Sexta-feira, 24 de maio de 2002

Por: GIFE| Notícias| 24/05/2002

Empresas assumem compromisso com a comunidade

Destacar empresas que têm compromissos com o desenvolvimento e bem-estar da comunidade. Este é o objetivo do prêmio Colégio Atena, de Araxá (MG), que neste ano teve quatro empresas finalistas. Os projetos do colégio adotam uma política educacional voltada para o desenvolvimento da cidadania, por meio de doações e voluntariado. A instituição desenvolve, há cinco anos, um trabalho de voluntariado que atende a alunos carentes da 3° e 4° séries do ensino fundamental. As crianças recebem aulas de reforço, material escolar e lanche. De acordo com o diretor da Cook Clube, empresa de Belo Horizonte que doa produtos para as creches, se cada um fizesse sua parte, a sociedade seria bem mais humana, com menos violência e desigualdade social.(O Tempo-MG, Excelência, p.9, 23/05)

Prêmio Realce destaca papel social das empresas

A segunda edição do Prêmio Realce foi lançada ontem, em Salvador (BA). A iniciativa, realizada pelo Sebrae, pela Fieb, pelo grupo Gerdau e pelo PQB, tem o objetivo de destacar as micro e pequenas empresas que fazem um trabalho diferenciado nas áreas de gestão empresarial e de compromisso social. A inscrição começou no dia 15 deste mês e prossegue até o próximo dia 28, podendo ser feita em qualquer agência do Sebrae.(A Tarde-BA, p. Local 4, 23/5 – Nikas Rocha)

Consumo consciente

Além de preço e qualidade, o consumidor brasileiro tem procurado outro item nas prateleiras: responsabilidade. Em pesquisa realizada pelo Instituto Ethos, metade dos entrevistados condenou empresas por causa de falhas em sua atuação social; 30% disseram que se negam a adquirir produtos por razões éticas; e 65% garantiram ter conversado com amigos e parentes sobre o comportamento social de empresas pelo menos uma vez no ano passado. Para fazer do cons umo uma arma em defesa do planeta, é preciso regular a aquisição de bens e serviços como água, energia elétrica e resíduos sólidos, além de recompensar ou punir empresas por sua ação social adquirindo ou desprezando seus produtos.
Desafio – Pesquisa do Instituto Akatu mostra que 60% dos jovens brasileiros não acreditam que suas ações tenham influência no mundo e 36% admitiram não ter pensado sobre o impacto da aquisição de bens e produtos para o bem-estar do planeta. Mas, segundo o presidente do instituto, Hélio Mattar, a boa notícia é que 37% gostam muito de fazer compras. Esse interesse pode ser revertido para a criação de um padrão consciente, explica.
Selos – Cinco selos são estampados em produtos no Brasil para orientar o consumidor em suas compras. O do Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica indica que o eletrodoméstico consome menos energia que seus similares. O selo da Fundação Abrinq, já concedido a 2.000 empresas, indica as que se comprometem a combater o trabalho infantil e a melhorar a vida das crianças brasileiras. A Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul reconhece empresas gaúchas comprometidas com ações sociais. As certificações ISO avaliam processos de controle de qualidade de produção, não o desempenho. Por isso enfrentam alguma resistência dos especialistas em responsabilidade social. O Instituto Akatu pretende lançar em junho seu próprio selo, que destacará empresas comprometidas com responsabilidade social.(Zero Hora, Caderno ZH Comunidade, 22/4 – Marcelo Gonzatto)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Colégio Atena
  • Sebrae
  • Fieb
  • Gerdau
  • PQB
  • Instituto Ethos
  • Instituto Akatu
  • Fundação Abrinq
  • Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul
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