Sexta-feira, 10 de maio de 2002
Por: GIFE| Notícias| 10/05/2002Banco coloca 102 mil crianças na escola
A Fundação Bradesco, criada em 1956 para educar crianças e jovens, mantém 2,3% dos 4,3 milhões de estudantes que freqüentam o ensino médio no país. Oferece educação gratuita para 102,7 mil alunos de baixa renda, além de 133 cursos extracurriculares para a comunidade. O custo médio anual de cada jovem atendido é de R$ 1.080, incluindo material escolar, uniforme e merenda. Isso representa R$ 112 milhões investidos em 2001, ou 5,16% do lucro do banco. O índice de aprovação é superior a 95%, e a evasão escolar é de 2,8%. Ainda neste ano, a Fundação Bradesco vai concluir sua 39ª unidade escolar, em Boa Vista (RR), completando sua meta de estar em todos os 26 estados brasileiros. (Valor Econômico, p. F4, 10, 11 e 12/5 – Flávio Sampaio)
O desafio da definição ética dos negócios
Em artigo, Paulo Ferreira, advogado associado do Núcleo de Responsabilidade Social Corporativa do LO Batista Advogados, comenta a versão de 2001 da pesquisa Responsabilidade Social das Empresas – Percepção do Consumidor Brasileiro, realizada pelo Instituto Ethos em parceria com o jornal Valor Econômico e a Indicator Opinião Pública. O estudo detectou, em relação ao ano anterior, uma postura mais exigente dos consumidores quanto ao papel das empresas em sua atuação social na comunidade. Os entrevistados declararam que esperam eficiência e ética, tanto do ponto de vista interno quanto externo. Paulo Ferreira afirma que os resultados dessa pesquisa também demonstram algo que as empresas deveriam fazer, e não estão fazendo, com raras exceções, que é passar de uma posição passiva, de reagir às pesquisas de opinião, para uma postura mais ativa, ou seja, de buscar se antecipar à percepção dos consumidores e implantar um conjunto de medidas que tornem sua atuação mais ética, como o estabelecimento de um código e de um comitê para esse assunto.(Valor Econômico, p. F2, 10, 11 e 12/5)
Universitários socialmente responsáveis
Universidade de São Paulo (USP), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal Fluminense (UFF) e Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Essas são as origens dos ganhadores do Prêmio Ethos Valor – Concurso Nacional para Estudantes Universitários sobre Responsabilidade Social das Empresas. Entre 12 finalistas, foram premiados os três melhores em graduação – Carla Mara Machado, Maurício França Fabião, Maria Luiza de Oliveira Piazza – e o escolhido entre os pós-graduados – Ricardo Rodrigues Silveira de Mendonça. Os vencedores, que acreditam que o prêmio os ajudará a transformar seus projetos em realidade, visitarão organizações do Chile que praticam e difundem a responsabilidade social. O Prêmio Ethos Valor de Responsabilidade Social teve o patrocínio do Banco Real ABN ANRO Bank, Serasa, Organizações Globo, Ford, Belgo-Mineira e DPaschoal/Fundação Educar.(Valor Econômico, p. F1, 10, 11 e 12/5 – Mauro Cezar Pereira)
Trabalhos registram salto qualitativo
Além de superar as expectativas dos organizadores pelo número de inscritos, a segunda edição do Prêmio Ethos Valor – Concurso Nacional para Estudantes Universitários sobre Responsabilidade Social das Empresas registrou um salto qualitativo, conseqüência da inclusão da nova categoria pós-gradução. As bancadas julgadoras também fizeram observações positivas sobre os excelentes trabalhos de graduação, alguns no mesmo nível dos de pós, com possibilidades reais de aplicação prática. A edição número três do concurso já foi lançada e terá inscrições abertas, novamente via internet, entre os dias 3 e 28 de fevereiro do ano que vem. Para 2003 a idéia é ampliar o alcance do concurso, atraindo alunos de mais universidades e de todo o país.(Valor Econômico, p. F3, 10, 11 e 12/5 – Mauro Cezar Pereira)
Empresas devem combater trabalho infantil
O nível de responsabilidade social do segmento empresarial ainda é baixo, quando o assunto é a exploração do trabalho infantil. A opinião é de Ofélia Silva, oficial de comunicação do Unicef no estado do Pará. Quase metade das crianças da região metropolitana de Belém trabalha, a maioria no mercado informal. Ofélia afirma que as empresas devem identificar de alguma forma, direta ou indiretamente, se estão utilizando o trabalho dessas crianças e proibir esse tipo de atividade. As organizações podem usar a legislação existente para contratar aprendizes e apoiar a família dos empregados, ajudando-os a retirar os filhos da rua, dando-lhes alternativas de lazer e de esporte, além da escola, orienta. Matéria do jornal O Liberal sobre o assunto traz uma série de dicas sobre o que a empresa pode fazer nesse campo.(O Liberal, Painel, p. 9, 9/5 – Cláudia Melo)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: