“Eu diria que o resultado é positivo, visto que o volume mobilizado não retornou à média de 2015-2019, é acima”, afirma Gustavo Bernardino, gerente de programas do GIFE.
Ainda assim, o principal fator apontado pelo Censo para a queda do montante de 2022 em relação a 2020 são os investimentos das empresas. Em 2020, foram R$ 2,3 bilhões aportados por esse grupo, em 2022 foram R$ 985 milhões. “Esse recuo era esperado, visto que foi o perfil de investidor social que mais tinha condições para canalizar recursos à contenção da pandemia, mas que superado esse cenário, naturalmente regrediria”, acrescenta o gerente de programas.
Para Raoni Biasucci, coordenador de projetos da ponteAponte, existe ainda outro elemento positivo: os dados de projeção de investimento para 2023, que sugerem aumento no volume de recursos, estimados em R$ 5,6 bilhões.