Futuros da Filantropia Negra

Uma homenagem a Martin Luther King e Nêgo Bispo

8 de Agosto, de 2024 Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador (BA)

Pelo quarto ano consecutivo, o GIFE traz ao Brasil o Mês da Filantropia Negra (Black Philanthropy Month), movimento iniciado nos EUA em 2011 cujo objetivo é iluminar a prática filantrópica de pessoas negras e a importância da equidade racial no investimento social. O encontro é realizado anualmente no mês de agosto e conta com edições em diversos países e regiões, como EUA, Canadá, África, Caribe e, desde 2021, Brasil.

O Mês da Filantropia Negra (BPM) tem se destacado por propor reflexões profundas sobre o papel das organizações negras e o potencial das práticas de doação e finanças comunitárias. Ao unir passado e presente com uma abordagem inspiradora, o BPM vislumbra a filantropia negra como uma prática como caminho para um futuro mais equitativo e justo.

A edição de 2024, que acontece pela primeira vez em Salvador (BA), está inspirada na interseção entre afrofuturismo, filantropia negra e as influências das ideias de Nêgo Bispo na construção de um futuro próspero para as organizações e comunidades negras.

As inscrições são gratuitas e limitadas para o presencial.
O evento terá transmissão ao vivo. Participe!

PROGRAMAÇÃO

9h às 9h30

“Tecendo Futuros” com Eliana Alves Cruz

9h30 às 11h30

Debate “Futuros da Filantropia Negra”
Mediação: Lua Batista (Fundo Agbara)

11h30 às 12h30

“Memórias e Resistência: A Irmandade da Boa Morte”
Mediação: Jonas Nogueira

14h às 18h

Workshop

“Filantropia negra enquanto prática ancestral: traduzindo princípios negros, indígenas e quilombolas em práticas institucionais”, com Mahin Consultoria

a partir das 18h

Uma noite em Salvador
Celebrando a Cultura Negra e Baiana

PALESTRANTES

ELIANA ALVES CRUZ

Carioca, escritora, roteirista e jornalista pós graduada em comunicação empresarial. Foi a ganhadora do Prêmio Jabuti 2022 na categoria Contos, pelo livro “A vestida”. Seu romance de estreia, “Água de barrela”, ganhou o Prêmio Oliveira Silveira de 2015, da Fundação Cultural Palmares/Ministério da Cultura, e foi menção honrosa do Prêmio Thomas Skidmore 2018, do Arquivo Nacional e da universidade americana Brown University. O segundo romance, “O crime do cais do Valongo”, foi escolhido como um dos melhores do ano de 2018 pelos críticos do jornal O Globo e foi semifinal do Prêmio Oceanos 2019. O romance “Solitária”, lançado pela Companhia das Letras em 2022, já está entre os mais vendidos da editora. Atualmente é apresentadora do Programa Trilha de Letras, da TV Brasil.

IRMANDADE DA BOA MORTE

A Irmandade da Boa Morte é formada apenas por mulheres negras e realiza, anualmente, há mais de 200 anos, a tradicional festa em louvor à Nossa Senhora da Boa Morte.

JOELMA FERREIRA

Urbanista, cofundadora e diretora Executiva do Instituto Rainha do Mar.

Lucas Campos

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal da Bahia (PPGH-UFBA). Professor da educação básica da Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC/BA) e docente do ensino superior do Centro Universitário Maria Milza (UNIMAM).

MANUELA THAMANI

Graduada em Administração de Empresas pela FEA-USP, mestra em comunicação pela ECA-USP. Sua trajetória profissional multifacetada, trafega pelas áreas de comunicação e operações, com repertório em consultoria e tecnologia, veículos e filantropia. Atualmente é co-diretora executiva do Observatório da Branquitude.

MORENA MARIAH

Morena Mariah é mãe, comunicadora, escritora e apresentadora do podcast Afrofuturo. Graduada em Estudos de Mídia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) com extensão em Negócios Sociais e de Impacto pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

SÔNIA DIAS RIBEIRO

Mulher, preta, periférica e mãe de Kauame. É pedagoga e especialista em Educação Infantil pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e em Psicopedagogia pela Universidade Afonso Cláudio, em Vitória do Espírito Santo. Milita no movimento negro e na Rede CAMMPI, buscando desenvolver de maneira igualitária crianças, adolescentes, mulheres e homens, especialmente os da Península de Itapagipe.

VALDECIR NASCIMENTO

Historiadora pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e mestra em Educação e Contemporaneidade pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Fundadora do Instituto Odara, compõe a Secretaria Executiva do Fórum Permanente Pela Igualdade Racial (FOPIR); é Coordenadora do Brasil na Red. de Mujeres Afrolatinoamericanas, Afrocaribeñas y de laDiáspora. Filha de Oxóssi com Xangô, acredita no sonho de liberdade e autonomia para a população negra e para as mulheres negras.

MEDIADORES

LUA BATISTA

Atualmente está como gerente de pesquisa no Fundo Agbara. Cientista Social e antropóloga de formação, consultora e articuladora cultural e gestora de projetos sociais e produções culturais, professora, pesquisadora, mulher negra e membro dos coletivos negros Marlene Cunha de estudantes de pós-graduação do Museu Nacional – UFRJ e Negritudo-SP. Faz parte da segunda turma de pesquisadores do programa Saberes da Rede Comuá e foi pesquisadora visitante pelo ALARI na universidade de Harvard em 2023.

Jonas Nogueira

Mestre em Comunicação e Práticas de Consumo pela ESPM-SP. Bacharel em Comunicação com Habilitação em Produção Cultural pela UFBA. Integrante do grupo de pesquisa Comunicação Consumo e Arte (PPGCOM ESPM-SP), desenvolvendo pesquisas sobre o Investimento Social Privado com foco na Cultura. Atualmente é coordenador de Sustentabilidade na Fundação Norberto Odebrecht, responsável pelo planejamento, monitoramento e avaliação de projetos e programas socioambientais

Apresentação

Thais Nascimento

Coordenadora de Programas do GIFE.

Ei, você: aliada/ aliado / aliade antirracista!

No Mês da Filantropia Negra convidamos especialmente aliadas/os/es brancas/os/es da luta antirracista a participar das atividades, onde discutiremos a questão racial a partir das perspectivas das organizações negras.

Enfrentar o racismo não é uma questão exclusiva das pessoas negras, é uma responsabilidade compartilhada por todas as pessoas.

PARA LER, OUVIR E ASSISTIR!

HOTÉIS

Bahia do Sol

Sol Victoria Marina

Wish Hotel da Bahia

ONDE ALMOÇAR

Cuco Bistrô

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Super charmoso, o Cuco Bistrô é um local para comer bem pratos da culinária nordestina. Carnes nobres, massas frescas, frutos do mar e bebidas de sabores exóticos fazem parte do cardápio. O espaço do restaurante, belíssimo e confortável, é só mais um detalhe positivo!

Largo do Cruzeiro de São Francisco, 4 – Pelourinho

Restaurante Odoyá

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O restaurante Odoyá, localizado no Largo de São Francisco, é parada obrigatória para quem passeia pelo Centro Histórico. A moqueca individual pode, tranquilamente, servir duas

pessoas. Tem um amplo e agradável ambiente, no qual os clientes têm visão interna para a cozinha e podem ver os chefs elaborando os pratos que serão servidos.

Largo do Cruzeiro de São Francisco, 1 – Pelourinho

Mariposa

Com ambientes aconchegantes, espaços instagramáveis e uma arquitetura moderna que conserva a identidade dos prédios do centro histórico, propõe-se a oferecer aos visitantes momentos únicos, alinhando gastronomia, moda, arte e música em um só lugar.

Comida Brasileira, Contemporânea, Gastronomia de fusão, japonesa e saudável.

Largo Terreiro de Jesus, 17 – Pelourinho

Restaurante Ó, paí Ó

O restaurante Ó Paí, Ó fica localizado no Terreiro de Jesus. Quem está à frente é o ator Érico Brás, o que, por si só, já dá a chancela da fusão entre cultura e gastronomia. A descrição do perfil do estabelecimento no Instagram diz: “Essa culinária é coisa de cinema”.

O restaurante apresenta variadas interpretações de comidas tradicionais, todas muito influenciadas pela cultura africana. Boa parte do cardápio foi criada pelo Érico Brás em parceria com o chef Mário Percontini. Entre os pratos do cardápio, estão: sarapatel, feijoada, cozido e xinxim de galinha.

Largo Terreiro de Jesus, 4 – Pelourinho

Restaurante Senac

Não há quem coma neste restaurante e não faça uma avaliação positiva! O restaurante do Senac serve um dos melhores buffets diários da capital, em um ambiente simples, mas delicioso! Aqui você encontrará dezenas de pratos típicos, salgados e doces, e comerá dentro de um casarão colonial.

Largo do Cruzeiro de São Francisco, 13 – Pelourinho