Fortalecer empatia, autoconhecimento e criatividade são caminhos para uma educação de qualidade, diz pesquisa 

Por: GIFE| Notícias| 15/08/2022

Crianças da comunidade de São Francisco do Mainã (Tomaz Silva/Agência Brasil)

O Ministério da Educação e as Secretarias responsáveis pela oferta da educação básica devem subsidiar a realização de projetos de pesquisa de unidades educacionais sobre suas próprias práticas. A recomendação é do programa global de pesquisa-ação Escolas 2030, divulgado em junho deste ano. O documento, “Recomendações para políticas públicas – Condições para oferta de uma educação de qualidade”, reúne premissas para a promoção da educação integral e transformadora. 

A segunda recomendação sugere que os órgãos devem mapear, apoiar e difundir instrumentos de avaliação desenvolvidos pelas escolas, que abrangem aprendizagens necessárias ao desenvolvimento, como: empatia, colaboração, autoconhecimento, criatividade e protagonismo.

A construção do documento teve como base a experiência acumulada pelas organizações educativas participantes do programa no Brasil. Majoritariamente escolas públicas localizadas em territórios vulneráveis, dispostas em grandes centros urbanos, pequenas cidades, comunidades rurais e indígenas e que abrangem todas as etapas da educação básica. A ideia é que as recomendações possam subsidiar o debate com a sociedade civil e o poder público.

Além das duas propostas, o documento apresenta os princípios orientadores das recomendações, ancorados em exemplos concretos do coletivo-pesquisador, entre outras referências.


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