“Sem equidade na educação, ampliam-se as desigualdades no país”, afirma Ricardo Henriques, do Instituto Unibanco

Por: InstitutoUnibanco| Notícias| 05/11/2016

“Sem equidade na educação, ampliam-se as desigualdades no país”, afirma Ricardo Henriques, do Instituto Unibanco

 

Como a parceria entre investimento social privado, academia e fundos independentes de direitos humanos pode contribuir para enfrentar os desafios das desigualdades educacionais no Brasil? Para responder a esta questão, será apresentado no 9º Congresso Gife o painel “Equidade de gênero e raça na educação”, promovido pelo Instituto Unibanco e os parceiros Fundo Elas, Fundo Baobá, Fundação Carlos Chagas e Universidade Federal de São Carlos nesta sexta-feira (1/4) às 15h. O painel tem como objetivo colocar em discussão como a falta de equidade nas escolas pode aumentar ainda mais a desigualdade social no país.

Para o superintendente do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, o aumento do acesso foi um grande passo, mas há ainda que se avançar na questão da equidade nas escolas.

“Grande parte do Investimento Social Privado (ISP) dedicado à educação é focado na melhoria da qualidade do ensino. Porém, qualidade sem equidade amplia ainda mais as desigualdades no país. Ampliamos o acesso educacional, mas é preciso investir na equidade, essa é a condição para a garantia do direito à aprendizagem”, diz Henriques.

Referência em ações voltadas para melhoria na educação pública, com foco no Ensino Médio, o Instituto Unibanco reunirá no debate Amália Fischer, do Fundo Social Elas, Bernardete Gatti, da Fundação Carlos Chagas, Hélio Santos, do Fundo Baobá, e Valter Silvério, da Universidade Federal de São Carlos. O painel também abordará como a parceria entre Investimento Social Privado, academia e fundos independentes pode contribuir para enfrentar o desafio da equidade de gênero e raça na educação.

“Nesta agenda da equidade, estamos atuando com arranjo institucional de coautoria e colaboração com instituições de pesquisa e fundos de direitos e justiça social, com o objetivo de identificar, monitorar, avaliar iniciativas e produzir conhecimento”, explica Henriques.

Neste formato de atuação, o Instituto Unibanco já lançou dois editais em 2014 e 2015 e prevê o lançamento de outro em 2016. Em 2014, foi o edital “Gestão Escolar para Equidade: Juventude Negra”, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos e Fundo Baobá, que selecionou 10 projetos com o objetivo de promover e implementar práticas de gestão escolar que buscam elevar os resultados educacionais de jovens negros e negras.  Em 2015, foi a vez do edital “Elas Nas Exatas”, com o Fundo ELAS e a Fundação Carlos Chagas, que selecionou projetos com o foco de contribuir para a maior inserção de meninas em carreiras nas ciências exatas e naturais.

“Esse tipo de atuação tripartite garante melhor formulação do projeto, diagnóstico mais preciso do problema, melhor elaboração de possíveis soluções, maior capacidade de repercussão e alcance dos atores envolvidos e densidade de análise”, diz Henriques.

 

Serviço:

Painel “Equidade de gênero e raça na educação”– 9º Congresso GIFE

Data: 01/04/2016

Horário: das 15h às 16h30

Local: Stand Itaú Unibanco – Fecomercio SP

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