Garantir a acessibilidade nas ruas e pontos de ônibus é principal medida para melhorar qualidade de vida de pessoas com deficiência em São Paulo, aponta pesquisa

Por: GIFE| Notícias| 20/01/2020

Garantir a acessibilidade de calçadas, semáforos, paradas, pontos e terminais de ônibus segue como a principal medida apontada para melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência (PcD) em São Paulo. Os dados são da pesquisa Viver em São Paulo: Pessoa com Deficiência, que buscou entender o que a população do município pensa sobre a qualidade de vida de PcD na cidade. 

Realizado em agosto de 2019 com 800 moradores de 16 anos ou mais, estudo aponta que cerca de dois em cada dez entrevistados têm convivência com PCD, seja o próprio entrevistado (6%), alguém de casa (7%) ou do convívio (9%), sendo que as declarações se acentuam na região oeste e central. 

Quando o assunto é percepção da presença de pessoas com deficiência no transporte público, aumentou de 25 (em 2018) para 36% aqueles que percebem sempre, 32% os que percebem às vezes, 17% raramente e 7% que não prestam atenção no assunto, sendo que o olhar é mais evidenciado entre a população residente na região norte. 

Os entrevistados apontaram hospitais e postos de saúde como os locais que mais possibilitam o convívio com PcD (28%), seguido de shoppings, local onde mora, trabalho, praças e parques. Em sexto lugar estão as igrejas, templos e cultos. Juntamente com estações de trem e metrô (39%), as instituições religiosas foram os locais melhor avaliados quando o assunto é acessibilidade (42%). Os piores avaliados são praças e parques (24%) e ruas e calçadas (10%). 

O levantamento possibilita cruzamentos de informações como: apesar de estações de trem e metrô possuírem boa avaliação no quesito acessibilidade, o transporte (34%) e espaço público (31%) – ruas, shoppings, praças e parques – são os locais apontados como onde mais sofre-se ou presencia-se preconceito contra pessoas com deficiência. 

Os hospitais e postos de saúde, locais apontados como os que mais possibilitam algum tipo de contato com PcD, aparecem na terceira posição quando o assunto é viver ou presenciar preconceito, com 25% das respostas.

A tabulação completa dos dados da pesquisa pode ser conferida aqui, enquanto a apresentação está disponível neste link


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