2023 tem sido marcado por recordes relacionados ao trabalho análogo à escravidão

Por: GIFE| Notícias| 01/05/2023
trabalho análogo à escravidão

Foto: Ministério do Trabalho

O debate acerca do trabalho análogo à escravidão voltou a tomar conta do noticiário no início de 2023, com uma significativa sequência de resgastes. O ano segue batendo recordes. 

O Ministério do Trabalho e Emprego (MPT) resgatou 918 trabalhadores em situação análoga à escravidão entre janeiro e 20 de março de 2023, o número é um recorde para um primeiro trimestre em 15 anos. Também marca uma alta de 124% em relação aos primeiros três meses de 2022.

Em entrevista para a Veja publicada no último dia 17 de abril, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o número de vítimas resgatadas já havia chegado a 1.127 pessoas até então.

Em abril deste ano, o MPT atualizou o Cadastro de Empregadores, chamado de “lista suja” do trabalho escravo. A atualização incluiu 132 nomes de pessoas físicas e jurídicas – a maior atualização desde 2017, quando a lista voltou a ser publicada. Ao todo, são 289 empregadores que submeteram pessoas a condições análogas à escravidão.Em 2022, o Brasil já havia alcançado o recorde de 2.575 resgates de vítimas, conforme dados do MPT. O tema foi abordado no especial redeGIFE de maio de 2022, que explica como essa exploração está associada à vulnerabilidade dos trabalhadores e manutenção de círculos de pobreza.


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