Sexta-feira, 14 de dezembro de 2001

Por: GIFE| Notícias| 14/12/2001

Ethos defende política uniforme de RH

Uniformizar a política de recursos humanos das empresas globais instaladas no Brasil é a principal pauta do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social para o próximo ano. Com 514 empresas associadas, o Instituto Ethos quer ver implantadas no país as mesmas políticas de benefícios e respeito adotados pelas companhias nos Estados Unidos ou na Europa. Existe grande desproporção entre o que as empresas praticam lá fora e o que praticam aqui, principalmente no que diz respeito à política de recursos humanos, avalia o diretor-presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew. Para ele, alguns indicadores do próprio Instituto mostram que o Brasil avança bem na questão da responsabilidade social empresarial. De acordo com o balanço divulgado pela entidade, além do quadro de associados, o número de empresas que patrocinaram ou apoiaram projetos da entidade subiu de 28 companhias, em 2000, para 35 empresas, este ano. (Gazeta Mercantil, p. A-6, 13/12 – Eliane Sobral e Silva)

Voluntários em ação

O jornal Hoje em Dia-MG publicou, no dia 12/12, um caderno especial sobre o voluntariado. São apresentadas experiências de organizações como a Avosc e a Escola Popular de Circo, de Belo Horizonte, que com a ajuda de voluntários mudaram as suas realidades e passaram a oferecer um atendimento melhor à comunidade. Para Francisco Tancredi, diretor de programas da Fundação Kellogg, ao envolver um número crescente de pessoas, o voluntariado pode ajudar a construir novos paradigmas de participação cidadã, solidariedade e justiça social.

Crescem as empresas engajadas – As empresas são outro setor no trabalho voluntário desenvolvido em todo mundo. Se o fundamento principal de uma empresa é o lucro financeiro, ao realizar este trabalho gratuito o lucro vai para a sociedade. Mas a atuação dos empresários brasileiros tem um perfil ainda muito t radicional, com traços paternalista e assistencialista, e desfocada dos problemas sociais considerados prioritários pelos próprios empresários. Esta é a conclusão de pesquisas realizadas pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Grandes empresas são destaque – Na Região Sudeste foram pesquisadas quase 450 mil empresas. Do total, apenas 16% não praticaram ações sociais em 1988, ou seja, 70 mil. As grandes empresas, com receita bruta anual superior a R$ 35 milhões, foram as que tiveram uma atuação mais intensa: 93% deste grupo afirmaram desenvolver ações sociais. A participação das empresas médias, com receita variando entre R$ 6,1 milhões e R$ 35 milhões, ficou em 75%. Entre as organizações de pequeno porte, com receita entre R$ 700 mil e R$ 6,1 milhões, o percentual é de 76%. (Hoje em Dia-MG, p. Voluntários em Ação 1-8, 12/12)

Fundação Bradesco aposta no mundo virtual

Checar a recantos do Brasil onde a educação ainda é um bem de difícil acesso para a maioria da população. Esse é o principal objetivo da Fundação Bradesco com o recém-lançado projeto de e-Learning, batizado de Escola Virtual. Segundo Nivaldo Marcusso, gerente de Tecnologia Educacional da Escola Virtual Bradesco, o custo para a construção de uma única escola de tijolo, capaz de formar 2.500 estudantes por ano, é suficiente para atender cerca de 100 mil alunos a distância no mesmo período. Isso afora, é claro, os R$ 8 milhões aplicados no desenvolvimento da plataforma do e-Learning, afirma. (Jornal do Commercio-PE-PE, p. 5, 12/12)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  • Fundação Bradesco
  • Fundação Kellogg
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