Terceiro setor: responsabilidade empresarial

Em artigo, Rosângela Gallo Lolli Agostinho, consultora em marketing, mostra como empresas e pessoas têm se organizado na tentativa de diminuir a miséria em que vivem 54 milhões de brasileiros. Prova disso é o crescimento do terceiro setor. Contudo, segundo a articulista, no Brasil ainda se confunde responsabilidade social empresarial ou cidadania empresarial com o investimento que a empresa faz na comunidade e que responsabilidade social é a relação ética da empresa em todas as suas ações, políticas e práticas. Rosângela afirma ainda que essa prática surgiu a partir do movimento de um grupo de empresários e entidades como a Fundação Bradesco, Kellogg, Ford, Odebrecht, Roberto Marinho, Iochpe, Alcoa, Itaú, C&A, Xerox, entre outros, resultando na criação do GIFE – Grupo de Institutos, Fundações e Empresas, do Instituto Ethos, da Fundação Palavra Mágica, da Associação Viva e Deixe Viver e dos Doutores da Alegria que, preocupados com a incapacidade do Governo em resolver os problemas sociais do país, se reuniram para discutir a destinação de recursos privados para fins públicos. (Gazeta Mercantil, Planalto Paulista, 26/7)

Vale do Rio Doce investe em ensino fundamental no interior do Brasil

Investir na valorização do professor para indiretamente beneficiar os alunos. Foi com essa filosofia que o projeto Escola que Vale, da Fundação Vale do Rio Doce, conquistou o Prêmio Eeco, concedido pela Câmara de Comércio Americana de São Paulo, na categoria Educação. A companhia investiu R$10 milhões para implantar o programa em sua área de atuação. Ao todo, 33 escolas são atendidas, o que representa cerca de 300 professores e 10 mil alunos do ensino fundamental. Os resultados já podem ser sentidos. As crianças lêem melhor, escrevem melhor e sabem trabalhar em equipe, comemora Fernando Alves, diretor superintendente da Fundação, que deve destinar R$ 17 milhões para programas sociais este ano. (Valor Econômico, p. B2, 27/7 – Marcelo Lojudice)

Lei que ajuda

Os Doutores da Alegria viraram um case de interesse social. O sucesso desta empreitada benemérita será o tema do curso sobre Lei Rouanet para empresas com ênfase no social que Valéria Vorländer, delegada do Ministério da Cultura de São Paulo, vai comandar segunda-feira (30/7), no Salão Nobre da FGV. Os Doutores da Alegria inscreveram-se como projeto cultural na lei federal e conseguiram o patrocínio da Telemar e Tylenol. (O Estado de S. Paulo, p. D7, 27/7 – Cesar Giobbi)

Lojistas fazem seminário sobre cidadania

Estão abertas as inscrições para o III Seminário Nacional Cidadania e Responsabilidade Social Empresarial, que será realizado nos dias 15 e 17/8, em Belo Horizont e (MG). Entre os assuntos que serão discutidos está o trabalho de adolescentes nas empresas como alternativa de combate a violência. Algumas instituições que já adotam este modelo irão apresentar seus resultados e falar sobre seus projetos no evento. (Hoje em Dia, p. Minas 2, 26/7)

Empresa abre escola de futebol e diminui evasão escolar

A fábrica de cimento Montes Claros montou uma escolinha de futebol no periferia Montes Claros (MG). Atualmente 100 crianças de sete a 14 anos estão fazendo aulas no local. Esta atitude ajudou a diminuir o índice de evasão escolar. Para ter acesso a escolinha é preciso que o aluno tenha boas notas e freqüência regular na escola. As crianças também recebem assistência médica, odontológica e se submetem a vários exames por meio da Campanha da Saúde. Em caso de doença o aluno é encaminhado para o Serviço Único de Saúde (SUS). (Hoje em Dia, p. Minas 8, 26/7 – Girleno Alencar)

Prefeito Amigo da Criança tem 500 adesões em um mês

O programa Prefeito Amigo da Criança, promovido pela Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, recebeu a adesão de 500 prefeituras de todo o país em apenas um mês. Na Bahia, 48 gestores municipais assumiram o compromisso de privilegiar, em suas administrações, a promoção e defesa dos direitos de meninos e meninas. Esse número representa o dobro de inscritos na versão anterior da iniciativa, entre os anos de 1997 e 2000. O objetivo é sensibilizar os governantes para as questões da infância e juventude e favorecer a implementação de políticas públicas de proteção integral a crianças e adolescentes. (Gazeta da Bahia, p. 5, 26/7)

Entidade recebe apoio de jornalista

O jornalista Fernando Menezes lança hoje o livro Coisas do Recife. Os capítulos possuem temas variados que bordam os costumes e momentos importantes vivenciados por ele na cidade. O livro é recheado de imagens, retiradas de acervos como a da Fundação Joaquim Nabuco. A renda obtida com a venda da obra, que custa R$ 10, será revertida para a AACD. (Gazeta do Nordeste-PE, p. 5, 26/7)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: