Terça-feira, 5 de junho de 2001

Por: GIFE| Notícias| 05/06/2001

Empresas vêem marketing social como um diferencial no mercado

A principal motivação dos empresários ao investir no social não é melhorar a imagem da empresa para aumentar os lucros. Esse foi um dos pontos de vista defendidos durante o evento Responsabilidade Social x Marketing Social, que ocorreu no auditório da Folha de S. Paulo, no último dia 22. O evento foi mediado pelo jornalista Mario César Carvalho e contou com a participação do diretor-presidente da Fundação Abrinq e do Instituto Akatu, Hélio Mattar; da presidente da agência de publicidade Full Jazz, Christina Carvalho Pinto; do presidente do Grupo Orsa, Sérgio Amoroso, e da coordenadora-geral do Comitê Brasileiro do Ano Internacional do Voluntário, Márcia Mattar. Segundo Márcia, fazer marketing social é fazer de maneira mais aguda, mais focada e mais profissional o trabalho de responsabilidade social. (Folha de S. Paulo, p. C 5, 5/6)

Ethos Informa destaca balanço social do Banco de Boston

O informativo do Instituto Ethos desta semana traz uma entrevista com o vice-presidente do departamento de Recursos Humanos do BankBoston e presidente da Fundação BankBoston, Marcelo Santos, sobre a publicação do balanço social e os efeitos desta prática no dia-a-dia da corporação. Outro destaque é a associação de 14 novas empresas ao Instituto Ethos, que iniciou sua atuação no ano de 1998 com 11 empresas associadas, e em janeiro de 2001 já contava com 347 empresas. O boletim também divulga a Conferência Nacional 2001 – Empresas e Responsabilidade Social, que acontecerá de 5 a 8/6, em São Paulo, e tem como tema central Avaliando e Comunicando as Práticas de Responsabilidade Social das Empresas. Serão lançados, durante a programação do evento, a Campanha Responsabilidade Social Empresarial 2001, os Indicadores Ethos de Responsabilidade Social versão 2001 e o Relatório Anual de Responsabilidade Social. Serão realizados ainda diálogos com empresários, oficinas e visitas monitoradas a projetos sociais, além de painéis, plenárias e palestras. (Ethos Informa, 1/6)

Grandes empresas vão investir mais em programas sociais

Uma em cada duas das grandes empresas com sede no Rio Grande do Sul pretende aumentar nos próximos anos os recursos destinados a programas sociais, segundo apurou levantamento do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). Considerando as companhias gaúchas com mais de 100 empregados, 81% delas já participam de algum tipo de programa ou projeto para melhorar a qualidade de vida dos funcionários ou resolver problemas comunitários. Entre as micro e pequenas empresas a realidade é um pouco diferente. Apenas 41% têm algum tipo de envolvimento na área social. A pesquisa Ação Social das Empresas, feita entre julho e dezembro de 2000, consultou 643 empresas do estado, entre micros, pequenas, médias e grandes. Copesul, Ipiranga, Azaléia, Springer Carrier, Marcopolo estão entre os grandes investidores sociais. A Fundação Projeto Pescar, uma das pioneiras no estado na formação profissional de crianças carentes, está trabalhando para incentivar maior participação das pequenas e médias empresas. (Gazeta Mercantil, p. RS 1, 5/6 – Taís Henz)

Cresce publicação de informes sociais

O número de empresas que publica balanço social cresceu 25 vezes em apenas quatro anos. Hoje, são aproximadamente 250 grandes organizações, como o Banco do Brasil e a Embraer, divulgando os gastos com ações beneficentes. A publicação do balanço social é positiva porque permite dimensionar as ações de responsabilidade social na perspectiva administrativa, ou seja, exibe o tamanho dos investimentos comparados com os recursos totais. O conteúdo do balanço permite diversas comparações. Dificilmente, por exemplo, as instituições consideradas socialmente responsáveis aplicam mais de 1% de sua receita líquida em ações beneficentes. Segundo Hélio Mattar, presidente do Instituto Akatu e diretor-presidente da Fundação Abrinq, a limitada capacidade de investimento social está relacionada ao predomínio d o setor financeiro sobre a economia e a política. As empresas dependem de investimentos, o que condiciona a constante preocupação com os retornos financeiros, afirma. (Gazeta Mercantil, p. C-6, 5/6 – Daniel Antiquera)

Empresa Voluntária

A Rádio CBN está dando início ao projeto Empresa Voluntária, que vai incentivar e divulgar o trabalho das empresas que investem tempo, talento e recursos para fazer um Brasil melhor. Pouco importa se é um grande banco, ou uma pequena fábrica, uma empreiteira ou um escritório de contabilidade. O importante é que essa empresa esteja realmente fazendo algo para transformar o país. Se estiver, a Rádio vai colocar no ar em toda a rede CBN para que sirva de exemplo. Várias experiências já estão disponibilizadas no site da rádio. (Rádio CBN)

CDHC estuda criação de selo

A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Assembléia Legislativa do Amazonas iniciou estudos para a criação do selo Empresa-Cidadã do Estado do Amazonas, que servirá para valorizar e agregar valor social em produtos, serviços e empresas que possuam atividades voltadas para os direitos humanos. A proposta foi apresentada pelo deputado Mário Frota (PDT). Em algumas cidades onde o selo já está implantado, foram estabelecidos critérios para que as empresas possam obter o reconhecimento. O primeiro deles é a apresentação do balanço social, seguido da criação de uma comissão com a representação dos poderes Legislativo, Executivo e a sociedade civil representada por empresários e entidades sociais. (A Crítica-AM, p. A9, 3/6)

Escola democratiza informática

O Fundo de Capital Humano (FCH) do Porto Digital, criado em novembro do ano passado, sai do papel na próxima quarta-feira quando será assinado o primeiro projeto do gênero em Pernambuco. O valor é de US$ 104,8 mil, válido por dois anos, e beneficiará a Escola de Informática e Cidadania (EIC) do Porto Digital, a ser criada pela ONG Comitê para Democratização da Informática em Pernambuco (CDI-PE). Na escola, além das noções básicas de informática, os alunos poderão aprender linguagem de programação, cidadania, empreendedorismo e inglês. Uma das idéias é profissionalizar os jovens para que eles possam futuramente trabalhar nas instalações do próprio Porto Digital. Os investimentos serão de US$ 23 mil pela Microsoft, US$ 23 mil pela financiadora Máster e o restante por outras empresas. A Siemens dará o apoio técnico. (Gazeta do Nordeste-PE, p. Economia Digital 1, 4/6).

Empresas, fundações e institutos citados nas matérias publicadas hoje:

  • Azaléia
  • Banco do Brasil
  • Copesul
  • Embraer
  • Full Jazz
  • Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança
  • Fundação Projeto Pescar
  • Grupo Orsa
  • Instituto Akatu
  • Instituto Ethos
  • Ipiranga
  • Marcopolo
  • Máster
  • Microsoft
  • Rádio CBN
  • Siemens
  • Springer Carrier
  • O termo MENOR é utilizado nas notas desta publicação (sempre em itálico e procedido de sic) com o objetivo de reproduzir com o máximo de fidelidade os textos e títulos publicados pelos jornais e revistas. Esta palavra, apesar de ser normalmente utilizada como abreviação de menor de idade, foi banida do vocabulário de quem defende os direitos da infância, pois remete à doutrina da situação irregular ou do direito penal do menor, ambas revogadas. Além disso, possui carga preconceituosa por quase sempre se referir apenas a crianças e adolescentes infratores ou em situação de risco. Os termos adequados são criança, adolescente, menino e menina.

    O clipping Investimento Social Privado – Cobertura da Mídia é atualizado de segunda a sexta-feira. O informativo algumas vezes traz notícias veiculadas em dias anteriores devido ao atraso com que os jornais de regiões mais distante chegam a Brasília. Todos os títulos originais das matérias foram mantidos.

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