Agências trabalham duro pelo social

Causas e projetos sociais estão conquistando mais espaço nas agências de publicidade. As campanhas, que não custam nada às entidades, além de ajudarem a manter as causas que divulgam, ainda rendem prêmios às agências. A McCann-Erickson, que hoje atende 12 contas de ONGs, lança nos próximos dias uma divisão para atender a área, a McCann Social Marketing. Há cinco anos a McCann criou um grupo para receber, analisar e filtrar os pedidos de entidades. O filtro é necessário porque a agência só aceita trabalhar com ONGs comprovadamente sérias e que mostrem como aplicam seus recursos. Segundo estimativa da McCann, no ano passado, o trabalho realizado para as entidades teria representado, sem contar espaço em mídia, US$ 500 mil – com horas trabalhadas e demais custos internos. (Gazeta Mercantil, p. C10, 25/6 – Rodrigo Squizato)

Temas ambientais e sociais

Em artigo, o presidente do Grupo Orsa e instituidor da Fundação Orsa trata do conceito de desenvolvimento sustentado como paradigma obrigatório da economia mundial do século 21. No Grupo Orsa atuamos em duas vertentes. Investimos numa política ambiental responsável que satisfaça às necessidades tanto industriais quanto às da população. O foco é minimizar os impactos ambientais com a consciência de que são inerentes ao ser humano. Quanto à inclusão, há as ações da Fundação Orsa, que recebe 1% do faturamento bruto do grupo, com o objetivo de promover o respeito e dar apoio ao desenvolvimento da criança e do adol escente em situação de risco. Atuando nas áreas de saúde, educação e promoção social, a fundação realiza mais de 730 mil atendimentos anuais.(Gazeta Mercantil, p. A3, 25/6)

Uma oportunidade de parceria

Em artigo, o presidente da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente e do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente, Helio Mattar, informa que, no dia 27, a Fundação Abrinq realizará seu mais tradicional evento: o Prêmio Criança. Algumas mudanças não passarão despercebidas aos que vêm nos acompanhando há anos. O Prêmio passou a ser temático e vai contemplar, para 2002, a faixa etária de zero a seis anos de idade. Além disso, passa a ser bienal. Para Mattar, a mudança mais substancial, no entanto, é que as iniciativas que forem premiadas serão sistematizadas com vistas à sua disseminação pelo país. Além da visibilidade dada pelo prêmio aos vencedores, busca-se iniciar um processo pelo qual se amplie e se dê escala de impacto social às iniciativas escolhidas, contribuindo dessa forma à disseminação de boas práticas e colaborando para torná-las um modo de fazer na sociedade, seja em entidades sociais, seja na influência de políticas públicas. (Valor Econômico, p. B2, 25/6)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: