Plataforma quer ouvir dúvidas e angústias de professores durante a quarentena

Por: GIFE| Notícias| 11/05/2020

Segundo o monitoramento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) sobre a situação da educação ao redor do mundo, mais de 1,2 bilhões de estudantes foram afetados em 177 países pelo fechamento temporário de escolas como medida de contenção da disseminação da Covid-19. 

Frente à nova realidade, muitas iniciativas têm buscado contribuir. É o caso da plataforma Educovid- Educadores na Covid-19

Tratas-se de um site que, entre suas inúmeras funcionalidades, busca ouvir como professores e profissionais da educação estão se sentindo em meio à quarentena e à realização do ensino à distância e online e, a partir disso, promover discussões sobre o papel da educação e do educador. 

Formulários 

O formulário, que não conta com obrigatoriedade de identificação, dividiu as perguntas em temas: como você está vivendo esta situação emocionalmente, o que sua escola está fazendo e o que você pensa sobre o papel da educação. Os respondentes podem pular perguntas que não queiram responder. 

As questões giram em torno dos sentimentos desde o início da crise da Covid-19, se os profissionais têm feito algo que os faça se sentir melhor e ainda deixa aberto campos para indicações de boas práticas que estimulem o bem-estar, se foram impactados com cortes de salário, se estão em contato com alunos ou colegas de profissão, o que a proposta de retomada das aulas faz sentir, entre outros pontos. É possível participar de uma segunda onda da pesquisa, disponível neste link

Resultados

A ideia é que as respostas deem origem, semanalmente, a conteúdos e oportunidades de diálogo e reflexão sobre a educação no contexto atual. Até agora, já foram enviadas três newsletters aos educadores que se cadastraram e todas elas podem ser lidas na plataforma. 

A primeira, que considerou as primeiras respostas ao formulário, mostra que 60% dos respondentes sentia medo, insegurança e sensação de impotência e apenas 8% estava otimista ou alegre. Falar com a família foi a medida mais apontada como forma de manter o bem-estar. 

Além da divulgação dos resultados, o portal também conta com entrevistas com especialistas, indicação de atendimentos e terapias online, dicas de livros, publicações e mais conteúdos sobre práticas educacionais, escolas transformadoras, inovação na educação, entre outros materiais. 

Próximos passos 

A ideia é, em breve, lançar pesquisas voltadas a familiares e cuidadores e também a estudantes


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