Sexta-feira, 28 de junho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 28/06/2002Fundação Abrinq entrega Prêmio Criança 2002
O Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR), foi uma das experiências vencedoras do Prêmio Criança 2002, oferecido pela Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, na categoria Saúde do Bebê e da Gestante. O hospital implantou em 1991 o Programa Família Participante, que permite que mães ou responsáveis permaneçam ao lado das crianças por 12 horas, diariamente, e oferece treinamento para que os parentes ajudem na alimentação, higiene e recreação. Além do Hospital Pequeno Príncipe, receberam o Prêmio Criança 2002 outras três entidades. A Associação de Formação e Reeducação Lua Nova, de Araçoiaba da Serra (SP), ganhou na categoria Convivência Familiar e Comunitária, com um trabalho que acolhe adolescentes que vivem na rua, geralmente consumidoras de drogas ou prostitutas. A iniciativa da Escola Estadual Fundamar, da Fundação 18 de Março, que garante que filhos de trabalhadores rurais do sul de Minas Gerais tenham acesso gratuito ao ensino, foi a vencedora na categoria Educação Infantil. Na categoria Violência Doméstica o prêmio foi para o Centro de Referência às Vítimas da Violência do Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo, que atua na prevenção à violência contra a criança e no atendimento às vítimas e agressores. Os projetos premiados vão passar por uma análise técnica. A idéia é que especialistas da fundação possam selecionar os ingredientes que possibilitam o sucesso de cada iniciativa e, num próximo passo, buscar entidades e parceiros para reeditá-los em outros projetos. (O Estado de S. Paulo, 28/6 – Luciana Garbin)
BID destaca projetos para Recife Antigo
O Paço Alfândega e o Espaço Cultural Chanteclair, dois projetos que estão sendo executados em Recife (PE) com recursos de empresas privadas, estão sendo considerados iniciativas de referência para o Programa Monumenta-BID. Eles foram citados com destaque ontem, em Brasília (DF), na solenidade de assinatura do termo aditivo de prazo e de valor do convênio Monumenta-BID, firmado entre o Ministério da Cultura, Banco Interamericano de Desenvolvimento, prefeituras e iniciativa privada. (Jornal do Commercio-PE, p. 5, 28/6)
O negócio é fazer o bem
A maioria das empresas fluminenses (59%) investe em programas de responsabilidade social sem que esses projetos estejam focados em benefícios diretos para a corporação. Foi o que constatou o levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que ouviu 82 mil companhias do Rio de Janeiro. As obras são, em sua maioria, de caráter benemérito e atingem a comunidade local. Isso acontece, principalmente, porque grande parte das empresas é de pequeno e médio portes e a pessoa física do proprietário acaba se confundindo com a jurídica, acredita a coordenadora-adjunta do Ipea, Nathalie Beghin. (Jornal do Brasil, p. Especial 1, 26/6)
Compromisso voluntário
A participação dos funcionários em ações de responsabilidade social reverte-se em aumento de produtividade e compromisso com a empresa. No entanto, pesquisa do Ipea mostra que apenas um terço das empresas da região metropolitana do Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte conta com o envolvimento de seus profissionais em ações do gênero. Entre elas estão a 3M do Brasil, o Grupo Pão de Açúcar e a Ticket. (Jornal do Brasil, p. Especial 2, 26/6)
O ensino de volta aos trilhos
Com cerca de 70 projetos sociais, a Companhia Vale do Rio Doce investe R$ 17 milhões por ano em programas voltados para a educação, capacitação profissional e cidadania. Em 1999, lançou o Escola que Vale, projeto que auxilia a 15 mil pessoas de 33 escolas do Pará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo. Em 1968 a empresa criou a Fundação Vale do Rio Doce. A missão da Fundação é a de atuar como instrumento de ação social, por intermédio do desenvolvimento, patrocínio, promoção e incentivo a projetos sociais de alto impacto, executados por parceiros públicos, privados e entidades da sociedade civil, declara Luciano Pereira Medeiros, gerente de projetos da fundação. (Jornal do Brasil, p. Especial 3, 26/6)
Um hambúrguer contra o câncer
Com a verba arrecadada com o McDia Feliz, a rede de lanchonete McDonald´s mantém no Rio de Janeiro a Casa Ronald McDonald, pela qual já passaram cerca de 370 crianças em tratamento contra o câncer desde 1994, quando a instituição foi inaugurada. Em 2001, o McDia Feliz arrecadou R$ 6,5 milhões com a venda de 1,6 milhão de sanduíches Big Mac, superando em 18,3% o valor obtido em 2000. Desde 1988, quando começou a acontecer no país, a campanha resultou na doação de mais de R$ 30 milhões a instituições que participam na luta contra a doença. Todo o trabalho é organizado pelo Instituto Ronald McDonald. (Jornal do Brasil, p. Especial 4, 26/6)
Índios ganham internet
A Fundação Bradesco está levando a internet a quem nunca ouviu falar dela. Índios e seus descendentes, que vivem em comunidades no interior do país, serão conectados por meio do mundo virtual, em um projeto que inclui chat para várias aldeias. Nelas, já funcionam escolas-fazenda, com regime de internato, que oferecem alimentação, assistência médico-odontológica e amparo social. (Jornal do Brasil, p. Especial 4, 26/6)
Campo aberto para a educação
A ajuda ao jovem do campo é o tema principal do Instituto Souza Cruz. O Projovem, criado em 1996, se propõe a formar empresários rurais entre a juventude que mora no interior. Entendemos que pela educação se transforma o potencial de cada ser humano em competências, habilidades e capacidades, reforça a diretora-executiva da entidade, Letícia Sampaio. O instituto investe pesado em parcerias com ONGs. No ano passado, foram R$ 6 milhões. Neste ano, a entidade deverá investir R$ 6,2 milhões. (Jornal do Brasil, p. Especial 6, 26/6)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: