As fusões e outras colaborações estruturadas de longo prazo, comuns no setor empresarial, começam também a serem incorporadas ao universo do setor social. Para apresentar como esse novo cenário vem se configurando, a SITAWI – Finanças do Bem irá lançar, durante o Congresso GIFE, um estudo com casos cobrindo a gama de colaborações estruturadas, incluindo exemplos nacionais e internacionais de fusões. A atividade será no dia 21 de março, como parte da programação aberta.

De acordo com a SITAWI, as novas estimativas mostram que o setor social deve distribuir cerca de R$ 15,6 bilhões, divididos entre 300 mil ONGs brasileiras. Isso faz com que cada entidade tenha uma média de verba anual de R$ 52 mil, ou seja, aproximadamente R$ 4 mil por mês, valor pequeno para causar um impacto considerável em qualquer organização.

Por isso, a proposta seria promover fusões de entidades que desenvolvem atividades com o mesmo foco, reduzindo gastos operacionais individuais e garantindo um impacto social maior. “Num exemplo hipotético, não faz sentido uma ONG que cuida de crianças de rua do lado ímpar da rua e a outra cuidar das do lado par. Elas podem somar forças. Todos ganham”, explica Leonardo Letelier, CEO da SITAWI.

Já existem casos de sucesso de fusões, como o da Fundação Abrinq e a Save the Children, por exemplo. A Save the Children é uma organização internacional e precisava manter uma estrutura no Brasil para realizar suas atividades. A Fundação Abrinq tinha a mesma área de atuação e seu trabalho era referência no país. Ambas se juntaram, reduziram os gastos operacionais de 11% para 7% e aumentaram o orçamento de R$ 10,2 milhões para R$ 15,8 milhões.

Durante o evento, será entregue aos participantes um material completo sobre o estudo.

Serviço

O que: Lançamento de estudo sobre fusões no setor social
Data: 21 de março
Horário: 16h30 às 18h
Inscrições: enviar e-mail para: [email protected]