XXIII Prêmio Jovem Cientista

Por: GIFE| Notícias| 10/09/2007

Como a maior premiação científica da América Latina, o Prêmio Jovem Cientista neste ano desafia estudantes do ensino médio, superior e graduados de todo o país a desenvolver pesquisas sobre um tema historicamente preocupante para o Brasil: a educação. Promovido por meio de uma parceria entre CNPq, Grupo Gerdau, Eletrobrás e Fundação Roberto Marinho, a premiação, que bate recordes de inscritos a cada ano, está com inscrições abertas até o dia 30 de novembro.

Os jovens da 10ª nação mais desigual do mundo têm a possibilidade de ganhar R$ 150 mil em prêmios, bolsas de estudo e a publicação de seus trabalhos em livro para pesquisar o tema Educação Para Reduzir as Desigualdades Sociais. Assim, o prêmio resolveu promover as pesquisas na área a partir de linhas de pesquisa específicas.

Para as categorias Graduado e Estudante do Ensino Superior, os temas a serem abordados incluem os mecanismos de inclusão social, a popularização da ciência, o papel da educação na superação da violência e a educação como instrumento do antidesperdício de energia. Para a categoria Estudante do Ensino Médio, as linhas abrangem a relação entre educação e desigualdade, mecanismos de inclusão, popularização da ciência e tecnologia, a relação da educação com o ambiente e a saúde e a educação na superação da violência e pobreza.

As inscrições para o XXIII Prêmio Jovem Cientista são individuais e podem ser feitas pelo site www.jovemcientista.cnpq.br ou pelo correio. Todos os trabalhos devem estar acompanhados da ficha de inscrição preenchida e da documentação exigida para cada categoria.

Contexto – O baixo aproveitamento escolar das crianças e jovens é hoje um dos maiores entraves à superação das desigualdades sociais e ao desenvolvimento do país. Os problemas mais graves são a alfabetização precária, os altos níveis de repetência, a evasão escolar, o baixo desempenho e o descompasso entre idade e série. Apesar do acesso ao ensino fundamental ter sido quase universalizado (97% de matrículas), apenas 52% desses alunos conseguiram concluí-lo em 2005, segundo dados do .

Estamos em 69º no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, que avalia o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) per capita e a taxa de alfabetização acima de 15 anos de idade, entre outros indicadores. Uma das conseqüências mais sérias dessa realidade é o aumento da violência, que alcança todas as classes sociais.

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