Segundo o Benchmarking em Investimento Social Corporativo, o volume alocado foi de R$ 4,026 bilhões. Questão climática e racial devem nortear este tipo de investimento nos próximos anos.

Empresas brasileiras alocaram o volume de R$ 4,026 bilhões no Investimento Social Corporativo (ISC) em 2022. É o que aponta a edição 2023 do Benchmarking em Investimento Social Corporativo (BISC), lançada em novembro do último ano. O levantamento é conduzido desde 2008 pela Comunitas, trazendo o cenário atual e tendências para o campo do investimento social das empresas.

O volume representa uma redução de 6,1% em comparação a 2021. Mas ainda segue acima dos patamares pré-pandemia. 

Outros destaques da edição são:

– Observou-se certa redução do grantmaking, mas sociedade civil segue sendo parceiro muito relevante para o ISC;

– Expressivo aumento em iniciativas voltadas ao apoio emergencial diante de desastres climáticos;

– Alinhamento à política pública é caminho para ganhos de escala, mas intervenção direta é necessária para retornos de curto prazo;

– Metodologias de baixo custo podem promover grandes avanços na agenda de Monitoramento e Avaliação no ISC;

Com base em metodologia internacional, o BISC é a primeira e única pesquisa do Brasil que identifica padrões e tendências do ISC junto às empresas parceiras com periodicidade anual. 

No evento de lançamento, foram exploradas as perspectivas para o campo social no Brasil. “O fortalecimento de coalizões e parcerias, assim como a questão climática e racial, devem nortear os ISC nos próximos anos”, explicou João Morais, coordenador do BISC.

Acesse os dados na íntegra aqui.