Sexta-feira, 5 de julho de 2002

Por: GIFE| Notícias| 05/07/2002

Terceiro Setor ganha revista

O mercado editorial acaba de ganhar uma nova publicação. Trata-se da revista Filantropia, projeto da Zeppelini Editorial em parceria com a Econômica Desenvolvimento Empresarial. O título pretende dar voz ao terceiro setor, estreitando relações entre investidores, governo e entidades. De acordo com Claudia Ramos, gerente comercial da Zeppelini, o objetivo da revista é fornecer informações para um setor que está em pleno crescimento e movimenta 7% do PIB nacional. A idéia é divulgar projetos e ações de responsabilidade social e filantrópicas, publicar entrevistas e prestar serviço ao leitor.(Revista Meio e Mensagem, p. 25, 1/7 – Renata Batochio)

O compromisso da líder

Em entrevista, Mandy Cormack, diretora global de relações corporativas da Unilever, diz que os projetos desenvolvidos na área social pela Unilever no Brasil são feitos com base nos interesses e necessidades dos consumidores brasileiros. Mandy diz ainda que é muito difícil mensurar o resultado de investimentos em ações sociais. Se olharmos apenas em termos financeiros, poderemos até ficar desapontados; mas com relação ao feedback positivo que a companhia ganha, não só do público interno, mas também do externo, é extremamente relevante, afirma a diretora da Unilever. (Revista Meio e Mensagem, p. 6-8, 24/6 – Regina Augusto)

O fenômeno humanista que veio para ficar

As organizações sociais, incluídas na definição de terceiro setor, começam a protagonizar no Brasil o papel de parcerias do setor privado no que se refere a uma tendência mundial iniciada também neste país : a responsabilidade social. Meio a um cenário ainda não consolidado, mas que mostra perspectivas satisfatórias em relação ao empenho de empresas em cumprirem seu papel social, quem começa a se beneficiar das ações geridas, a partir desse processo, é cerca de 40% da população brasileira que vive em situação de pobreza ou indigência, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para Rebecca Raposo, diretora-executiva do GIFE, o Brasil é uma referência na América Latina, tendo relevante grau de avanço em relação às questões de responsabilidade social. (Revista Sentidos, p. 18-20, junho/2002 – Claudia Gisele Pinto)

Custos e ganhos da responsabilidade social

Em artigo, Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos, diz que a responsabilidade social empresarial é a gestão da empresa baseada em princípios e valores, expressos formalmente em seu código de ética e que devem nortear todas as suas relações, planos, programas e decisões. A empresa precisa mapear todos os públicos impactados por suas atividades e traduzir seus valores em normas que balizam os custos relações. Grajew diz que pelo imenso poder do setor empresarial, a responsabilidade social das empresas possui um grande poder de transformação social, desde que assumida de forma séria, realista, coerente e consistente. (Revista Sentidos, p. 21, junho/2002)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE)
  • Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  • Unilever
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