Sexta-feira, 21 de junho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 21/06/2002Empresa & Comunidade
O jornal Valor Econômico publicou na edição de hoje o caderno especial Empresa & Comunidade. Leia abaixo o resumo das matérias.
Investimento social também tem risco e taxa de retorno
Em artigo, Marcos Kisil, presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis), diz que o investidor social deve cercar-se de cuidados. Embora a decisão de doar para uma entidade ou uma causa possa ser emocional, a definição sobre a forma de doar, para que atividade ou projeto, deve ser tão racional e planejada quanto qualquer investimento financeiro. A maior parte das organizações que recebem recursos é extremamente competente em relação à causa. Não necessariamente têm a mesma competência quando o assunto é gestão. O investidor social corporativo ou individual deve pensar não apenas em ajudar a causa, mas também apoiar a instituição beneficiada em sua performance gerencial. Kisil também diz que o investimento social tem quatro qualidades básicas: ser catalisador; ter poder de inovação e capacidade de alavancagem e de provocar mudanças. (Valor Econômico, p. F2, 21/6)
Banco do Brasil pesquisa o número de deficientes
Afinal, quantas pessoas com deficiência há no Brasil? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem seis milhões de pessoas com deficiência. Mas os números recém-revelados do Censo 2000 dizem que o contingente correto é de 24,5 milhões, ou 14,5% da população brasileira. Quem vai dar a resposta é a Fundação Banco do Brasil, que acaba de lançar o Programa Diversidade, com o qual pretende esmiuçar os números e criar um Mapa do Conhecimento sobre o universo das pessoas com deficiência. Nosso objetivo é mostrar quem são os deficientes, onde eles estão, o que podem fazer e apoiar iniciativas pioneiras e eficientes para a inclusão do deficiente, diz Heloisa Helena de Oliveira, presidente da Fundação Banco do Brasil. (Valor Econômico, p. F2, 21/6 – Rose Guirro)
Projetos corporativos têm forte influência regional
Que a região Sudeste é a que mais investe em ações sociais não é novidade para ninguém. Em segundo lugar fica a região Nordeste, seguida pela região Centro-Oeste e depois pelo Sul. Isso é o que mostra a pesquisa Ação Social das Empresas no Brasil: Quem São e Onde Estão, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A pesquisa ouviu 9.140 empresas em três momentos (1999, 2000 e 2001) e revelou algumas surpresas. No caso do baixo desempenho da região Sul, a coordenadora-geral de projetos do Ipea, Anna Maria Peliano, explica: Notamos que as microempresas do Sul do país quase não têm projetos sociais, provavelmente porque os estados são desenvolvidos e não há tanta miséria ao redor. (Valor Econômico, p. F3, 21/6 – Rose Guirro)
Cons umidor valoriza atitude ética
Para o consumidor, as companhias devem nutrir um compromisso com a sociedade que vai além da geração de empregos e pagamento de impostos. Essa é uma das conclusões da pesquisa realizada pelo Instituto Ethos e Indicator. O levantamento, que ouviu 1.002 pessoas, faz parte de outro, muito maior, da Environics International, abrangendo 25 mil consumidores de 25 países. Uma novidade da pesquisa foi o detalhamento das ações que o consumidor brasileiro escolheria para uma futura atuação empresarial. São eles: reduzir a pobreza (24%), melhorar a educação (20%), cuidados com a saúde (16%), prevenção da criminalidade (16%), limpeza do meio ambiente (6%) e outros (18%). (Valor Econômico, p. f4, 21/6 – Ana Cecília Americano)
Guia telefônico será distribuído com encarte sobre prevenção às drogas, em Florianópolis
A Listel, editora de listas e guias telefônicos, em parceria com a Secretaria Nacional Antidrogas, do governo federal, está encartando um guia antidrogas em todas as suas listas. A publicação, que engloba a Grande Florianópolis e o Sul catarinense, é a primeira a ser lançada com este conteúdo. Cerca de 270 mil residências recebem a lista a partir desta semana. No guia há explicações sobre o que são as drogas, quais as mais comuns, seus efeitos, sinais que apontam um provável usuário, dependência química, tipos de ajuda existentes e telefones úteis. O presidente da Listel, Fábio Coelho, afirmou que esse projeto integra a política de responsabilidade social da empresa. Paralelamente à distribuição das novas listas telefônicas, a Listel recolherá as do ano passado para doá-las ao Lar dos Velhinhos de Zulma, que cuida de 35 idosos carentes em São José. (Diário Catarinense, p.26,21/06)
Crianças têm atendimento especial
A Brasil Telecom está construindo em Porto Velho (RO) um hospital que vai atender, em especial, crianças com câncer. O Hospital do Câncer de Porto Velho está com suas obras em ritmo acelerado e contará com 40 leitos, além de salas especialmente montadas para atividades com as crianças ali internadas. Ainda em Rondônia, a empresa atua, em parceria com o Centro Social Salesiano Dom João Batista Costa, em atendimento nas áreas psicológica, assistência social, pedagogia e serviços sociais. A Brasil Telecom responde pela manutenção de 50 jovens no programa que inclui ainda o aprendizado em oficinas de datilografia, digitação, serralheria, marcenaria, corte e costura, entre outros. (Estadão do Norte, p. 8, 20/6)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: