Terça-feira, 17 de abril de 2001

Por: GIFE| Notícias| 17/04/2001

Prêmio destacará iniciativas tecnológicas voltadas para a melhoria social

A Fundação Banco do Brasil lança hoje o Prêmio de Tecnologia Social com o objetivo de identificar projetos na área social, de baixo custo e fácil aplicação, que possam atender às necessidades das comunidades carentes. A iniciativa, que conta com o apoio da Unesco, premiará com um investimento de R$ 50 mil os três melhores projetos. As inscrições estão abertas até 27/6. Informações podem ser obtidas por meio do telefone (61) 310-1900. (Valor Econômico, p. C18, 17/4)

Social

A AmBev amplia sua atuação na área social e investe R$ 100 mil no Programa de Alfabetização Solidária em dois municípios do Amazonas, e mais R$ 40 mil no Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (Gazeta Mercantil, p. A-4, 17/4)

SP sedia fórum de ética empresarial da América

São Paulo sediará o recém-criado Fórum de Negócios e Responsabilidade Social das Américas (Empresa). A entidade congrega organizações empresariais preocupadas em promover práticas éticas voltadas para a comunidade e a preservação ambiental. No Brasil, ela é representada pelo Instituto Ethos, que já tem quase 400 associados. Segundo o superintendente do fórum Empresa, o economista norte-americano Daniel Gertsacov, a entidade quer ajudar a criar em outros países do continente organizações nos moldes do Instituto Ethos, que ele considera especialmente bem sucedido. O fórum também pretende promover a troca de experiências corporativas e difundir práticas exemplares. Para isso, está lançando um site em inglês e espanhol (www.empresa.org) que em breve terá uma versão em português. A idéia é que o site reuna notícias e estudos de casos de todo o continente, que venda livros especializados e que mantenha um banco de empregos sustentáveis, oferecendo vagas para profissionais especializados nas áreas social e ambiental. (Gazeta Mercantil, p. A-7, 17/4 – Regina Scharf)

Investidor quer saber até sobre a política social das empresas

Segundo Marcos Giovani, gerente-executivo da área de Relações com o Investidor do Banco do Brasil, os investidores não querem saber só o valor do lucro final, estão interessados também em governança corporativa e em responsabilidade social. Ninguém quer ser acionista de uma empresa que devasta a Mata Atlântica, observa Giovani. Por isso, muitas empresas incorporaram à rotina da publicação dos balanços financeiros o balanço social. (Gazeta Mercantil, p. DF 7, 17/4 – Walter Sotomayor)

Pesquisa comprova preocupação social de empresas cearenses

Quarenta e cinco por cento das empresas do Ceará realizam algum tipo de obra assistencial ou filantrópica. São cerca de seis mil, em um universo de aproximadamente 13 mil empresas, conforme o estudo Ação Social nas Empresas, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), tendo como base o ano de 1999. O que mais impressionou nos resultados, embora os números ainda não estejam fechados, segundo a coordenadora-adjunta da pesquisa, Nathalie Beghin, é que mais da metade são microempresas, ou seja, possuem de um a 10 empregados. As pequenas empresas são muito mais ativas, diz. Entre as grandes companhias, o percentual chega a 83%, o que se assemelha aos resultados entre empresas do mesmo porte no Sudeste. O Ceará concentra 15% das empresas do Nordeste. O índice de empresas com alguma ação social no estado é menor que a média do Nordeste (55%). (Gazeta Mercantil, 12/4 – Rebecca Fontes)

Lei que taxa doações pode retirar R$ 11 milhões da área social

O boletim redeGIFE desta semana destaca a Lei 10.705 que taxa as doações feitas em São Paulo. Levantamento realizado pelo GIFE, junto aos seus associados e parte das ONGs filiadas à Abong indica que mais de R$ 11 milhões deixarão de ser investidos em projetos sociais por causa da nova lei. O boletim traz também uma entrevista com a presidente da Fundação Banco do Brasil, Heloisa Helena de Oliveira sobre o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social que tem como objetivo identificar métodos capazes de construir soluções efetivas para os problemas sociais do país. (redeGIFE, 16/4)

Programa social apoiará Conselhos Tutelares

Será implantado, inicialmente em 13 cidades de Minas Gerais, o Pró-Conselho. Trata-se de um programa social com o objetivo de fortalecer os Conselhos Tutelares e Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente de Minas Gerais, além de ajudar na criação de novos Conselhos nos municípios. O programa será gerido pelo InstitutoTelemig Celular que, em parceria com o Unicef e o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, atingirá todos os 853 municípios de Minas. (O Tempo-MG, Cidades p.3, 14/4)

Capital reúne empresários

Florianópolis prepara-se para sediar a Conferência de Responsabilidade Social, nos dias 19 e 20/4, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento reúne empresários e representantes de organizações não-governamentais. Por que ser uma empresa responsável? é o tema da palestra inaugural proferida por Oded Grajew, presidente do Instituto Ethos. Na ocasião serão lançadas as bases do Vida Futura, um projeto que tem como finalidade discutir e desenvolver um programa de responsabilidade social para Santa Catarina. As inscrições podem ser feitas no site www.cidadefutura.com.br. O evento é uma promoção da Editora Cidade e Fundação Avina e tem apoio da Unimed/Florianópolis, Parati, Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho e UFSC. (Diário Catarinense, 12/4 – Ângela Bastos)

Capinzal investe em assistência para menores (sic)

A prefeitura de Capinzal-SC e a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) da cidade firmaram um convênio e criaram um projeto social que vem prestando assistência para 120 menores (sic) de rua do município. O projeto vem sendo desenvolvido em meio período do dia no Centro de Apoio e Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Cecon), em que as crianças participam de aulas de pintura, computação e reforço escolar, e nas dependências da AABB, onde elas desenvolvem várias atividades como aulas de canto, dança e atividades esportivas. A prefeitura custeia as despesas com a alimentação, o transporte e o pagamento de profissionais envolvidos no projeto. A AABB fornece uniformes, calçados, material escolar e de higiene pessoal. (A Notícia-SC, p. A12, 15/4)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • AmBev
  • Associação Atlética Banco do Brasil
  • Editora Cidade
  • Fundação Avina
  • Fundação Banco do Brasil
  • Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho
  • Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
  • Instituto Telemig Celular
  • Parati
  • Unimed/Florianópolis
  • O termo menor é utilizado nas notas desta publicação (sempre em itálico e procedido de sic) com o objetivo de reproduzir com o máximo de fidelidade os textos e títulos publicados pelos jornais e revistas. Esta palavra, apesar de ser normalmente utilizada como abreviação de menor de idade, foi banida do vocabulário de quem defende os direitos da infância, pois remete à doutrina da situação irregular ou do direito penal do menor, ambas revogadas. Além disso, possui carga preconceituosa por quase sempre se referir apenas a crianças e adolescentes infratores ou em situação de risco. Os termos adequados são criança, adolescente, menino e menina.

    O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.

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