“Só “”dar o peixe”” pode funcionar”

Por: GIFE| Notícias| 26/11/2007

Um programa de transferência de renda que ajuda famílias pobres na África do Sul sem exigir nada em troca dos beneficiários tem obtido bons resultados, apesar de adotar linha diferente da maioria das políticas do gênero em vigor na América Latina, como o Bolsa Família. A conclusão é de um estudo do Centro Internacional de Pobreza, uma instituição de pesquisa do PNUD, resultado de uma parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).

Em um artigo intitulado O impacto da transferência incondicional de renda na nutrição: o Fundo de Ajuda Infantil da África do Sul, dois pesquisadores de universidades norte-americanas e uma pesquisadora de uma universidade sul-africana afirmam que o programa conseguiu atingir com sucesso o objetivo de alimentar adequadamente as crianças em seus primeiros anos de vida – mesmo sem requerer contrapartidas (o Bolsa Família, ao contrário, concede renda ao domicílio desde que as crianças freqüentem a escola e a família vá periodicamente ao posto de saúde).

O Fundo de Ajuda Infantil, implantado em 1998, repassa dinheiro para crianças de 14 anos que vivem em domicílios pobres (no início, a faixa etária era 7 anos, mas aumentou gradativamente desde 2003). Apesar de a criança ser o foco, a verba, por razões legais, é dada a um adulto (geralmente mulher).

As informações são do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

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