Plataforma busca reunir produções artísticas para conscientizar população sobre a Amazônia

Por: GIFE| Notícias| 04/11/2019

Criar um acervo para promover conhecimento sobre a Amazônia e a importância de sua preservação a partir da arte é o objetivo da AMAZÔNIA CHAMA. O projeto, também conhecido como Amazon Shouts, foi idealizado por Volnei Canônica e Roger Mello, criadores do Instituto de Leitura Quindim. 

Em agosto deste ano, a dupla tomou a iniciativa de convidar profissionais de diversas áreas da arte, do Brasil e do mundo, para contribuir com textos, ilustrações, dados de livros, fotografias, vídeos e trabalhos acadêmicos sobre a Amazônia. O intuito é disponibilizar esse material para organizações, instituições, escolas e bibliotecas, de forma a oferecer conhecimento para sensibilizar a população. 

Entre as nacionalidades que já figuram na plataforma estão nomes da África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, Equador, Portugal, Peru e Uruguai.  

“Não amamos e não valorizamos o que não conhecemos. A arte será fundamental neste momento para criarmos um valor simbólico para a nossa Amazônia, para as florestas do mundo e para a biodiversidade do planeta”, afirma Volnei. 

Roger ressalta a crença dos idealizadores no poder da arte como elemento de preservação e sensibilização de povos, principalmente por meio das crianças. “As narrativas verbal e visual vão ajudar a reunir esforços e apelos, em qualquer lugar do mundo, para preservar não só a Amazônia, mas todos os ecossistemas do planeta.” 

Como funciona? 

Autointitulada “plataforma colaborativa de mobilização nacional e internacional da classe artística em defesa da maior floresta tropical do planeta”, a AMAZÔNIA CHAMA pretende contar com o apoio de artistas para que a sociedade volte seu olhar à Amazônia com a criação de uma nova consciência de defesa da floresta. 

A partir dos materiais recebidos, será criado um acervo digital que, em seguida, passará por uma curadoria com o objetivo de disponibilizá-lo para uso público de escolas, bibliotecas e instituições. A ideia é que as organizações que fizerem uso do acervo e desenvolverem trabalhos a partir dele possam reportar essas ações à plataforma, de forma a criar uma corrente inspiracional.  


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