Tetra Pak investe em meio ambiente

A empresa sueca Tetra Pak, que produz embalagens feitas de papel cartão, investe anualmente R$ 1,5 milhão em projetos ambientais. Em três anos, o Programa Cultural Ambiental em Escolas, em parceria com a Unicamp, atendeu a 4,5 milhões de crianças do ensino fundamental em 25 mil estabelecimentos de ensino. Além disso, a empresa dá suporte técnico às prefeituras que incentivam a coleta seletiva e a formação de cooperativas de catadores. Para 2002, a empresa pretende montar uma fundação com 30 produtos feitos de reciclados da Tetra Pak, que terá o lucro revertido para os catadores de lixo. (Gazeta Mercantil, p. Centro Oeste 5, 8/4 – Cláudia Marques)

Rede Cidade reúne 11 projetos sociais

Pouco mais de três meses depois de lançada, a Rede Cidade, articulação do poder público, empresas privadas e entidades sem fins lucrativos, já resultou em 11 projetos de combate à exclusão social em Belo Horizonte, que beneficiarão mais de 100 mil pessoas, principalmente estudantes da rede pública de ensino. Na prática, a Rede Cidade tem resultado em projetos educacionais, como os desenvolvidos pela Way Brasil, operadora de TV a cabo e Internet, e pela Greenwich Schools, escola de idiomas da capital. (Gazeta Mercantil, p. Centro-Oeste 5, 8/4 – Roberto Baraldi)

Do bem

O empresário Charles Wang, fundador e presidente do conselho da Computer Associates, a terceira maior fabricante de softwares do mundo, tem uma fortuna pessoal de US$ 1 bilhão. Aos 57 anos, ele também é um dos empresários que mais investem em projetos sociais. No início de março doou cerca de US$ 10 milhões para a criação da filial brasileira Smile Train, uma ONG internacional que ajuda crianças com lábio leporino. Em entrevista à revista Exame, Wang disse que para estimular a prática da boa cidadania a empresa deve servir de exemplo e apoiar os funcionários e cita o exemplo da Computer Associates: a cada dólar que os funcionários dão para uma determinada instituição, a empresa complementa com outros US$ 2. O empresário também diz que não existe fórmula para investir em projetos sociais. Aconselho a não praticar a responsabilidade social para fazer relações públicas. Esse é o motivo errado. Quem se importa com pessoas encontrará o caminho. (Revista Exame, p. 20, 3/4 – Cristiane Mano)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: