Entre os dias 25 e 28 de abril, Belém (PA) recebeu a edição de 2023 do Fórum Interamericano de Filantropia Estratégica (FIFE), idealizado e realizado pela Rede Filantropia desde 2014. O evento sobre gestão para o terceiro setor, teve mais de 750 participantes de todos os estados do Brasil e mais de 95 palestrantes em cerca de 100 atividades e apresentações.

O objetivo do Fórum foi abordar os principais e mais atuais temas da gestão do Terceiro Setor, incluindo aspectos da legislação, contabilidade, comunicação e marketing, tecnologia, voluntariado, captação de recursos, administração, entre outros.

Para Thaís Iannarelli, diretora executiva da Rede Filantropia, o saldo do evento foi muito bom em termos de público e conteúdo. “Abordamos temas técnicos que sempre geram dúvidas, como o CEBAS – Certificação de Entidades Beneficentes de Assistência Social na Área de Educação e a LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais”, explica. 

De acordo com a diretora, foram debatidas também as tendências de tecnologia para o setor, fontes e novas ferramentas de captação de recursos, gestão, dentre outros aspectos relevantes para o dia a dia das organizações.

O evento é destinado a gestores de organizações sociais, empresários em busca de parcerias e mais informações sobre investimento social, empreendedores sociais, voluntários, acadêmicos interessados no Terceiro Setor, captadores de recursos, contadores, gestores públicos, advogados, educadores e assistentes sociais.

Fórum Itinerante

O Fórum é realizado em uma cidade diferente a cada edição. O FIFE aconteceurealizado em Natal, Gramado, Fortaleza, Foz do Iguaçu, Recife, Rio de Janeiro, Florianópolis, Sorocaba e, agora, Belém. Essa foi a primeira vez em uma cidade da região Norte. A edição de 2024 será em Belo Horizonte (MG). 

“O público superou nossas expectativas. Não somente o local, que compareceu em peso, mas também de outros locais. Foi o primeiro FIFE que tivemos representatividade de todos os estados do Brasil”, relata Thaís Iannarelli. “Conseguimos levar pessoas da região para compartilhar suas experiências em temas da Amazônia, e isso foi bem relevante”.

Para a diretora executiva da Rede Filantropia, o formato é essencial para levar conteúdos para mais públicos do Brasil. “Isso enriquece o evento pois o público se torna mais diverso, promovendo networking entre organizações que, de outra forma, não se conheceriam, além de impactar diretamente os conteúdos da grade”, completa.