Terça-feira, 18 de setembro de 2001

Por: GIFE| Notícias| 18/09/2001

Intolerância celebra diferença sócio-racial

Em artigo, Anamaria Schindler, vice-presidente internacional de parcerias estratégicas da Ashoka Empreendedores Sociais, discorre sobre a Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, que aconteceu em Durban, na África do Sul. Segundo a articulista, várias ONGs e empreendedores sociais brasileiros estiveram no encontro, que falhou em responder questões de como os governos, organizações e indivíduos presentes podem de fato implementar ações contra a discriminação em seus países e qual o suporte que as recomendações darão às ações concretas. Contudo, Anamaria afirma que empreendedores sociais e ONGs voltam com a responsabilidade de trabalhar com governos e empresas para a implementação de ações que incorporem as diferentes raças e gêneros do nosso país. (Valor Econômico, p. B2, 18/9)

Empresas tiram crianças das ruas

Quanto custa uma oportunidade de vida melhor para uma criança ou um adolescente? Garantir uma vaga o ano todo em uma boa escola ou abrir chance para que jovens tomem gosto por uma atividade que, provavelmente, servirá de profissão no futuro sai muito caro? Para empresas, investir no futuro sai mais barato do que se pensa. Para se ter uma idéia do quanto é fácil fazer uma boa ação de responsabilidade social, com R$ 80 por mês é possível tirar um menino das ruas.
Dois bons exemplos – Com o objetivo de promover a inclusão social e a ocupação de jovens de Olinda (PE), o Instituto C&A está financiando o projeto de rádio Falante, em parceria com a ONG Cais do Parto. A iniciativa, que também conta com a participação de voluntários das lojas C&A e de estudantes universitários de jornalismo e radialismo, permite que meninos e meninas trabalhem temas relativos à cidadania, direitos humanos, esporte e cultura. Outra ação de sucesso foi a parceria realizada entre o Instituto Alcoa e a Prefeitura de Itapissuma, no litoral pernambucano. Até o ano passado, as crianças de uma das comunidades da cidade só tinham direito a receber instrução em uma pequena casa, com quatro cômodos. Em novembro de 2000, a realidade se transformou: a prefeitura e a fábrica de alumínio Alcoa construíram a Escola Municipal Dilma Cecília da Silva, que hoje atende 179 crianças de três a 13 anos. (Folha de Pernambuco, p. 4, 17/9)

Empresa atua dentro das escolas públicas

O programa Parceria Empresa e Escola, criado pela Prefeitura de Betim (MG), promove parcerias entre empresas e escolas públicas da cidade. O objetivo é melhorar a qualidade do ensino e a infra-estrutura das instituições, oferecendo condições dignas para que os alunos se sintam incentivados a estudar. Algumas empresas doam para a prefeitura tudo aquilo que não será mais aproveitado em sua linha de produção. Esses produtos serão repassados para outras empresas parceiras nas quais ainda terão utilidade. Em troca, estas firmas repassam à prefeitura objetos para equiparem as escolas como computadores e material escolar. (Diário da Tarde, p. 4, 17/9)

Relatório do Unicef elogia ações do Brasil

O documento Situação Mundial da Infância, divulgado pelo Unicef, destaca o trabalho de três brasileiros em benefício do bem-estar das crianças, entre outros 26 líderes selecionados de todas as partes do mundo. São eles a jornalista Âmbar de Barros, fundadora da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), criada para mobilizar e capacitar profissionais de comunicação na área de investigação e debate sobre os problemas das crianças e adolescentes; o empresário Oded Grajew, criador do Instituto Ethos, entidade que apoia empresas que desenvolvem ações de responsabilidade social, e da Fundação Abrinq, organização voltada para os direitos da infância; e o padre Julio Lancelotti, que vem fazendo pressão no poder público pela reforma das instituições que abrigam jovens em conflito com a lei. (Jornal do Brasil, p. 14, 15/9 – Ana Maria Campos e Leonardo Echeverria)

Empresas despertam para a responsabilidade social

Com o objetivo de mostrar como e quando o setor privado pode contribuir com a área social, apoiando as instituições e seus projetos, será realizado o I Encontro das Empresas na Era da Responsabilidade Social, na próxima quinta-feira (20/9), em Maceió. Entre os temas debatidos estão as empresas que salvam a natureza, o resgate da responsabilidade eficiente e a responsabilidade dos meios de comunicação na área social. Outras informações poderão ser obtidas pelo do telefone (82) 325-7639. (Tribuna de Alagoas, p. 2, 15/9 – Maryland Wanderley)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Fundação Abrinq
  • Instituto Alcoa
  • Instituto C&A
  • Instituto Ethos
  • Associe-se!

    Participe de um ambiente qualificado de articulação, aprendizado e construção de parcerias.

    Apoio institucional