A diversidade entre os executivos brasileiros

Em artigo, Oded Grajew, diretor-presidente do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social e presidente do Conselho de Administração da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança, discorre sobre o resultado da pesquisa Perfil social, racial e de gênero das diretorias das grandes empresas brasileiras, realizada pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, em parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). De acordo com o estudo, o perfil do executivo brasileiro é um homem branco, com idade entre 45 e 50 anos, com formação superior e treinamento ou especialização no exterior. Além disso, ele está há mais de 10 anos na empresa e não tem participação acionária nem é parente de seus acionistas. Grajew afirma que a diversidade é uma meta a ser buscada e praticada coletivamente por cidadãos, instituições, governos e comunidades, como uma responsabilidade social compartilhada. As empresas devem assumir tarefas específicas de valorização da diversidade, relacionadas aos papéis que desempenham na vida das coletividades. (Valor Econômico, p. B2, 19/2)

Terceiro Setor: a economia do novo milênio

Em artigo, Edmar Prado Lopes, gerente de Planejamento da Fundação Roberto Marinho, afirma que em todo o mundo o terceiro setor vem se tornando uma força propulsora da economia, independente das políticas públicas. Ele movimenta mais de US$ 1 trilhão por ano, ou cerca de 8% do PIB do planeta. Além disso, nos últimos anos, vem ocorrendo um processo de criação de gerências, diretorias e fundações nas grandes corporações, para tratar da responsabilidade social e das relações comunitárias das empresas. Segundo o articulista, isso significa que a atribuição de cuidar desses assuntos está migrando das áreas de marketing para as áreas próprias, com profissionais especializados e salários de mercado. (Valor Econômico, p. A10, 10/2)

Professora baiana fala sobre projeto premiado

O jornal Correio da Bahia traz entrevista com a professora Lininalva Rocha, vencedora do Prêmio Victor Civita – Professor Nota 10, da Fundação Victor Civita, com o projeto De Olho no Cinema. A iniciativa, que lhe rendeu o título de professora do ano, consistiu na alfabetização e formação de jovens da rede publica, com idades entre 13 e 22 anos. Lininalva fez com que eles escrevessem resenhas sobre o cinema mudo, tendo como base os filmes de Charles Chaplin. Na entrevista, ela apresentou desde aconcepção até os resultados do projeto, e destacou a necessidade de acreditar e investir mais nesses garotos. O Prêmio Victor Civita – Professor Nota 10 tem o objetivo é valorizar os professores do Ensino Fundamental que têm compromisso com a aprendizagem de seus alunos e que, a despeito de todas as dificuldades, transmitem a magia do saber e o prazer de aprender, estimulando os alunos a participar ativamente na construção do conhecimento. (Correio da Bahia-BA, p. Aqui Salvador 7, 18/2 – Ana Paula Vargas)

Pesquisa constata que empresários investem no social

A pesquisa Bondade ou Interesse – Como e Por que as Empresas Investem no Social, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), identificou o perfil do investidor social brasileiro. Segundo a coordenadora do estudo, Anna Maria Peliano, os empresários estão preocupados com o acúmulo de carências do País. Ela revela que muitas empresas constataram que a falta de melhorias sociais se reflete em baixo crescimento dos negócios. Cerca de 80% dos entrevistados revelaram que pretendem ampliar os investimentos na área, mas estão buscando a atuação conjunta com outras empresas ou ONGs. Dados do Censo de Associados revelam que, nos últimos três anos, o volume de recursos privados destinados ao setor social cresceu 16%. (Correio da Bahia, p. Criança 8, 15/2)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: