social e geração de renda. (O Globo, Razão Social, Aydano André Motta, 5/7)
A boa surpresa que vem da lata: cidadania
A Latasa, maior produtora de latas para bebidas do País, entrou também para o time dos praticantes de responsabilidade social. Em parceira com o Sesi/Senai, a empresa tem ajudado a levar cidadania às regiões próximas às suas fábricas. Um projeto, denominado Latasa em Ação, tem possibilitado que moradores tirem documentos, façam exames médicos e recebam assistência jurídica, além de cursos profissionalizantes patrocinados pela própria empresa. (O Globo, Razão Social, Aydano André Motta, 5/7)
A transformação que Vale nas áreas carentes
O desconforto com a triste realidade de favelas do Nordeste foi o mote que incentivou funcionários da empresa Vale do Rio Doce para criar o Cidade Vale Mais, um programa que ajuda a desenvolver o planejamento urbano das comunidades. A iniciativa deu tão certo que se espalhou por todo País, recebendo o nome da cidade para onde vai. A Vale do Rio Doce desenvolve, ainda, outras iniciativas de cunho social como o Educação nos Trilhos e o Escola que Vale. (O Globo, Razão Social, Aydano André Motta, 5/7)
Coluna – Primeirão
O Fórum de Tendências e Responsabilidade Social no Varejo, que acontece em Florianópolis (SC), terá como um dos palestrantes, nesta quarta-feira, o professor Juracy Parente, da Fundação Getúlio Vargas – SP. O evento acontece no Centro de Convenções da Fiesc e conta com apoio da Philip Morris Brasil. (Diário Catarinense, Juliana Wosgraus; A Notícia-SC – SC, 5/7)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: