Retrospectiva redeGIFE 2024: as principais entrevistas do ano com atores e atrizes do terceiro setor
Por: GIFE| Notícias| 16/12/2024No último boletim redeGIFE de 2024, confira as entrevistas imperdíveis publicadas esse ano, abordando temas como perspectivas e desafios do campo do Investimento Social Privado, G20, taxação de fortunas e filantropia decolonial.
∠ Em 2024, a sociedade civil brasileira lidou com temas como às eleições municipais, luta socioambiental e combate às desigualdades
Foram muitos os compromissos do Brasil em 2024. O país presidiu o grupo das maiores economias do mundo, o G20; elegeu novos prefeitos e vereadores; e iniciou a preparação para receber a COP30 no próximo ano. São agendas que influenciam a atuação da sociedade civil organizada. Para entender quais focos de atuação deveriam predominar entre as OSCs brasileiras este ano, o GIFE conversou com José Antônio Moroni, integrante do colegiado de gestão do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).
∠ Para presidente do Conselho do GIFE, 2024 foi um ano de continuidade e não de inflexão nas agendas do Investimento Social Privado
Nos últimos anos, o Investimento Social Privado (ISP) tem promovido o debate e a definição de diversas agendas em comum. Para entender quais seriam as prioridades do setor neste ano, ouvimos Inês Mindlin Lafer, presidente do conselho de Governança do GIFE e diretora do Instituto Betty e Jacob Lafer.
∠ “As soluções para os problemas globais devem incluir as experiências das populações marginalizadas”, defendem lideranças do Favelas 20
Realizando trabalho histórico na busca pelo protagonismo das favelas e na inserção de suas demandas nas agendas das lideranças globais, o Favelas 20 (F20) buscou incidir no G20. Gabi Santos, diretora geral da ONG Voz das Comunidades, e Erley Bispo, diretor-presidente do Instituto Águas Resilientes, ambas lideranças do F20, falaram com o redeGIFE sobre as perspectivas da frente.
∠ “Taxação de grandes fortunas deveria ser um movimento global”, defende Inês Mindlin Lafer
A série Caminhos para Justiça Social, lançada pelo GIFE, trouxe debates sobre a taxação e a doação das grandes fortunas e os caminhos do investimento social privado rumo à mitigação das desigualdades sociais. Para dar início à série, convidamos Inês Mindlin Lafer, presidente do Conselho de Governança do GIFE.
∠ Desafios, avanços e perspectivas rumo a uma filantropia brasileira decolonial
Andrea Pineda fala sobre os traços hegemônicos coloniais que ainda ditam as regras na filantropia no Brasil e como isso tem impactado a relação doador/receptor. Através de um olhar otimista, ela também pontua os pequenos avanços que o setor tem trilhado a favor do comprometimento efetivo com a justiça social.
∠ “Estão sendo criadas mais fundações familiares, pode não ser muito ainda, mas é um sinal de maior responsabilização das elites”, afirma Neca Setubal
Na segunda entrevista da série Caminhos para Justiça Social, conversamos com a filantropa e acionista do Banco Itaú Neca Setúbal, sobre temas como a taxação de fortunas, Reforma Tributária, desigualdades de raça e gênero e aumento nas doações entre famílias ricas.
∠ “Precisamos ser um país que investe em uma cultura de doação”, afirma Rodrigo Pipponzi
A terceira entrevista da série sobre os caminhos do investimento social privado rumo à mitigação das desigualdades sociais, trouxe temas como transferência de riqueza intergeracional, desafios para fortalecer a cultura de doação no Brasil e filantropia familiar. O convidado foi Rodrigo Pipponzi, integrante da terceira geração da família fundadora da RaiaDrogasil e cofundador do Grupo MOL.
∠ Reforma Tributária é momento oportuno para alavancar o ISP, avaliou Cristiane Sultani
Nesta entrevista para a série Caminhos para Justiça Social, o GIFE abordou mais uma trajetória de fortalecimento da filantropia enquanto ferramenta de transformação. Neste diálogo, a advogada e filantropa, Cristiane Sultani, compartilhou sua visão sobre taxação das grandes fortunas, os impactos da Reforma Tributária para a filantropia e o papel dos fundos patrimoniais.