“A branquitude é um lugar de privilégios materiais e simbólicos”. É com intuito de ilustrar essa afirmação que, desde 2022, o Observatório da Branquitude produz e dissemina conhecimento, de maneira contínua e sistemática, para popularizar o debate sobre branquitude e suas consequências para as desigualdades raciais. Trata-se da primeira organização da sociedade civil que tem centralidade temática na análise da identidade racial branca e suas estruturas de poder.

Os projetos do observatório se estruturam em três eixos: produção de conhecimento, articulação política e comunicação. As três publicações disponíveis hoje são: “Quem ameaça a democracia brasileira é a branquitude: uma leitura racializada da base eleitoral de Bolsonaro em 10 pontos”; “Quem são os anticotas no Brasil?”; e “Revisão sistemática de literatura sobre branquitude: uma análise de 2002 a 2022”. 

O observatório é apoiado pelo Instituto Ibirapitanga, e pretende examinar ainda as desigualdades no debate da tributação, macroeconomia e política, e compreender as desigualdades entre brancos e negros no acesso à Justiça. A plataforma conta também com uma biblioteca virtual com mais de 250 publicações entre artigos, dissertações, teses e materiais sobre branquitude produzidos no Brasil.