Terça-feira, 15 de janeiro de 2002

Por: GIFE| Notícias| 15/01/2002

Globo e Unicef mostram projetos do Criança Esperança

Começou neste sábado (12) o programa Minuto da Esperança, uma vinheta semanal sobre a campanha Criança Esperança. Os Minutos da Esperança serão veiculados todos os sábados, no intervalo comercial antes do Jornal Nacional. Com a vinheta, a Rede Globo vai mostrar ao público telespectador e doador da campanha os projetos que recebem recursos arrecadados todos os anos. Os projetos são selecionados e acompanhados pelo Unicef e atendem crianças e adolescentes em todo o país nas áreas de saúde, educação, esportes, lazer, artes, etc. (O Estadão do Norte, Caderno Dois, p. 2, 14/1)

Prêmio Criança revela ações sociais de sucesso com jovens

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Criança 2002. Promovido desde 1989 pela Fundação Abrinq, o Prêmio Criança deste ano está de cara nova. As mudanças são resultado da revisão de objetivos e estratégias de ação pela qual a Fundação Abrinq está passando. O objetivo dessa revisão é promover mais impacto das ações sociais na vida de crianças e adolescentes. O Prêmio Criança foi criado com o objetivo de identificar ações, programas e projetos de destaque na implementação de ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida e defesa dos direitos fundamentais da criança e do adolescente no Brasil. Em doze anos, 48 iniciativas bem-sucedidas foram identificadas e premiadas. Este ano, além de buscar experiências de sucesso em todo o país, o prêmio procura disseminar e sistematizar essas experiências, para que sejam reeditadas e implementadas em outras regiões. A visibilidade obtida com o prêmio gera benefícios tanto para as organizações vencedoras, que ganham credibilidade e atraem novos investimentos para seus projetos, como para a sociedade, por demonstrar a existência de soluções viáveis para a situação da infância e da adolescência no país. (Rede de Informações para o Terceiro Setor – Rits, 15/1)

OAB deve lançar regras da advocacia pro bono

A polêmica sobre questões éticas envolvidas no exercício da advocacia solidária, conhecida também como pro bono, está com os dias contados no Tribunal de Ética da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). Em reunião na semana passada, o presidente da entidade, Carlos Miguel Aidar, e o presidente da Comissão de Ética, Jorge Eluf Neto, resolveram afinar o discurso da entidade com o dos membros do Tribunal de Ética, órgão independente da diretoria. Eles decidiram criar uma comissão para elaborar uma regulamentação específica para a advocacia pro bono. Essa é uma necessidade da classe e uma reivindicação do tribunal que, repetidas vezes, julgou contra o exercício da advocacia solidária. A comissão, formada por representantes do Tribunal de Ética e advogados envolvidos com a atividade pro bono, deve apresentar a regulamentação em 60 dias. (Valor Econômico, p. E1, 15/1 – Henrique Gomes Batista e Daniela Christovão)

Parcerias estimulam crescimento do CDI

O Comitê para Democratização da Informática (CDI) acaba de assinar importantes parcerias com a Fundação Vale do Rio Doce, Fundação Telefônica e o Instituto Souza Cruz. A parceria com a Vale vai permitir a abertura de 130 novas Escolas de Informática e Cidadania (EICs) até o final deste ano e a contratação de coordenadores pedagógicos para diversos CDIs regionais. Já a Fundação Telefônica apoiará a criação de 46 EICs em Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Vitória, além do custeio de 11 profissionais entre coordenadores, assistentes, técnicos em manutenção, professores e estagiários. Ambas fundações também estarão doando computadores. O Instituto Souza Cruz vem atuando no estado de Santa Catarina, apoiando o CDI-Blumenau e brevemente estendendo esse suporte à implementação dos CDIs Chapecó (em parceria com a Sadia) e Criciúma. A parceria também disponibiliza recursos para o CDI-Matriz e a doação de equipamentos. (Inclusão Digital 2, Janeiro/2002)

Mudanças que dependem de nós, por Anamaria Schindler

Em artigo, Anamaria Schindler, vice-presidente internacional de parcerias estratégicas da Ashoka, fala sobre as mudanças sociais desenvolvidas por empreendedores. De acordo com e la, no mundo dos negócios, o empreendedorismo já é reconhecido como a grande fonte de produtividade das culturas ocidental e não ocidental. Até recentemente, cidadãos que introduziram mudanças sociais estruturais no mundo, causaram desconforto em governos e governantes. Em contraste, aqueles que no mundo dos negócios introduziram inovações, receberam suporte e foram generosamente reconhecidos e honrados. Ela continua: Como resultado, as inovações e a produtividade no campo social, quer seja em educação, ou em direitos humanos, cresceram em muito menor escala se comparadas com os serviços e produtos do setor privado. Esta lacuna explica muito do lento crescimento do setor social no último século. Para Anamaria, a rápida emergência de organizações da sociedade civil nas últimas décadas está começando a diminuir esta lacuna. O assim chamado terceiro setor, ou setor democrático cidadão é sem fins lucrativos e tem forte base no voluntariado. Mas não deixa de ser também um setor competitivo no sentido de que, assim como o setor privado, ele é aberto a novos participantes, atores e desafios. (Valor Econômico, p. B2, 15/1)

Jornal defende lei de responsabilidade social

Em editorial, O Povo, de Fortaleza, fala sobre a Lei de Responsabilidade Social (LRS), uma legislação para aferir a qualidade dos gastos públicos na área social. Para o jornal, esse tipo de instrumento legal é o que estava faltando para complementar outra iniciativa igualmente importante (e já aprovada): a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que cuida do equilíbrio orçamentário da União, estados e municípios. De fato, o quadro de deterioração do tecido social brasileiro atinge níveis sumamente preocupantes que podem levar o Brasil a uma guerra civil, segundo declarações dadas ao O Povo pelo presidente do Instituto Ethos de Responsabilidade Social das Empresas, Oded Grajew.

Função estratégica – De acordo com o veículo, o resgate da dívida social brasileira não pode ser mais adiado e essa percepção está se difundindo como demonstra o número crescente de empresas (27% do PIB) que se incorporam ao projetodesenvolvido pelo Instituto Ethos. Outro sinal é dado, continua, pelos municípios inscritos no programa Prefeito Amigo da Criança, da Fundação Abrinq, que oferece subsídios para a execução de políticas públicas e dá visibilidade às gestões que melhoraram os indicadores relacionados à infância. No entanto, tais iniciativas ficam muito limitadas se o Estado não assume a liderança desse processo. Dentro dessa perspectiva, a LRS tem uma função estratégica fundamental. Ela cria as condições para que o objetivo central do Estado volte a ser o bem-estar de seus cidadãos. Não basta apenas impedir a dilapidação dos recursos públicos, mas criar instrumentos que possibilitem o seu direcionamento para a solução das carências sociais que tornam a sociedade brasileira uma das mais injustas do mundo. (O Povo-CE-CE, p. 6, 14/1)

Escola de ballet oferece vagas a estudantes carentes de Natal

A Escola Municipal de Ballet Prof. Roosevelt Pimenta foi fundada há 27 anos com o objetivo de difundir a dança clássica em Natal (RN). Mantida pela Prefeitura Municipal através da Fundação Capitania das Artes (Funcarte), desenvolve trabalho pioneiro e baseia-se no ensino sistemático e seriado da dança. Um dos pontos altos da didática é a revelação do universo da arte de se movimentar, além de melhorar a cultura dos jovens. No momento, a escola conta com 400 alunos nas diversas faixas etárias. Em parceria com Ativa e Petrobras, também oferece vagas a 30 estudantes carentes de escolas municipais do Bairro das Rocas, que estão tendo a oportunidade de se profissionalizar na dança. (Diário de Natal, Caderno Muito, p. 4, 13/1)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Rede Globo
  • Unicef
  • Fundação Abrinq
  • Fundação Telefônica
  • Fundação Vale do Rio Doce
  • Instituto Souza Cruz
  • Sadia
  • Instituto Ethos de Responsabilidade Social das Empresas
  • Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
  • Ativa
  • Petrobras
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    Participe de um ambiente qualificado de articulação, aprendizado e construção de parcerias.

    Apoio institucional