Sexta-feira, 20 de abril de 2001
Por: GIFE| Notícias| 20/04/2001Prêmio Valor Social recebe inscrições até o fim do mês
O Prêmio Valor Social foi instituído com o objetivo de homenagear as empresas que destacam pela excelência de seu comportamento com a comunidade. As inscrições para a primeira edição do prêmio vão até o final do mês. As empresas podem concorrer em seis categorias: respeito ao ambiente, respeito ao consumidor, qualidade do ambiente de trabalho, relação com a comunidade, especial para empresas com faturamento anual inferior a R$ 1 milhão e grande prêmio. As fichas de inscrição podem ser obtidas no site do jornal Valor Econômico (www.valoronline.com.br), solicitadas pelo telefone (11) 3767-1032 ou pelo fax (11) 3767-1348. O prêmio é uma iniciativa do Valor Econômico e conta com o apoio do Instituto Ethos e do Akatu.net. (Valor Econômico, p. B3, 20/4)
O Brasil e a cidadania empresarial
Em artigo, o embaixador do Brasil na França, Marcos de Azambuja, afirma que o conceito de cidadania corporativa é novo entre os países desenvolvidos e ainda muito pouco conhecido entre os principais países emergentes. A empresa cidadã é aquela em que o manifesto reconhece, explicitamente, que seu objetivo não se restringe à maximização do lucro para os acionistas majoritários, sem outras considerações de natureza econômica, social e ética. Segundo o articulista, um desafio para as empresas brasileiras será o de diferenciar claramente entre governança corporativa e responsabilidade social, por um lado, e filantropia e assistencialismo, por outro. Se por um lado os princípios de governança corporativa e de responsabilidade social das empresas prevêem a observância de padrões de conduta aplicáveis à totalidade das atividades da empresa, o ato de filantropia ou assistencialismo, por mais meritório que seja, é voluntário, circunstancial e se esgota em si mesmo. (Valor Econômico, p. Fim de Semana 7-11, 20/4)
Vale do Rio Doce e Canal Futura levam educação para dentro do trem
A Fundação Vale do Rio Doce lançou ontem, dia 19/4, em São Paulo, o projeto Teletrem, que tem como objetivo apresentar programas educativos desenvolvidos pelo Canal Futura no trem de passageiros da Estrada de Ferro Carajás, que se inicia em São Luís e termina no sul do Pará. Segundo o diretor-superintendente da Fundação Vale do Rio Doce, Fernando Alves, até agora já foram investidos R$ 1 milhão no projeto. O orçamento destinado a programas sociais desenvolvidos pela fundação este ano é de R$ 17 milhões. Segundo Alves, o número pode ser maior, já que no ano passado estavam previstos R$ 12 milhões e acabaram sendo investidos R$ 17 milhões. (Valor Econômico, p. B2, 20/4 – Marcelo Lojudice)
Empresa ética ganha o respeito do consumidor
Durante palestra na Conferência de Responsabilidade Social, em Florianópolis, o presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew, disse que empresa socialmente responsável se tornou uma questão de estratégia. Se obedecidos os princípios éticos, a empresa terá lucro, competitividade e sobreviverá a médio e longo prazos. Se não, aos poucos será considerada uma instituição de risco. Perde a confiança do consumidor, cada vez mais atento com questões como respeito aos funcionários, ao meio ambiente e à comunidade, esclarece.
Educação – O primeiro dia da Conferência também contou com a apresentação da socióloga Anna Maria Peliano, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apresentou o resultado de pesquisa sobre investimento social das empresas em Santa Catarina, que priorizam as áreas da educação, alimentação e assistência social. Os empresários Ronal Degen, da Amanco, Vicente Donini, da Marisol, e Ernesto Heinzelmann, da Embraco, apresentaram experiências de investimentos sociais. (Diário Catarinense, 20/4 – Ângela Bastos)
Cresce a atuação do terceiro setor
Em artigo, Magno de Aguiar, do Conselho Estadual de Educação do Rio de Janeiro, analisa a atuação do Terceiro Setor na questão educacional. O crescimento do terceiro setor, a multiplicação das ONGs e até o fato do próprio governo buscar parcerias para a formulação de políticas públicas na área da educação são provas de que a sociedade brasileira está adquirindo nova consciência de que depende dela mesma ter voz ativa. Com relação à escola, os valores que influenciam a formação do indivíduo ultrapassam o âmbito familiar e passam a dividir responsabilidades com o sistema de ensino que tem como objetivo educar um cidadão consciente e solidário. (Diário da Tarde-MG, p. Opinião 2, 18/4)
Responsabilidade social vira disciplina em escolas
A Escola Experimental Pueri Domus, em São Paulo, criou o Núcleo de Projetos Sociais, que foi estabelecido como disciplina obrigatória para os alunos de 1º e 2º anos. O núcleo desenvolve programas voltados para a comunidade. Os trabalhos são desenvolvidos em 13 áreas, da música à fisioterapia, passando pela medicina e pelo direito penal, que os alunos escolhem por afinidade. Outro colégio que trabalha o conceito de cidadania entre os alunos é o Santa Cruz. Uma vez por semana, estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio fazem estágios em 15 instituições parceiras, de creches a favelas, passando por cooperativas de materiais recicláveis e moradores de rua. (Valor Econômico, 19/4 – Fanny Zygband)
GVT também fará marketing cultural
A empresa de telefonia fixa GVT investirá, este ano, R$ 2 milhões na promoção de espetáculos no Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, e também em projetos educacionais em oito municípios nos estados onde a empresa opera. A gerente de Comunicação Corporativa da GVT, Ana Thereza Kastrup, garante que os R$ 2 milhões representam somente o primeiro passo do que a companhia quer fazer em marketing cultural nos próximos anos. (Correio Braziliense, p. 21, 20/4 – Klecius Henrique)
Ações sociais reforçam marcas
As marcas só vão sobreviver se tiverem uma identificação ética com a sociedade. Por isso, quem quiser prosperar terá de perder a timidez e divulgar seus investimentos sociais, para que eles colem à imagem de seus produtos e garantam a lealdade do consumidor. Essa foi a mensagem da publicitária Christina Carvalho Pinto, dona da agência Full Jazz, durante o seminário Comunicando os Valores Sociais das Empresas, promovido pelo Instituto ADVB de Responsabilidade Social, em São Paulo. Contudo, empresas como Estapar, Fiat e C&A afirmam que o principal foco de suas ações é o desenvolvimento social, não o marketing. Além disso, segundo eles, existem outras maneiras de divulgar a ação social. (
Seminário debate o problema da violência
Criar um fórum permanente de ética na comunidade acadêmica para refletir sobre valores e princípios que afloram nas rádios, jornais, emissoras de televisão e Internet e realizar debates com jornalistas para discutir o processo de construção da informação. Essas foram algumas das propostas apresentadas, ontem, durante o seminário O Brasil diz não à Violência: A Participação da Mídia, realizado na Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em Recife. O evento reuniu profissionais em educação e em comunicação com um público formado por representantes de ONGs, promotores, delegados, professores e estudantes universitários, que sugeriram novos meios para reduzir o índice de criminalidade na sociedade. Todas as propostas foram transformadas em um relatório que será distribuído entre órgãos do Governo, comunicação e educação. (Folha de Pernambuco, p. Grande Recife 3, 20/4)
Alunos do Colégio Objetivo ajudam crianças
Formandos do Colégio Objetivo fizeram ontem à tarde uma festa para as crianças da Associação de Apoio à Criança com HIV. Os alunos levaram alimentos e brinquedos e a direção do colégio doou um freezer à instituição. A idéia de colaborar com a casa de apoio partiu dos formandos que vêm desenvolvendo vários projetos vinculados a disciplinas como sociologia. Os alunos também têm agendado visitas a outras instituições filantrópicas. (A Crítica-AM, p. A2, 20/4)
Instituto Ethos divulga nova edição boletim semanal
A edição desta semana do informativo Ethos destaca a participação da Texaco Brasil no Programa Alfabetização Solidária (PAS). O programa, criado em 1997 pelo Conselho da Comunidade Solidária, tem como objetivo a redução dos índices de analfabetismo na faixa etária de 12 a 18 anos, permitindo assim a diminuição da exclusão social da população jovem. Outros destaques são o Prêmio Ethos de Jornalismo e a Conferência Nacional 2001, que acontecerá em junho, em São Paulo. (Ethos Informa, 19/4)
Instituto Telemig Celular investe no Pró-Conselho
O Instituto Telemig Celular lançou ontem, 19/4, em Belo Horizonte, o programa Pró Conselho que pretende fortalecer os conselhos tutelares e os conselhos municipais dos direitos da criança e do adolescente em Minas Gerais e que receberá investimentos da ordem de 300 mil reais para a sua primeira etapa. Esses recursos serão aplicados em uma pesquisa que será realizada junto aos 310 conselhos municipais de direito da criança e do adolescente e aos 174 conselhos tutelares. Segundo o presidente do Instituto, Francisco Azevedo, o Pró Conselho vai beneficiar 853 municípios mineiros e deve mobilizar 5000 pessoas. (Estado de Minas, Economia, p. 14; O Tempo-MG, p . Economia 12, 19/4)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:
O termo menor é utilizado nas notas desta publicação (sempre em itálico e procedido de sic) com o objetivo de reproduzir com o máximo de fidelidade os textos e títulos publicados pelos jornais e revistas. Esta palavra, apesar de ser normalmente utilizada como abreviação de menor de idade, foi banida do vocabulário de quem defende os direitos da infância, pois remete à doutrina da situação irregular ou do direito penal do menor, ambas revogadas. Além disso, possui carga preconceituosa por quase sempre se referir apenas a crianças e adolescentes infratores ou em situação de risco. Os termos adequados são criança, adolescente, menino e menina.
O clipping Investimento Social Privado – Cobertura daMídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.