Nesse sentido, o investimento social privado (ISP) possui papel importante na promoção da permanência de estudantes no ensino superior.
“Em um cenário onde o acesso a oportunidades educacionais ainda esbarra nos entraves das grandes desigualdades sociais, o ISP se torna crucial. Especialmente sob a ótica da expansão de oportunidades, garantia da permanência, e conclusão do ensino superior para a população com menor renda”, frisa Cláudia Romano.
De acordo com dados de 2021 do relatório “A contrapartida do setor filantrópico no Brasil”, realizado pelo Fórum Nacional das Entidades Filantrópicas, o país, à época, possuía 286 instituições filantrópicas na educação superior. Em 2019, informa a pesquisa, essas instituições tinham mais de 423 mil alunos matriculados em modalidades de financiamento estudantil elegíveis para a certificação da filantropia, como bolsas de estudo oferecidas pela própria instituição de ensino e através do Programa Universidade para Todos (PROUNI).
Cláudia Romano reforça que a garantia do desenvolvimento do ensino superior se dá não só no momento em que o aluno entra em sala de aula, mas é essencial pensar em todo o ecossistema de suporte social necessário na caminhada até o diploma.