Terça-feira, 30 de julho de 2002
Por: GIFE| Notícias| 30/07/2002ZH Comunidade
O jornal Zero Hora publicou na edição 29 de julho, o caderno ZH Comunidade. Leia abaixo o resumo das matérias.
Rugido do bem
O Leão do Imposto de Renda pode passar de pesadelo para as classes média e alta e se tornar um instrumento que garanta o futuro de crianças e adolescentes carentes. A Receita Federal permite o abatimento integral, por pessoa física, de 6% dos tributos devidos à União em caso de doação para os Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente do país. Pessoas jurídicas podem deduzir 1% da carga tributária. Por exemplo, se cada contribuinte gaúcho usasse os incentivos fiscais em doações, o investimento nos Fundos saltaria de menos de R$ 5 milhões para R$ 60 milhões. (Zero Hora, ZHComunidade, p. 1, 29/7)
Auxílio sem custo extra
A falta de conhecimento dos benefícios fiscais é o maior entrave para a contribuição de pessoas físicas. Até agora, a parcela retirada da União e repassada para fins sociais é insignificante. Dos R$ 23 bilhões previstos em impostos, para este ano, pela Receita Federal apenas 0,16% deve ser remanejado para entidades sem fins lucrativos. (Zero Hora, ZHComunidade, p. 2, 29/7)
As empresas podem
Devido ao grande volume financeiro que as empresas investem no terceiro setor, a participação de pessoas jurídicas é fundamental para os projetos sociais. A Receita Federal restringe a dedução de impostos da iniciativa privada. Somente pessoas jurídicas que operam no sistema de lucro real podem fazer as doações. Além disso, o faturamento anual mínimo tem que ser de R$ 24 milhões. Por isso estima-se que apenas 3% das empresas brasileiras podem fazer deduções fiscais. (Zero Hora, ZHComunidade, p. 4, 29/7)
Proposta de educação
O grupo gaúcho Gerdaulançou, neste mês, o Instituto Razão Social. A Iniciativa é uma parceria com a Gradiente, Instituto Camargo Corrêa, McKinsey e Promon. Em um primeiro momento, cada empresa filiada vai investir R$ 50 mil e, em 2003, a cota será de R$ 200 mil. O dinheiro arrecado vai ser investido na capacitação de professores da rede pública de ensino do país. (Zero Hora, ZHComunidade, p. 6, 29/7)
Programa para comunidades
O sistema Sesi-Fiergs lança, amanhã, o programa Senai Comunitário. A idéia é oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para comunidades de baixa renda de 56 municípios gaúchos. (Zero Hora, ZHComunidade, p. 6, 29/7)
Incentivo para o terceiro setor
Em artigo, o consultor jurídico do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (Gife), Eduardo Szazi, explicita o desinteresse do governo em reverter impostos em doações para instituições do terceiro setor. Segundo ele, a Receita Federal estima que apenas 0,16% do Produto Interno Bruto, cerca de R$ 37,31 milhões, são investidos em entidades sem fins lucrativos. O Fundos de Direitos da Criança e do Adolescente contam com mais R$ 12,076 milhões. As causa destes “”insignificantes”” valores têm origem em atos do governo federal. Ele cita como exemplo a Lei 9.250/95 que desde 1996 impede pessoas físicas de efetuar doações diretas a entidades sem fins lucrativos. (Zero Hora, ZHComunidade, p. 7, 29/7)
Simplicidade na erudição
Há seis anos, Valdimir Rodrigues Soares começou a freqüentar aulas de flauta doce no Colégio Municipal Heitor Villa-Lobos. Nos últimos dois anos, ele estuda violoncelo e rapidamente aprendeu clássicos de Mozart e Bach. “”Vladimir é diferenciado. Ensino música há mais de 20 anos e nunca vi nada igual””, conta a professora Cecília Rheingantz Silveira. Para dar vazão ao seu talento, o rapaz era obrigado a dividir o mesmo instrumento com mais três colegas. A participação do Instituto Ayrton Senna e a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho permitiu ao colégio ampliar a oferta de instrumentos. (Zero Hora, ZHComunidade, p. 7, 29/7)
Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje: