Grupo RBS e Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho lançam prêmio para reconhecer professores gaúchos que incentivam a leitura

Por: GIFE| Editais| 24/08/2018

Com a crença de que “quem ensina a entender as palavras, ensina a entender o mundo”, o Grupo RBS e a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho (FMSS), com o apoio do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC), lançam a sexta edição do Prêmio RBS de Educação – Para Entender o Mundo.

Criada em 2013, a chamada de projetos tem como objetivo valorizar o trabalho de educadores do Rio Grande do Sul. Caroline Torma, gerente executiva de comunicação do Grupo RBS e da FMSS, destaca que essa meta tem relação direta com o propósito do Grupo RBS de conectar gaúchos e contribuir para uma vida melhor a partir do jornalismo e entretenimento. “Nesse contexto, acreditamos que a educação, como conceito amplo de desenvolvimento do indivíduo, é fundamental. Por isso, decidimos valorizar os protagonistas desse processo e as iniciativas que incentivam a leitura, uma prática que está no cerne desse conceito”, explica.

Em sua sexta edição, o objetivo do prêmio é valorizar o trabalho de educadores, tanto da rede pública quanto da rede privada do Rio Grande do Sul, que desenvolvam atividades regulares de mediação de leitura com seus alunos. Podem participar docentes da Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA) de qualquer área do conhecimento. Bibliotecários, técnicos administrativos, gestores e demais profissionais envolvidos na área também podem inscrever projetos.  

Investimento na educação

Caroline defende que esse reconhecimento do trabalho dos educadores é um caminho para incentivá-los a continuar suas ações e desenvolver outras, além de inspirar colegas de profissão a criar suas próprias iniciativas. “Nós acreditamos que o reconhecimento por parte do prêmio incentivará outras escolas, professores e alunos a criar práticas semelhantes, desenvolvendo o hábito da leitura e contribuindo para a evolução da sociedade.”

O fato de o prêmio incentivar professores já mobilizados e também novos profissionais cria uma onda de boas iniciativas pedagógicas que têm um impacto na educação brasileira. “Já tivemos projetos premiados que ajudaram escolas a aumentar sua nota no IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] e fazem parte dos projetos pedagógicos para alfabetização e cumprimento do PNE [Plano Nacional de Educação]. Nosso papel é ser apoio para que essas ações se multipliquem e se fortaleçam e assim alavanquem os indicadores”, ressalta Amaralina Xavier, coordenadora geral do prêmio.

Caroline, por sua vez, destaca que o intuito do Grupo RBS e da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho é entender as demandas sociais atuais e fazer ajustes para que sua prática esteja sempre alinhada a isso. “Estamos trabalhando intensamente para que nossa empresa esteja sempre atualizada, contemporânea, acompanhando o espírito do nosso tempo, sem perder de vista a nossa essência. No que diz respeito ao prêmio, a lógica é a mesma. Estamos vivendo uma transformação social e sabemos o quanto a comunicação tem um papel fundamental nesse processo. Queremos ser agentes e incentivadores da mudança.”

Avaliação de projetos

O processo de avaliação dos projetos será dividido em duas partes. A primeira é composta por duas análises. Na análise da ficha técnica, a equipe considerará alguns critérios como inteligibilidade, contexto de trabalho, profundidade, multiletramento, organização e pertinência da ação.

Já na análise do relato em vídeo, cada atividade será avaliada de acordo com sua adequação aos pontos declarados na ficha técnica, envolvimento dos estudantes e demais educadores, linguagem, plataformas utilizadas no projeto e resultados obtidos.

Os vinte inscritos com a melhor pontuação nas categorias “Educador de Escola Pública” e “Educador de Escola Privada” serão classificados para a próxima etapa, na qual um comitê definirá dez finalistas de cada categoria, além de elencar o primeiro, segundo e terceiro lugar.

Apesar de a decisão do comitê ser soberana, os dez finalistas terão seus trabalhos disponibilizados no site do prêmio para receber o voto do público. O projeto melhor avaliado receberá um reconhecimento como vencedor do júri popular. Além disso, trabalhos que tratam especificamente sobre meio ambiente, cidadania, gênero, raça e inclusão ou acessibilidade poderão receber menções honrosas.

Os sete finalistas na categoria “Educador de Escola Pública”, os sete na categoria “Educador de Escola Privada” e os projetos com menções honrosas receberão R$ 1 mil. Já os vencedores de cada categoria receberão R$ 5 mil (primeiro colocado), R$ 3 mil (segundo colocado) e R$ 2 mil (terceiro colocado). A cerimônia de premiação está prevista para novembro.

Inscrições

Os interessados em participar da premiação devem preencher a ficha de inscrição disponível no site até 12 de setembro. Juntamente com o documento preenchido, é necessário o envio de um vídeo postado no YouTube em modo público, com duração de três a cinco minutos, explicando o projeto. Todas as informações sobre o prêmio estão no regulamento disponível no site.

Eventuais dúvidas podem ser encaminhadas até 12 de setembro para o e-mail [email protected].


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