Sexta-feira, 19 de julho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 19/07/2002Empresa & Comunidade
O jornal Valor Econômico publicou na edição de hoje, 19 de julho, o caderno especial Empresa & Comunidade. Leia abaixo o resumo das matérias.
Prêmio Valor Social – Finalistas 2002
Empresas que zelam pelo ambiente de trabalho, respeitam e cultivam a interação com o consumidor, investem nas relações com a comunidade e cuidam do meio ambiente são fundamentais para o desenvolvimento de uma cultura que valorize a gestão socialmente responsável. É com base nessa premissa que o jornal Valor Econômico promove o Prêmio Valor Social, uma parceria com o Instituto Ethos e o Instituto Akatu, que tem como objetivo reconhecer e homenagear as companhias que se destacam por seu trabalho na área da responsabilidade social e que chega, em 2002, à sua segunda edição. Assim, o suplemento Empresa & Comunidade deste mês apresenta o trabalho desenvolvido pelos finalistas nas seis categorias: Grande Prêmio, Relações com a Comunidade, Respeito ao Meio Ambiente, Qualidade do Ambiente de Trabalho, Micro e Pequenas Empresas e Respeito ao Consumidor. (Valor Econômico, p. F1, 19/7)
NovaDutra quer bons funcionários para atender melhor o usuário
Ser uma das melhores empresas para se trabalhar é o objetivo da NovaDutra. A idéia é ter funcionários satisfeitos para alcançar bons índices no atendimento aos usuários. Para atingir as metas, a companhia busca o aprimoramento da gestão e espera que, bem treinados e satisfeitos, seus colaboradores dêem retorno. (Valor Econômico, p. F2, 19/7 – Mauro Cezar Pereira)
O desafio é conjugar discurso social e prática empresarial
Em artigo, Cláudia Cavalcanti, superintendente do Centro Nacional de Estudos e Projetos (CNEP) diz que apesar da crescente participação do setor privado em ações sociais, percebe-se ainda um forte amadorismo na definição estratégica e na condução. De acordo com Cláudia, existe uma grande dificuldade por parte do empresariado em enxergar ações sociais como um investimento. Quando a iniciativa privada entender que pode e deve conciliar discurso social com prática empresarial os avanços sociais ganharão novo impulso, afirma a articulista. (Valor Econômico, p. F2, 19/7)
ACS dá chance para jovens e deficientes
Jovens sem perspectivas profissionais, idosos involuntariamente afastados do mercado de trabalho e pessoas com deficiência. Eles formam o tripé que sustenta as ações sociais da ACS voltadas à comunidade de Uberlândia (MG). A companhia seleciona, treina e aproveita entre seus 1.500 mil funcionários candidatos que ingressam nos programas em busca de uma primeira ou nova chance de mostrar produtividade. (Valor Econômico, p. F3, 19/7 – Mauro Cezar Pereira)
Águias da Skill abrem poços e irrigam hortas em municípios nordestinos
O projeto Águias do Nordeste apadrinha duas cidades do Nordeste e funciona como se fosse um laboratório social vivo, criado há sete anos pela Skill. O município de Tabira (PE) foi o projeto-piloto que mostrou como é possível reverter sofrimentos com pouco dinheiro e muita vontade. De um lugar seco, no qual a água só foi aparecer com perfurações de mais de 70m, hoje a região é tingida pelo verde das hortas. A Skill não gasta mais do que R$ 4 mil mensais para manter a população abastecida com água dos dois poços artesianos que construir, custear um posto de saúde e ainda promover palestras sobre saúde, nutrição, meio ambiente e ações de preservação. (Valor Econômico, p. F3, 19/7 – Carmem Lígia Torres)
ADS ensina crianças a produzir revista virtual
Não é qualquer microempresa que pode ostentar uma certificação ISO 9000 na parede ou destinar R$ 73 mil anuais para treinamento e custeio de cursos universitários e de pós-graduação de sua equipe. De quebra, a empresa ainda desenvolve projetos sociais com a educação de jovens de uma escola pública vizinha. Em 1997 a ADS criou e assumiu um curso extracurricular para alunos entre nove e 13 anos da Escola Estadual Ennio Voss. As crianças têm aulas, nas quais aprendem não só a lidar com a internet, mas a pesquisar, selecionar e editar temas em uma revista virtual produzida por eles mesmos. (Valor Econômico, p. F4, 19/7 – Ana Cecília Americano)
Studio Eletrônico tem produção social
Em Campinas (SP), a Studio Eletrônico, produtora de vídeos comerciais e institucionais, está entre as poucas empresas que destinam 6% do seu faturamento bruto para ações sociais. A empresa subsidia ou custeia a produção de peças publicitárias e institucionais de dezenas de entidades assistenciais da região. Em 2001, foram nove trabalhos. (Valor Econômico, p. F4, 19/7)
Albras investe em diálogo, treinamento e confiança
A Albras (Alumínio Brasileiro), pertencente ao grupo Vale do Rio Doce, vem desenvolvendo ao longo dos últimos dez anos diversos sistemas, programas e ações que objetivam criar, e manter, um ambiente de trabalho harmonioso. Duas dessas iniciativas se destacam: a de Gestão do Clima Organizacional e a de Gestão por Competências. (Valor Econômico, p. F4, 19/7 – Luiz Herrisson)
Ação social facilita aceso a crédito no ABNO Banco Real ABN Amro Bank está mudando de atitude. Com a implantação do programa Banco de Valor, a instituição financeira decidiu que poderá abrir mão de algumas oportunidades de negócios em nome da preservação do meio ambiente e da responsabilidade social. O banco deixará de financiar empresas que utilizam trabalho infantil na linha de produção, que incentivem a prostituição ou que comercializem madeira nativa sem certificação. (Valor Econômico, p. F5, 19/7 – Erilene Araújo)
Sistema de gestão da CST preserva área verde e reutiliza resíduos industriais
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) norteia cada decisão tomada pela Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). O resultado mais visível é a cobertura vegetal que domina 11 mil km² dentro da área total de 13,8 m il km² ocupada pela empresa no município de Serra (ES). (Valor Econômico, p. F5, 19/7 – Shirley Ribeiro)
SPCOM cria projetos de reciclagem para economizar e ajudar crianças
A SPCOM, empresa paulista de telemarketing, implantou em 2000 o programa SPCOM Conservando o Ambiente. A iniciativa tem como objetivo reeducar, conscientizar e sensibilizar funcionários, clientes e fornecedores a mudar de atitude em relação à preservação do meio ambiente. (Valor Econômico, p. F5, 19/7 – Erilene Araújo)
Bradesco aposta na construção de escolas em todos os estados do país
O mais vistoso cartão postal da face social do Bradesco são as escolas da Fundação Bradesco, que atendem cerca de 103 mil alunos adultos e crianças. A instituição financeira mantém, ainda, os times de vôlei e basquete feminino do BCN e ações voltadas à cultura. (Valor Econômico, p. F6, 19/7 – Mauro Cesar Pereira)
Ações do grupo Pão de Açúcar vão da educação aos patrocínios esportivos
A idéia do Pão de Açúcar é, a partir de diferentes programas, fazer a diferença no futuro de crianças e jovens. A empresa investe em projetos que vão da educação infantil à preparação profissional, passando pela complementação escolar. O objetivo é acrescentar qualidade à educação. (Valor Econômico, p. F6, 19/7)
Escrevendo o Futuro prorroga inscrições
O comitê organizador do prêmio Escrevendo o Futuro prorrogou até 9 de agosto o prazo de inscrições. A nova data atende às solicitações de escolas localizadas em regiões distantes das capitais, que necessitam de mais tempo para providenciar sua participação. Realizado de dois em dois anos, o prêmio envolve educadores e crianças de 4ª e 5ª séries do ensino fundamental em um projeto de aperfeiçoamento da elaboração de textos, do qual fazem parte a formação de educadores, a orientação às escolas por material especializado preparado, a realização de oficinas de produção de textos para alunos e professores e publicação de livros reunindo os trabalhos vencedores. Os alunos podem participar em três modalidades; reportagem, texto de opinião e poesia. O tema deste ano é O lugar onde vivo. Esse prêmio tem a iniciativa da Fundação Itaú Social, com o apoio do Ministério da Educação, Canal Futura e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação. (Diário do Amazonas, p. 10, 19/7)
Aluno faltoso ajuda escola no combate à evasão
A evasão escolar é um dos grandes problemas do ensino fundamental no Brasil. Para ajudar a reverter esse quadro, a Coca-Cola criou, em 1999, o Programa Coca-Cola de Valorização do Jovem, que tem como objetivo manter os estudantes na sala de aula. A idéia central do projeto consiste em escolher monitores entre os alunos que têm alto risco de evasão. Os monitores têm a missão de contribuir para incentivar os colegas mais jovens na escola. (Diário de Pernambuco, p. A-8, 15/7 – Wilfred Gadêlha)
Prêmio Ethos
Os interessados em participar da 2ª edição do Prêmio Ethos de Jornalismo – Empresas e Responsabilidade Social têm até o dia 2 de agosto para se inscrever (pelo site www.ethos.org.br) e enviar os trabalhos pelos Correios, conforme o regulamento. Este ano, serão premiados jornalistas em cinco categorias: jornal, revista, fotojornalismo, rádio e TV. Mais informações podem ser obtidas pelo site do Instituto Ethos.(Tribuna de Alagoas, p. 4, 12/7)
Empresas bancam novo projeto
Vinte e duas empresas nacionais e multinacionais, coordenadas pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), vão atuar em uma das favelas cariocas, ainda a ser definida, com os piores indicadores sociais. A proposta do grupo é fazer uma pesquisa sobre a realidade da comunidade em questão e, desta maneira, colaborar com ações objetivas para o desenvolvimento da localidade. As empresas associadas são: CSN, Vale do Rio Doce, Embratel, IBM, Latasa, Libras, Nestlé, Organizações Globo, Opportunity, Coca-Cola, Sadia, Shell, White Martins, Xerox, Apollo, Celopress, Brasilamarras, Concremat e Lachmann. (Valor Econômico, p. A 12 , 18/7)
Responsabilidade social em discussão
Acontece, em 19 e 20 de agosto, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, o II Seminário Estadual Pró Conselho. O evento, uma realização do Instituto Telemig Celular, irá reunir importantes nomes da área de responsabilidade social. Estarão em pauta assuntos como a ética nas corporações, infância na mídia, políticas públicas e políticas para a infância e adolescência. Alguns dos palestrantes convidados são: Valdemar de Oliveira, superintendente do Instituto Ethos; Sérgio Haddad, presidente da Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais; e Frei Beto. O seminário tem apoio do Unicef e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais. (Hoje em Dia, p. 14 , 18/7)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:
- ACS
- ADS
- Albras
- Apollo
- Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais
- Banco Real ABN Amro Bank
- Bradesco
- Brasilamarras
- Canal Futura
- Celopress
- Centro Nacional de Estudos e Projetos (CNEP)
- Coca-Cola
- Companhia Siderúrgica Tubarão (CST)
- Concremat
- Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais
- CSN
- Embratel
- Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan)
- Fundação Bradesco
- Fundação Itaú Social
- Grupo Pão de Açúcar
- IBM
- Instituto Akatu
- Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
- Instituto Telemig Celular
- Lachmann
- Latasa
- Libras
- Ministério da Educação
- Nestlé
- NovaDutra
- Opportunity
- Organizações Globo
- Sadia
- Shell
- Skill
- SPCOM
- Studio Eletrônico
- União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
- Unicef
- Vale do Rio Doce
- Valor Econômico
- White Martins
- Xerox