Confira 70 orientações para a agenda da Educação em 2021

Por: GIFE| Notícias| 15/03/2021

De acordo com a pesquisa do Instituto Lowy, o Brasil é o país que pior administrou a crise gerada pela pandemia em todos os setores, e com a Educação não foi diferente. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) publicada em outubro de 2020 revelam que mais de 5,5 milhões de crianças e adolescentes tiveram o direito à educação negado desde o fechamento das escolas. A articulação de movimentos sociais, secretarias de educação, organizações e sociedade civil foi fundamental para a manutenção do aprendizado de milhares de crianças e jovens. 

Desde o início da pandemia no Brasil em março de 2020, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação mobilizou sua rede e esforços para divulgar conhecimento sobre o vírus por meio de Guias Covid-19. O objetivo foi aprimorar o planejamento de educadores e gestores, como também oferecer proposições legislativas para representantes públicos. 

A proposta, no ano anterior, foi apresentar para comunidade escolar, famílias, assistentes sociais e profissionais da área de proteção social informações de fontes confiáveis sobre como atuar para além da ação individual. A publicação Guia dos Guias Covid-19 é a compilação dos nove guias e uma série de notas técnicas produzidas coletivamente e lançadas em 2020.

O documento traz a análise de especialistas sobre temas como a abertura das escolas, ensino remoto e híbrido, proteção dos direitos da infância e proposições sobre os assuntos em pauta no Congresso Nacional. 

O material ainda relata o ponto de vista de cerca de 300 estudantes e profissionais da educação de todas as regiões do país que participaram da pesquisa Dimensão da proteção nas escolas das redes estaduais públicas durante a pandemia, realizada pela Campanha e que compõe o conteúdo do Guia. 

O Guia dos Guias Covid-19 reafirma a necessidade de políticas emergenciais que sejam baseadas em direitos para conter os avanços da desigualdade social e educacional de milhares de alunos da rede pública.  

Para saber mais, acesse a publicação na íntegra neste link.


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