Redes Temáticas promovem atividades e compartilham práticas na 10ª edição do Congresso GIFE
Por: GIFE| Notícias| 09/04/2018
As Redes Temáticas – espaços de diálogo e ação que reúnem periodicamente ao longo do ano associados e parceiros em várias frentes – contou com uma série de atividades durante a realização do Congresso GIFE 2018, que chegou à sua 10ª edição. Muitas das RT marcaram presença na programação aberta do evento para desenvolver rodas de conversa que pudessem dialogar com o público para levar os debates para um número cada vez maior de pessoas. As discussões foram pautas pela temática central do Congresso – “Brasil, democracia e desenvolvimento sustentável”.
Confira como foram os debates de cada uma delas:
Rede Temática de Leitura e Escrita de Qualidade para Todos (LEQT)
A Rede Temática de Leitura e Escrita de Qualidade para Todos propôs uma atividade convidando os presentes a discutir: “É possível um Brasil democrático e sustentável sem leitura de qualidade para todos?”.
A gestora de programas e projetos sociais na Fundação Itaú Social, Diane Melo, deu início à conversa explicando que a LEQT surgiu em 2012 a partir de uma vontade de organizações que trabalhavam na área da cultura escrita (seja com livro, leitura ou bibliotecas), de compartilhar, ampliar e amadurecer o repertório sobre esses três temas a partir de uma agenda comum.
Com o passar do tempo e a realização de reuniões e encontros, a ideia da rede cresceu, assim como a vontade de realizar uma ação concreta com o objetivo de fomentar a leitura e escrita de qualidade no país, além de aumentar o impacto de investimentos sociais nesse campo.
Hoje, a rede conta com duas frentes de atuação: a elaboração de indicadores de qualidade em projetos de promoção de leitura e o fortalecimento de políticas públicas de promoção de leitura, com ações intersetoriais em territórios. Para levar o conhecimento para a prática, a RT escolheu o município de Nova Iguaçu (RJ), o primeiro com um plano de leitura aprovado (Plano Municipal do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas (PMLLLB), aprovado em 2014).
Sandra Medrano, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa CEDAC, ressaltou ao público os diversos cuidados que devem ser tomados na condução de iniciativas deste campo, como a formação de professores, em relação à garantia da leitura para crianças nos espaços escolares.
A coordenadora exemplificou que, muitas vezes, os educadores têm o costume de realizar rodas onde leem livros simples, com troca e substituição das palavras, o que acaba por ‘tirar a beleza’ da linguagem escrita. “Essa concepção que os professores têm sobre as crianças e sobre leitura não vai ajudar a romper a desigualdade de acesso, muito menos a formação leitora”.
Para uma boa mediação e incentivo da formação de leitores desde cedo, ela destaca três tópicos principais: a organização de um espaço para os livros (não precisa ser necessariamente uma biblioteca, desde que o material não fique trancado em uma sala ou em caixas); boa quantidade e qualidade dessas obras que serão fornecidas às crianças; e, por fim, uma boa condução da leitura.
Sandra defendeu que proporcionar experiências leitoras significativas desde cedo depende de inúmeros pontos, desde a escolha do acervo, com livros que respeitem a inteligência da criança, apresentem diversidade de gêneros discursivos e temas, deem espaço a diferentes interpretações, estimulem a interação com a história, até a mediação, com educadores que devem indicar caminhos para a reflexão, sugerir conexões e ganchos e ajudar a construir sentidos.
O coordenador de cultura da Fundação Tide Setubal, Marcio Black, destacou também que, apesar da necessidade de fomentar a produção literária e a leitura na primeira infância, é importante não desconsiderar a produção que já acontece nos territórios espalhados por São Paulo, por exemplo. Depois de apresentar dados que atestam a quantidade de equipamentos culturais disponíveis para a população em diferentes regiões da cidade, o cientista político destacou que existe uma ‘blindagem’ em volta do centro e da zona oeste paulistana, separando o resto da cidade.
“Temos que fomentar a leitura na primeira infância, mas não podemos perder de vista que já existem produções dentro dos territórios que conversam com o mundo e o ambiente onde essas crianças existem. Nos últimos dez anos, houve um grande crescimento de saraus, por exemplo. Já tem uma cadeia produtiva acontecendo, mas nós não estamos abrindo as portas para que escritores e leitores da quebrada acessem outros espaços”, defendeu.
Por fim, o chefe da Biblioteca Municipal Professor Cial Brito, de Nova Iguaçu, Marcos Pastana, destacou que, para atrair crianças e jovens que vivem no mundo digital para frequentarem e buscarem conhecimento em bibliotecas, é necessária a criação de espaços atrativos, com profissionais capacitados e acervos atuais.
A mesa foi encerrada com um convite para que os interessados engajem-se na causa da LEQT, assim como uma apresentação da Carta de Princípios da Rede, de forma cantada, pelo cortejo literário “Escritureiros”, da Biblioteca Comunitária “Caminhos da Leitura”, de Parelheiros, em São Paulo.
Rede Temática de Cultura
Também no primeiro dia de atividades no Congresso, a Rede Temática de Cultura organizou uma mesa com a presença da doutora em urbanismo e autora do livro Cidades Criativas, Ana Carla Fonseca; do advogado e ex-secretário nacional de economia da cultura do Ministério da Cultura, Cláudio Lins de Vasconcelos; do produtor cultural Francisco Alemberg de Souza Lima; e do diretor superintendente do Itaú Cultural e coordenador da RT, Eduardo Saron.
Como mediador, Eduardo deu início à discussão ao defender que apesar do Brasil ser um país que não dá valor à cultura, visto que, entre outros fatores, o orçamento do Ministério da Cultura é um dos mais baixos da União, a educação, arte e cultura têm o poder de desenvolver, transformar e reafirmar a democracia. Segundo o coordenador da RT, é preciso incentivar debates sobre o valor desses instrumentos, inclusive com quem não é do meio artístico.
Já Ana Carla defendeu que, juntamente com inovações e conexões, a cultura é um dos pilares de sustentação de uma cidade criativa. Em inovação, a doutora em urbanismo citou o exemplo da arquitetura, com estruturas que se modificam de acordo com o movimento do sol. Em conexões, por sua vez, estão as relações das pessoas com os espaços da cidade. Por fim, Ana Carla destacou a cultura como o movimento de entender e reconhecer o espaço e o lugar do outro. Para a especialista, é preciso perceber que cada vez mais pessoas estão considerando a diversidade cultural na hora, por exemplo, de escolher um emprego em determinado lugar.
Dando sequência ao debate, Cláudio Lins dividiu com o público um acrônimo que criou para descrever a cultura: “Vihmares” significa: V de Vocação para designar a vocação natural do Brasil para a cultura, uma vez que é um país diverso e criativo; I para Capital Intelectual; H de Capital Humano, pois uma máquina, por mais inteligente que seja, nunca será capaz de ter sentimentos e, portanto, de produzir arte e cultura, que dependem da mensagem que carregam; MA para Meio Ambiente, indicando que o setor cultural não gera grandes externalidades negativas, como poluição; R de Resiliência, indicando que, mesmo em tempos de crise, o setor cultural tem boas produções e, por fim, S de Soberania Cultural.
Como exemplo de uma atuação na prática em que estas questões se colocam, foi apresentada a experiência da Fundação Casa Grande, em Nova Olinda, no interior do Ceará, criada em 1992. Trata-se de uma casa histórica restaurada que funciona como um centro cultural, tocado por crianças. Além de contar com o Memorial do Homem Kariri, a Fundação também desenvolve atividades com uma rádio comunitária, um estúdio de vídeo, de gravação e de design, além de acervos com clássicos do cinema e HQs.
Francisco Alemberg, inclusive, lembrou os muitos museus construídos em Nova Olinda. Além disso, o turismo por esses acervos culturais faz girar a economia local, uma vez que se criou também um sistema de hospedagem familiar: turistas que visitam a Fundação aprendem sobre a história local com as crianças quando estão na Casa Grande e se hospedam na casa de suas famílias.
Rede Temática de Garantia de Direitos das Crianças e Adolescentes
Organizada pela Rede Temática de Garantia de Direitos das Crianças e Adolescentes, a mesa “Direitos da Criança e do Adolescente”, a atividade reuniu especialistas no tema com diferentes atuações a fim de discutir a contribuição do investidor social para a erradicação da violência contra essa faixa etária.
Pedro Hartung, advogado do Instituto Alana, apresentou o trabalho da entidade junto à Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes, que reúne entidades que pautam a agenda com o objetivo de pressionar o Estado brasileiro a aderir à Global Partnership to End Violence Against Children (Parceria Global pelo Fim da Violência Contra Crianças e Adolescentes).
Liderada pela Organização das Nações Unidas (ONU), a iniciativa reúne diferentes atores e organismos internacionais com foco na agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial os Objetivos 5 e 16 e as Metas 5.2, 16.1 e 16.2, que dizem respeito à equidade de gênero e enfrentamento da violência contra crianças. Neste sentido, o objetivo das Nações Unidas é fomentar parcerias com os países a fim de apoiar estas nações no desenvolvimento de metodologias e planos nacionais pelo fim da violência contra crianças e adolescentes.
“Observamos que o Brasil não tinha se engajado ainda nessa parceria global que prevê recursos para o desenvolvimento de projetos dos países parceiros”, contou Pedro. Ele afirmou que a Coalizão está realizando este trabalho de incidência junto ao governo brasileiro a partir da construção de uma base comum de entendimento sobre a violência contra crianças e adolescentes no país. “Um esforço interessante e proveitoso que resultou numa carta de intenções que contém também uma série de informações e um raio-x da violência em diferentes setores. Cada entidade traz sua bagagem, o que é muito importante para que possamos construir um olhar integral sobre os direitos de crianças e adolescentes no Brasil.”
Entre os aspectos da violência classificados pelo padrão internacional, Pedro destacou a letalidade infantojuvenil e chamou atenção para uma crítica da Coalizão Brasileira à Parceria Global. “Eles não têm o recorte étnico racial e a gente sabe que a letalidade tem raça e gênero. Temos resquícios da formação cultural como política nacional e isso impacta severamente os jovens negros da periferia. Precisamos incidir para convencer de que estratégias de enfrentamento do racismo impactam diretamente no enfrentamento da violência. O mesmo sobre a questão de gênero. A violência contra crianças e adolescentes está intrinsecamente ligada à desigualdade de gênero, ao machismo estrutural.”
Verônica Alves da Silva, representante do Centro de Educação Popular Comunidade Viva – COMVIVA no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Caruaru, município de Pernambuco, somou à atividade sua experiência como representante de uma entidade da sociedade civil que atua na execução das políticas de mitigação em um município brasileiro que recebe programas dessa natureza.
Ela destacou a importância do diagnóstico municipal realizado desde 2010 pelos 14 conselheiros, que representam 120 mil crianças e adolescentes do município. “Quando o conselheiro vê a política pública por dentro do seu território, quando vivencia in loco nas comunidades, é diferente de ler um relatório técnico. Nossa experiência vem surtindo efeito porque vem da base. Todos os conselheiros têm que ter essa oportunidade. O Conselho Tutelar também precisa fazer parte desta coalizão”, defendeu.
Verônica enfatizou ainda a necessidade de escuta do público-alvo da política pública, ou seja, crianças e adolescentes, e também mencionou a importância de legitimação dos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente. “Enquanto os gestores municipais, suas secretarias e os próprios conselhos não tiverem noção de que existe um órgão que formula e delibera a política pública, nós estaremos sempre trabalhando de governo em governo. Precisamos deliberar política pública e não política partidária dentro dos conselhos.”
Um aspecto foi amplamente reforçado por todos os debatedores e também por pessoas na plenária do evento foi a necessidade de qualificação dos dados. “Somos mais de 40 organizações independentes e mais de dez redes e fóruns que agregam outras organizações. Uma das potencialidades para esta mesa é a sugestão de formar coalizões e redes da sociedade civil para busca de investimento. Não há mais possibilidade de individualmente conseguir grandes investimentos para projetos de urgência. E como fazemos isso se não temos dados integrados? Como vamos integrar as informações dos diferentes serviços para saber o real cenário?”, questionou Eva Dengler, gerente de programas da Childhood Brasil.
Para o advogado do Instituto Alana, não faltam dados no Brasil, mas sim qualidade e sistematização. De acordo com o especialista, os ministérios produzem informações, mas estas não conversam entre si em termos de metodologias e terminologias. A Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência Contra Crianças e Adolescentes tem buscado isso em conversa com os ministérios, mas é um trabalho árduo. “O IBGE, por exemplo, abriu uma consulta pública com relação ao censo. Não existe um corte no IBGE de 0 a 12 e de 12 a 18 anos. Como pode haver uma política pública como o ECA e não haver este dado?”, enfatizou Pedro.
Beatriz Miranda, assessora do Instituto Sou da Paz, por sua vez, lamentou a inexistência de um diagnóstico anterior ao sistema de justiça. “O investimento internacional chega com tangibilidade de dados e é muito triste que a criança e o adolescente passe a existir somente quando chega à justiça preventiva ou juvenil. É muito importante investir neste diagnóstico prévio.”
Rede Temática de Gestão Institucional
Qual o papel de gestão de pessoas para a potencialização do investimento social privado (ISP)? Essa foi a pergunta que norteou as atividades da Rede Temática de Gestão Institucional durante o Congresso. Marisa Ohashi, gerente de Planejamento e Operações do GIFE, abriu o debate destacando que o contexto atual tem exigido dos investidores sociais uma busca cada vez maior por soluções inovadoras, novas abordagens e atuação potencializada e que, portanto, ter uma equipe qualificada e criativa passa a ser estratégica na construção desse país que queremos.
“Se antes apenas o amor à causa era suficiente, hoje a realidade é bastante diferente. Com o amadurecimento do setor, novas práticas de gestão de pessoas começaram a ser desenvolvidas. O próprio Censo GIFE mostrou isso. Houve um grande salto da prática de remuneração variável, por exemplo, passando de 43 para 56% dos respondentes que passaram a utilizá-la entre a realização das duas últimas edições da pesquisa”, ressaltou.
Para contextualizar de que forma os investidores sociais têm lidado com essa questão, foram apresentados três cases de participantes da Rede Temática.
Na Fundação Lemann, por exemplo, esse tema ganhou ainda mais relevância diante de uma nova realidade enfrentada na organização: a chegada, há cerca de quase dois anos, de muitos novos funcionários – hoje são 60 pessoas –, sendo a maioria em início de carreira. Na ocasião, a pesquisa de clima mostrou a demanda da equipe por mais formação e novas práticas de avaliação e reconhecimento.
As demandas foram discutidas também em grupos focais e percebeu-se que uma importante alavanca seria a atuação dos gestores para preparar suas equipes. Sendo assim, a Fundação criou um programa de formação de diretores e gerentes, e também contratou um coaching externo para que, junto com estes líderes, pudessem criar uma plano de ação. Foram criadas também rotinas de reuniões mensais de feedback, gerando um alinhamento geral entre gestores e equipes.
Segundo Anna Laura Schmidt, gerente de Projetos da Fundação, o resultado já foi perceptível na nova pesquisa de clima, em que o item referente à oportunidade de crescimento, por exemplo, teve uma melhoria considerável, assim como o aspecto de feedback. “Já conseguimos identificar o quanto o desenvolvimento das pessoas tem refletido no desenvolvimento e impactos do seu próprio trabalho”, comentou.
Já na Fundação Telefônica Vivo, o movimento foi de aproximação cada vez maior com as práticas desenvolvidas pela empresa, a fim de atrair e reter talentos. A Fundação buscou inicialmente entender melhor a origem de seus colaboradores – dos 43 funcionários atuais, 38% vieram do próprio Grupo Telefônica, 42% de outras organizações de terceiro setor, e 20% de mercado – um perfil que, segundo Odair Barros, gerente de Estratégia e Gestão da Fundação, é muito diferente do início da atuação da organização, há 20 anos, em que 100% dos profissionais eram do próprio terceiro setor.
Diante deste novo perfil, a Fundação atuou sobre três aspectos que considerou fundamental para reter os profissionais: 1. Definição clara do seu propósito, identificando o que gera de valor; 2. Relevância da atuação e visibilidade às ações que realiza, para que as pessoas compreendam o que a organização faz e queiram se engajar; e 3. Remuneração adequada.
Neste último item, a Fundação decidiu então fazer um alinhamento do modelo de remuneração que já era aplicado na empresa. Para isso, buscou apoio de advogados especialistas no tema para verificar a possibilidade de criar, por exemplo, um Programa de Participação e Resultados. Com a indicação de que era viável, mesmo sendo uma OSCIP, a Fundação adequou a prática à sua realidade e formalizou as decisões junto ao sindicato em acordo coletivo.
Assim, os indicadores e métricas atrelados à Participação e Resultados dizem respeito ao desempenho social e não econômico da Fundação. Hoje, os indicadores utilizados são: atuação direta; efetividade operacional; voluntariado; e engajamento em redes sociais. “Temos implementado esse modelo com bastante sucesso”, ressaltou o gerente.
O terceiro e último case a ser apresentado foi o da Fundação Espaço Eco, instituição criada e mantida pela Basf, que também buscou alinhar suas práticas às políticas de recursos humanos da empresa. Assim, um dos programas que os funcionários da Fundação podem se envolver é o Programa Equilibri, que busca estabelecer práticas para um equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Os profissionais têm a possibilidade de optar por algumas oportunidades oferecidas que atendem melhor suas necessidades. Entre a modalidades estão o ‘flex day’, o ‘short day’, o ‘home office’ e licença não remunerada. A iniciativa existe há quase três anos e, nas últimas pesquisas internas, obteve bons retornos: 93% apontaram que o programa influencia a cultura e o clima da empresa positivamente; 83% disse que a iniciativa contribui para o seu desempenho; e 81% acredita que o programa aumenta o seu engajamento. Agora, o programa está sendo revisto e duas novas modalidades serão inseridas.
“O que percebemos, de maneira geral, que mais do que criar uma iniciativa como esta, é preciso o engajamento das lideranças. Só assim um programa tem a possibilidade de dar certo”, enfatizou Juliana Silva, gerente de Sustentabilidade Aplicada da Fundação.
Após a apresentação dos cases, os presentes foram divididos em grupos para compartilhar novas experiências e trocar conhecimentos sobre suas práticas em três aspectos: atração, retenção e desenvolvimento de pessoas. Em seguida, todos compartilharam os principais aprendizados das conversas.
Entre as questões debatidas estiveram temas como: a importância de se estruturar um processo de gestão de talentos; o quanto a cultura da empresa e o papel da liderança são essenciais para a implementação e continuidade destes novos processos; os diversos desafios vivenciados pelas organizações diante da diversidade da sua equipe; o quanto é preciso mudar procedimentos para que os recursos dos projetos também possam ser direcionados ao desenvolvimento das equipes; a importância de alinhamento de expectativas dos profissionais em relação ao aprendizado e à carreira, dentro outros aspectos.
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