Sexta-feira, 18 de janeiro de 2002
Por: GIFE| Notícias| 18/01/2002Empresas cearenses são premiadas por ações sociais
Por iniciativa conjunta da Bolsa de Valores Regional, O Povo e Federações do Comércio (Fecomércio), da Indústria (Fiec) e da Agricultura (Faec), o Prêmio Delmiro Gouveia foi entregue às 30 melhores e maiores empresas cearenses segundo seu desempenho econômico-financeiro e por suas realizações na área social. Para os premiados, o prêmio representou um reconhecimento pelos serviços prestados a seus clientes e à sociedade, além de um estímulo para continuar investindo na qualidade de produtos e ações que beneficiem a sociedade. Airton Carneiro, diretor da Avine, empresa premiada na categoria de responsabilidade social, acredita que o prêmio é uma recompensa pela linha de pensamento da empresa de distribuir parte da receita com os funcionários e também para ajudar instituições filantrópicas. (O Povo-CE-CE, p. 21, 9/1)
Portadores de deficiência trabalharão em quiosques especiais
O projeto Mão na Roda abriu espaço para portadores de deficiência física trabalharem com a venda de assinaturas de revistas em quiosques que estão sendo montados especialmente para eles. O projeto é uma idéia das editoras Abril e Caras, em parceria com a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), e conta com o apoio do Grupo Pão de Açúcar. (Folha de S. Paulo, Folha equilíbrio, p. 10, 10/1)
McDonald′s participa de campanha contra o câncer
O McDonald′s do Studio 5 Festival Mall, no Distrito Industrial de Manaus, participa da campanha Nunca foi tão gostosa ajudar quem precisa. Em parceria com a TCO (Centro-Oeste Celular) e sua controlada NBT (Norte Brasil Telecom), a loja estará vendendo cartões pré-pagos Toque Celular Instituto Ronald McDonald′s. Parte dos recursos obtidos com a venda da série limitada de cartões será revertida ao instituto, braço social da rede McDonald′s e um dos principais financiadores de projetos de tratamento e combate ao câncer infanto-juvenil no Brasil. Uma máquina eletrônica será instalada especialmente no restaurante e abastecida somente com os cartões Toque Celular da promoção, com créditos de R$ 10 e R$ 25. Para estimular a venda dos cartões, que se estende até o final de junho, será oferecido um bônus aos assinantes. (A Crítica-AM-AM, p. C2, 9/1)
ONG ampara crianças carentes que recebem alta hospitalar
Cansada de ver que as crianças carentes que recebiam alta no Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro, repetidamente voltarem a ser internadas e algumas acabavam até morrendo, a médica Vera Cordeiro resolveu fazer algo. Há dez anos ela criou a ONG Saúde Criança Renascer, que ajuda as famílias após a alta das crianças, com doações de cestas básicas, remédios, ajudando na colocação profissional e cuidando das condições de moradia. O sucesso da iniciativa foi tão grande que a ONG já teve seu trabalho reconhecido internacionalmente e recebeu vários prêmios.
Contribuição – Nosso dinheiro vem, principalmente, das doações dos nossos 1900 sócios contribuintes. E nosso trabalho é resultado do envolvimento de 170 voluntários e 30 funcionários, diz a gerente administrativa do Renascer, Rosane Cruz. O trabalho da ONG contagiou um seleto time de voluntários e sócios, entre os quais estão políticos, presidentes de bancos, empresários, jornalistas e artistas. Existe uma equipe multidisciplinar responsável pela triagem no Hospital da Lagoa, e que seleciona as famílias que não têm condições financeiras para bancar o tratamento das crianças que estão saindo do hospital. No primeiro ano atendemos seis famílias. Em outubro do ano passado foram 780 crianças e adolescentes atendidas, de 260 famílias. Ao todo, nestes onze anos de trabalho atendemos 1625 famílias e 5206 crianças e adolescentes, contabiliza a gerente. (Cidadania-e ′www.cidadania-e.com.br′, 17/1)
Valorização da diversidade faz parte da cultura da DuPont
Ser um reflexo da sociedade onde opera. É com este objetivo que a DuPont destaca a diversidade e a considera um dos valores mais importantes para a empresa. Queremos ser uma amostragem fiel da comunidade onde trabalhamos e de nossos consumidores. Isto é bom para a sociedade e também para os negócios, pois permite uma representatividade das várias correntes de pensamento, afirma John Jansen, diretor da área de flúor produtos e líder do programa de diversidade da DuPont. A empresa criou programas específicos para incentivar a participação das mulheres e de minorias na empresa, como pessoas negras ou portadoras de deficiência.
Diversidade – Além do número reduzido de mulheres na diretoria, a DuPont também percebeu que existiam poucos funcionários negros trabalhando em todos os níveis da empresa. Sua maior dificuldade era encontrar pessoas negras bem qualificadas disponíveis no mercado. Para mudar essa situação, a companhia está arcando com os custos da faculdade de administração de empresas de dez jovens – a maioria negros – selecionados entre os melhores alunos de escolas públicas de Barueri, município da Grande São Paulo, onde a DuPont está localizada. No final do curso, ela abre as portas da empresa para que façam estágio. Para receber funcionários portadores de deficiência física, a DuPont adaptou todo seu prédio administrativo e realizou um treinamento com seus funcionários. Hoje, 12 pessoas portadoras de deficiência trabalham na DuPont em diversos setores e exercendo várias funções na empresa. (Informativo Ethos, 17/1)
Projeto social da Roche beneficia crianças da Favela do Jaguaré
Melhorar a vida de crianças carentes que moram em uma favela próxima à empresa. Com este objetivo, a indústria farmacêutica Roche criou o Projeto Social Eduardo Marlière, que leva aulas de música e teatro para cerca de 150 crianças da Favela do Jaguaré, localizada na zona oeste de São Paulo. Através destas atividades, o projeto espera tirar as crianças da rua e ampliar suas perspectivas de vida. O projeto é realizado nas escolas estaduais João Cruz Costa, com alunos de 1ª a 4ª série, e Professora Maria Eugênia Martins, com alunos de 5ª a 8ª série. Uma equipe de seis professores dá aulas de violino, flauta, coral, violão, percussão, banda pop-rock e teatro. Em 2002, o projeto deve começar a funcionar em mais uma escola da favela, com alunos do ensino médio. (Informativo Ethos, 17/1)
72% dos consumidores julgam uma empresa por sua responsabilidade social
Empresário há 25 anos, Hélio Mattar encontrou espaço na agenda do empresariado nacional para debater assuntos como responsabilidade social, terceiro setor, trabalho voluntário e cidadania. Foi um dos fundadores do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente, do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, do qual é o atual presidente, bem como da Fundação Abrinq. Mas é frente ao Akatu que Mattar anuncia a revolução que consumidor consciente está fazendo dentro das empresas. No Brasil, 72% dos consumidores julgam se uma empresa é boa ou ruim por itens de responsabilidade social, anima-se Mattar. Para ele, o setor de maior investimento é o da educação. Em entrevista, Mattar fala sobre as ações contra o trabalho infantil ou escravo. A relação da empresa com o trabalho infantil indica para o consumidor que ela está desrespeitando uma característica fundamental do funcionário dela, que é o fato de ele ser uma criança e que deveria estar na escola e não trabalhando. Segundo o empresário, o consumidor está começando a mostrar que não quer só produto. (Revista Educação, nº 249, p. 5-7, janeiro/2002)
Instituto Ayrton Senna e Audi reduzem evasão escolar em Campo Grande
Em Campo Grande (MS), o povo Terena conseguiu regularizar sua situação política com uma área para morar. A tarefa de integrar a cultura indígena à do homem branco, entre os pequenos índios, a princípio, foi da Escola Municipal Sulivan Silvestre Oliveira, localizada na aldeia. Mas os índices de evasão escolar e aproveitamento começaram a melhorar com atividades complementares ao ensino formal. A iniciativa de utilizar jogos cooperativos como instrumento de integraçãoe formação dos alunos foi do Instituto Ayrton Senna, em parceria com a Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, que desenvolveu o projeto, e a montadora alemã Audi AG, que investiu os recursos. Segundo uma auditoria externa, os índices de evasão escolar foram praticamente zerados e o aproveitamento em sala de aula é quase de 100%. Outros indicadores revelados na auditoria são relativos ao desenvolvimento do gosto pela leitura e escrita e aumento da capacidade de realizar problemas cotidianos. A Audi AG investiu cerca de R$ 6 milhões em cinco anos de Projeto Educação pelo Esporte do Instituto Ayrton Senna que inclui outros cinco projetos pelo Brasil, formatados em parceria com universidades federais de acordo com as realidades locais. (Revista Educação, nº 249, p. 34-35, janeiro/2002)
Instituto Ethos apresenta pesquisa em São Paulo
O Instituto Ethos apresenta, no dia 23 de janeiro, a pesquisa Perfil social, racial e de gênro das diretorias das maiores empresas brasileiras. O trabalho foi realizado em parceria com outras instituições. Das 8h30 às 10h30 no Museu de Arte Moderna, em São Paulo. (Valor Econômico, p. C14, 18/1)
Extra lança campanha para arrecadar livros
Começa hoje a campanha nacional do Extra Hipermercados: Doe livros e ajude a formar o cidadão do futuro. A terceira edição da campanha vai até o dia 15 de fevereiro e pretende superar em 20% as doações realizadas no ano passado (167 mil liros novos e usados). (Folha de S. Paulo, p. B2, 18/1)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: