Terça-feira, 31 de dezembro de 2002

Por: GIFE| Notícias| 01/01/2003

BNDES é parceiro da criança

No dia 13, convênio entre a Fundação Banco do Brasil e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi firmado para captar recursos para o Programa Criança e Vida. O acordo prevê um investimento total de R$ 4 milhões – cada instituição entrará com R$ 2 milhões. Os recursos serão destinados a um dos pilares do programa, o Projeto Centros de Tratamento, por meio do qual vêm sendo feitas melhorias nas condições de atendimento de hospitais de todo o país que dispõem de unidades de oncologia pediátrica. O acordo entre a fundação e o BNDES prevê uma atuação prioritárias em Alagoas, Bahia, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais, Pará eSão Paulo. (Meio Norte-PI, p. 3, 26/12)

Escolas rurais utilizam alternância

Cerca de 900 alunos da 1ª a 4ª série do ensino fundamental das escolas estaduais rurais Paulo Souto, em Andorinhas, e Taylor Egídio, em Jaguaquara, ambas na Bahia, estudam no regime de alternância, em internato, na qual a criança permanece 30 dias na unidade de ensino e 60 no convívio da família. As instituições de ensino trabalham em parceria com a Fundação José Carvalho. Segundo a superintendente de ensino da Secretaria da Educação (SEC), Aldair Carvalho, o currículo das escolas obedece a uma base comum voltada para as séries iniciais do ensino fundamental e é complementado com atividades rurais e de socialização. (Tribuna da Bahia, p. 15, 24/12)

Responsabilidade social

Ao comentar, em artigo, que o conceito de responsabilidade social modificou-se radicalmente nas últimas duas décadas, o diretor do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, Vinícius Lummertz, disse que todo esforço observado no país para implementar e avaliar a responsabilidade social das empresas demonstra uma maturidade da sociedade brasileira, que passou a cobrar das organizações empresariais compromissos éticos que vão muito além do pagamento de impostos e salários. O diretor do Sebrae Nacional citou estudo feito na América Latina segundo o qual, enquanto nas grandes empresas o emprego aumentou 3,3%, de 1980 a 1987, a expansão nas micro e pequenas empresas foi de 55,4%, no mesmo período. De acordo com Lummertz, constata-se que as empresas de pequeno porte assumem enorme responsabilidade na sociedade, uma vez que seu crescimento leva à menor concentração do mercado e propicia uma melhor distribuição de renda, contribuindo para a estabilidade social e política. (A Gazeta-ES, p. 5, 24/12)

Além da ação social

Ao analisar, em artigo, a mudança de filosofia das empresas em relação a responsabilidade social, a jornalista Míriam Leitão disse que as preocupações na hora de fechar negócios passaram a ser outras como mudança diante dois clientes, acionistas, fornecedores e até da própria sociedade. Na visão da jornalista, a filantropia foi substituída pela responsabilidade social. Míriam Leitão citou pesquisa do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, segundo a qual, no país, a exigência da de responsabilidade social ainda é pequena; apenas 16% dos consumidores (no caso das classes A e B, 20%) escolhem produtos de empresas responsáveis socialmente na hora da compra. Na Austrália, são 60% e nos Estados Unidos, 53%. (Gazeta do Povo-PR, p. 21, 24/12)

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Fundação Abrinq
  • Fundação Banco do Brasil
  • Fundação José Carvalho
  • Instituto Ethos
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